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Defensa y Justicia x Argentinos; saiba onde assistir e detalhes das escalações para hoje
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Na noite desta quinta-feira, 7 de novembro de 2024, Defensa y Justicia e Argentinos Juniors entram em campo no Estádio Norberto Tito Tomaghello, em Florencio Varela, pela 21ª rodada da Liga Profissional Argentina. Com início marcado para às 18h45 (horário de Brasília), o confronto marca uma oportunidade crucial para ambas as equipes, que buscam se reposicionar na tabela do campeonato. Neste guia, confira todos os detalhes do jogo, incluindo as escalações prováveis, onde assistir e o retrospecto das equipes no campeonato.
Onde assistir Defensa y Justicia x Argentinos Juniors
Os torcedores poderão acompanhar o jogo ao vivo pelos canais ESPN e pela plataforma de streaming Disney+. A partida será transmitida a partir das 18h45 (horário de Brasília), proporcionando aos fãs a chance de assistir ao vivo ao confronto entre Defensa y Justicia e Argentinos Juniors, que promete ser acirrado nesta reta final da competição.
Detalhes do Campeonato e Local da Partida
Este jogo faz parte da Liga Profissional Argentina, uma das principais competições do futebol sul-americano, que reúne as melhores equipes do país em uma disputa acirrada por posições na tabela. A partida será realizada no Estádio Norberto Tito Tomaghello, em Florencio Varela, casa do Defensa y Justicia. O estádio, com capacidade para aproximadamente 20 mil espectadores, promete receber um público fervoroso, especialmente dos torcedores locais, ansiosos para apoiar o time em busca de uma vitória decisiva.
Contexto da Temporada: As Posições na Tabela e Desempenho das Equipes
O Defensa y Justicia tem enfrentado uma temporada desafiadora, ocupando atualmente a 27ª posição na tabela da Liga Profissional Argentina. Em 17 jogos disputados, o time conquistou 15 pontos, com um retrospecto de 3 vitórias, 6 empates e 8 derrotas. No quesito ofensivo, a equipe marcou 16 gols, mas teve sua defesa vazada 28 vezes, resultando em um saldo negativo de 12 gols. Os últimos cinco jogos mostram uma equipe em busca de estabilidade, com uma vitória, dois empates e duas derrotas.
Por sua vez, o Argentinos Juniors está na 21ª colocação, com 19 pontos acumulados. Em 17 partidas, o time somou 5 vitórias, 4 empates e 8 derrotas. Embora o ataque do Argentinos Juniors tenha conseguido marcar 17 gols, a defesa permitiu 23 gols, resultando em um saldo negativo de 6 gols. Nos últimos cinco confrontos, o desempenho do Argentinos Juniors tem sido irregular, com duas vitórias, um empate e duas derrotas.
Histórico de Confrontos Recentes
O histórico entre Defensa y Justicia e Argentinos Juniors é marcado por equilíbrio, com vitórias alternadas e confrontos acirrados. Abaixo, os últimos cinco confrontos entre as equipes:
- 20 de abril de 2024: Argentinos Juniors 1 x 1 Defensa y Justicia
- 23 de junho de 2023: Argentinos Juniors 3 x 1 Defensa y Justicia
- 15 de setembro de 2022: Defensa y Justicia 2 x 1 Argentinos Juniors
- 6 de julho de 2022: Argentinos Juniors 0 x 1 Defensa y Justicia
- 14 de março de 2022: Argentinos Juniors 0 x 1 Defensa y Justicia
Esse retrospecto revela a competitividade entre as duas equipes, com partidas decididas por detalhes e equilíbrio no placar.
Escalações Prováveis para a Partida
Abaixo estão as escalações prováveis para Defensa y Justicia e Argentinos Juniors, considerando o histórico de desempenho e as opções táticas de ambos os técnicos.
Defensa y Justicia (Técnico: Julio Vaccari):
- Goleiro: Ezequiel Unsain
- Defensores: Hugo Silva, Nicolás Tripichio, Tomás Cardona, Alexis Soto
- Meio-campistas: Kevin Gutiérrez, Gabriel Alanís, Agustín Sant’Anna
- Atacantes: Lucas Albertengo, Nicolás Fernández, Francisco Pizzini
Argentinos Juniors (Técnico: Gabriel Milito):
- Goleiro: Federico Lanzillotta
- Defensores: Kevin Mac Allister, Miguel Torrén, Lucas Villalba
- Meio-campistas: Franco Moyano, Matías Romero, Gabriel Carabajal
- Atacantes: Gabriel Ávalos, Gabriel Hauche, Nicolás Reniero
Análise Tática: Estratégias e Pontos Fortes de Cada Equipe
O Defensa y Justicia, sob a orientação de Julio Vaccari, prefere um estilo de jogo baseado na posse de bola e transições rápidas. A equipe utiliza bastante as laterais, explorando a velocidade dos pontas para avançar ao ataque. Entretanto, a defesa tem mostrado vulnerabilidades, especialmente em bolas aéreas e jogadas de contra-ataque. Para este confronto, Vaccari deve focar em manter a solidez defensiva, buscando alternativas para contornar as falhas que vêm comprometendo o desempenho da equipe.
O Argentinos Juniors, dirigido por Gabriel Milito, opta por uma formação tática que privilegia a solidez defensiva, utilizando o contra-ataque como principal arma. Milito tem priorizado uma defesa compacta e uma transição ofensiva veloz, apostando na habilidade dos atacantes para finalizar com precisão. A consistência no setor ofensivo, no entanto, é um ponto a ser trabalhado, já que a equipe tem enfrentado dificuldades para converter as chances criadas em gols.
Destaques Individuais: Jogadores que Podem Fazer a Diferença
Entre os jogadores do Defensa y Justicia, o meio-campista Agustín Molinas tem se destacado como artilheiro do time nesta temporada, com três gols em 15 jogos. Além disso, Gabriel Alanís também tem sido uma peça chave, com dois gols e duas assistências em 12 partidas. A dupla Alanís e Molinas é responsável por grande parte das criações de jogadas ofensivas e, neste confronto, ambos terão papel essencial para buscar uma vitória.
No Argentinos Juniors, o meia Alan Lescano é o principal goleador, com três gols anotados em 17 jogos. Jonathan Herrera, por sua vez, marcou dois gols em 12 jogos, oferecendo ao time uma opção de ataque alternativa. A presença desses jogadores será fundamental para aumentar as chances de vitória do Argentinos Juniors, que busca se afastar das últimas colocações na tabela.
Cronologia da Temporada: Principais Momentos de Defensa y Justicia e Argentinos Juniors
Para entender o contexto desta partida, é importante observar a trajetória de ambos os times ao longo da temporada. Abaixo, alguns dos principais momentos das equipes:
- Janeiro de 2024: Início da Liga Profissional Argentina.
- Março de 2024: Primeiras rodadas, com ambos os times alternando entre vitórias e derrotas.
- Junho de 2024: Argentinos Juniors conquista vitória importante sobre um rival direto, melhorando sua posição temporariamente.
- Setembro de 2024: Defensa y Justicia enfrenta série de derrotas consecutivas, caindo para as últimas posições da tabela.
- Novembro de 2024: Defensa y Justicia e Argentinos Juniors se enfrentam em confronto direto, em busca de melhor colocação no campeonato.
Expectativas e Impactos na Tabela
O resultado da partida terá impacto direto na classificação das equipes na Liga Profissional Argentina. Uma vitória do Defensa y Justicia poderia elevar o time na tabela, distanciando-se das últimas posições e aumentando as esperanças de encerrar a temporada com uma campanha mais sólida. Já para o Argentinos Juniors, o triunfo garantiria mais estabilidade na classificação, afastando-se das últimas colocações e proporcionando uma margem de segurança maior para os últimos jogos do campeonato.
Fatores Cruciais para a Partida: O Que Pode Determinar o Resultado
Alguns aspectos serão determinantes para o resultado do jogo, e as equipes precisarão trabalhar suas estratégias para tirar proveito dessas situações. Abaixo estão os principais fatores que podem influenciar o desfecho da partida:
- Eficiência ofensiva: Ambas as equipes têm enfrentado dificuldades para converter as oportunidades de gol, e aprimorar a finalização será essencial.
- Solidez defensiva: Evitar falhas defensivas será crucial para impedir que o adversário encontre brechas para marcar.
- Bolas paradas: Aproveitar escanteios e faltas próximas à área pode ser uma vantagem para ambas as equipes, especialmente considerando as vulnerabilidades defensivas dos dois lados.
Tabela Comparativa: Defesa x Ataque
Critério | Defensa y Justicia | Argentinos Juniors |
---|---|---|
Gols Marcados | 16 | 17 |
Gols Sofridos | 28 | 23 |
Saldo de Gols | -12 | -6 |
Vitórias | 3 | 5 |
Empates | 6 | 4 |
Derrotas | 8 | 8 |
Dicas para Acompanhar a Partida
Para os torcedores que desejam assistir ao confronto e mergulhar na atmosfera da Liga Profissional Argentina, aqui estão algumas sugestões para aproveitar melhor a experiência:
- Ajuste o horário: Como o jogo começará às 19h (horário de Brasília), organize-se para sintonizar a transmissão a tempo.
- Conheça os jogadores: Familiarizar-se com os destaques das equipes pode aumentar a emoção durante a partida.
- Observe a tática: Note como cada time se comporta taticamente, observando as transições de defesa para ataque e a organização em campo.
Impacto dos Fatores Extracampo
Além dos aspectos táticos, fatores extracampo como a pressão da torcida e o histórico de confrontos também influenciam o desempenho dos jogadores em campo. Jogando em casa, o Defensa y Justicia terá o apoio de seus torcedores, que costumam criar uma atmosfera intensa no Estádio Norberto Tito Tomaghello. Esse fator pode ser uma vantagem para o time da casa, mas também serve de motivação para o Argentinos Juniors, que tentará superar o clima adverso e buscar um bom resultado.
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Revisitado: O assassinato de JFK deu início ao movimento da teoria da conspiração? |
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13 de dezembro de 2024 Guardian Staff
Esse episódio executado originalmente na sexta-feira, 24 de novembro de 2023.
O presidente John F. Kennedy foi morto a tiros há 61 anos, enquanto viajava na traseira de um carro pelas ruas de Dallas, Texas. A partir do momento em que a notícia foi divulgada, as pessoas tiveram suas teorias sobre o que aconteceu.
Então porque é que o assassinato de JFK gerou dezenas de teorias da conspiração que persistiram durante décadas? Existe uma razão pela qual os americanos acreditam rapidamente que o seu governo está a encobrir alguma coisa? E apesar dos vários exemplos de quando as conspirações se tornam perigosas, estarão os políticos de hoje, incluindo o próprio sobrinho de Kennedy, a usar teorias da conspiração para obter ganhos políticos?
Arquivo: CBS, USA Today, CNN
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Por que um projeto de lei sobre seminários religiosos é o último ponto crítico do Paquistão | Notícias sobre religião
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13 de dezembro de 2024Islamabad, Paquistão – Depois de rechaçar os protestos do partido de oposição Paquistão Tehreek-e-Insaf (PTI), o governo paquistanês enfrenta agora um novo desafio – uma potencial agitação liderada por Fazal-ur-Rehman, líder do grupo religioso Jamiat Ulema-e-Islam-Fazl (JUIF) festa.
Rehman, um político veterano e parte da coligação governante que governou o Paquistão de Abril de 2022 a Agosto de 2023, insta o governo a aprovar um projecto de lei apresentado em Outubro para alterar o processo de registo de seminários religiosos.
Em Outubro, a legislação foi aprovada juntamente com o controversa 26ª emenda – movidos pelo governo, e para os quais eles precisava do apoio dos legisladores do JUIF – que dá ao parlamento supervisão sobre as nomeações judiciais.
No entanto, quando o projecto de lei lhe chegou para aprovação final, o Presidente Asif Ali Zardari levantou “objecções técnicas” e enviou-o de volta ao parlamento para posterior deliberação. Desde então, o governo do primeiro-ministro Shehbaz Sharif indicou que também tem preocupações sobre o projecto de lei – provocando um impasse.
Desde então, Rehman iniciou um diálogo com funcionários do governo, incluindo Sharif, argumentando que a atual lei que rege os seminários religiosos mina a sua autonomia.
Na semana passada, ele alertou que a reversão dos compromissos assumidos com o seu partido poderia desestabilizar ainda mais o já volátil cenário político do Paquistão.
“Queremos criar uma atmosfera de confiança. É responsabilidade do governo melhorar a situação, mas parece estar a empurrar as pessoas para o extremismo e o protesto”, disse Rehman em Peshawar.
Então, o que diz a lei atual e o que o novo projeto de lei faria? Quais são as preocupações que Zardari e outros levantaram? E o que vem a seguir, para o projeto de lei e para o sistema político fraturado do Paquistão?
Como os seminários foram governados historicamente?
O debate sobre o registo de seminários religiosos, também conhecidos como madrassas, tem sido há muito controverso no Paquistão.
Historicamente, os seminários foram registados ao abrigo da Lei de Registo de Sociedades da era colonial de 1860 a nível distrital. Este sistema descentralizado deixou o governo com pouco controlo sobre os currículos, actividades ou financiamento do seminário.
Em particular, as autoridades educativas estaduais ou federais não tinham qualquer escrutínio sobre os seminários, que lidavam apenas com burocratas locais.
Com o tempo, aumentaram as preocupações com a ausência de qualquer monitorização eficaz do currículo, das finanças ou das actividades destas escolas.
Por que começou uma regulamentação mais rigorosa?
O ponto de viragem foi o ataque de 11 de Setembro e o lançamento da chamada “guerra ao terror” pelos Estados Unidos. O Paquistão, sob o comando do líder militar General Pervez Musharraf, procurou reformar os seminários.
Muitos dos homens que se juntaram a grupos armados como a Al-Qaeda, ou aqueles que mais tarde fundaram o Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), revelaram-se como ex-alunos de seminários no Paquistão, o que levou o governo a declarar as reformas propostas “indispensáveis”. para a segurança nacional.
Após o ataque mortal do TTP à Escola Pública do Exército, uma escola gerida pelo exército, em Dezembro de 2014 em Peshawar, o governo paquistanês introduziu o Plano de Acção Nacional, um documento abrangente que procurava, entre outras propostas, supervisionar o registo de religiosos seminários.
Entre 2018 e 2022, o Força-Tarefa de Ação Financeira (GAFI), um órgão intergovernamental de vigilância do branqueamento de capitais e do financiamento criado pelo G7 em 1989, colocou o Paquistão na sua “lista cinzenta” de países que não cumprem integralmente os seus regulamentos. Os países da lista cinzenta correm o risco de perder investimento estrangeiro crítico.
Uma das exigências do GAFI antes de retirar o nome do Paquistão da lista era que o governo colocasse os seminários religiosos sob o seu controlo, para garantir a transparência nas suas operações financeiras.
Em 2019, sob o governo PTI do ex-primeiro-ministro Imran Khan, os seminários foram reclassificados como instituições educacionais e colocados sob a tutela do Ministério da Educação.
Isto levou à criação da Direcção Geral de Ensino Religioso (DGRE), que é actualmente chefiada por Ghulam Qamar, um general reformado de duas estrelas que também é especialista em contraterrorismo.
A DGRE exigiu auditorias anuais e expandiu os currículos do seminário para incluir disciplinas como matemática e ciências.
Desde a sua criação, mais de 18.000 seminários e dois milhões de estudantes foram registrados.
No entanto, muitos seminários, incluindo aqueles afiliados ao JUIF, recusaram-se a aderir ao sistema e continuaram a operar ao abrigo da Lei de Registo de Sociedades.
O que está na legislação proposta pelo JUIF?
A alteração da JUIF à Lei de Registo de Sociedades transfere as responsabilidades de registo do seminário de volta para os vice-comissários distritais, eliminando a supervisão do Ministério da Educação.
O projeto de lei também propõe que os seminários com vários campi sejam autorizados a registar-se como uma entidade única, uma medida que a JUIF argumenta que reduzirá a interferência governamental e protegerá a autonomia destas instituições.
Quais são as objeções do governo?
O ministro dos Assuntos Religiosos, Chaudhry Salik Hussain, defendeu a resistência do governo em aprovar o projeto de lei JUIF.
Hussain, num comunicado divulgado pelo Ministério dos Assuntos Religiosos na semana passada, disse que o governo quer que as questões relacionadas com a educação permaneçam sob a alçada do Ministério da Educação, incluindo o registo de seminários.
A Al Jazeera contactou Hussain, bem como o Ministro da Informação, Attaullah Tarar, para obter comentários sobre a controvérsia e por que razão os legisladores dos partidos do governo apoiaram o projecto de lei no parlamento com uma maioria esmagadora, em primeiro lugar, se tivessem reservas. Nenhum dos dois respondeu.
Contudo, numa conferência recente em Islamabad no início desta semana, funcionários do governo e líderes religiosos expressaram preocupações sobre as alterações propostas pela JUIF. O Ministro da Informação, Tarar, afirmou que havia “complicações jurídicas” no projeto de lei – sem explicitá-las – e apelou a novas consultas.
O Ministro Federal da Educação, Khalid Maqbool Siddiqui, também acrescentou que a anulação do mecanismo de registo existente estava fora de questão, enfatizando que tal medida não serviria os interesses da nação.
“As reformas dos seminários também têm sido um problema sério em termos de segurança nacional”, disse ele.
O que isso significa para a política do Paquistão?
O governo de Sharif poderá não precisar mais urgentemente do apoio político do JUIF após a aprovação da 26ª emenda. Mas o seu fracasso em manter o seu compromisso com um partido que o ajudou a aprovar uma controversa alteração constitucional – que o PTI do antigo primeiro-ministro Imran Khan argumenta que enfraqueceria a independência do poder judicial – levanta questões sobre a credibilidade do governo.
“Seria melhor se o governo resolvesse esta questão sem criar mais confusão”, disse Shahzad Iqbal, analista político e âncora de notícias baseado em Islamabad, à Al Jazeera.
Mas isso não será fácil. O governo, disse Iqbal, parecia estar sob “pressão de outros quadrantes” por causa do projeto de lei.
Em Julho, o Tenente-General Ahmed Sharif Chaudhry, chefe da ala de comunicação social do exército paquistanês, o Inter-Services Public Relations (ISPR), tinha mencionado durante uma conferência de imprensa que mais de metade dos seminários religiosos do país não estavam registados e os seus detalhes, incluindo a fonte do seu financiamento, eram desconhecidos.
Esta, de acordo com o analista Majid Nizami, baseado em Lahore, é a razão pela qual o debate em curso sobre os seminários religiosos e o seu controlo poderá, em última análise, resumir-se – “directa ou indirectamente” – ao que o poderoso establishment militar do Paquistão pretende.
“A DGRE é liderada por um ex-major-general com uma longa história de experiência em contraterrorismo”, disse Nizami à Al Jazeera. “Quando e se um establishment militar der qualquer aprovação, só então os partidos políticos agirão de acordo. Não é uma preocupação política; é uma preocupação militar.”
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Alta da Selic fez Anfavea virar a noite revendo previsões – 12/12/2024 – Mercado
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13 de dezembro de 2024 Eduardo Sodré
A Anfavea (associação das montadoras) havia preparado um anúncio otimista para esta quinta-feira (12). Em sua coletiva mensal, a entidade iria prever que a venda de veículos novos chegaria a 3 milhões de unidades em 2025. Mas antes havia a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a taxa básica de juros do país.
“Viramos a noite revendo as projeções”, disse Márcio de Lima Leite, presidente da associação. O problema não foi a alta de 1 ponto percentual —que levou a taxa a 12,25% ao ano—, mas, sim, a expectativa de mais duas elevações no mesmo patamar nas próximas reuniões do comitê.
Ao mesmo tempo em que revisava os números, a diretoria da Anfavea tinha uma preocupação: após um ano de crescimento das vendas (2024 registra alta de 15% entre janeiro e novembro na comparação com 2023), era preciso manter o tom de celebração para preservar o bom relacionamento com o governo federal, que tem se mostrado simpático às causas defendidas pelas montadoras.
Após muitos cálculos, a associação projetou uma elevação de 5,6% nos emplacamentos em 2025, chegando a um total de 2,802 milhões de unidades comercializadas. O número inclui carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões.
A previsão não foi consenso entre as associadas, sendo que algumas montadoras enxergam riscos de retração. Há preocupação com o impacto da Selic na concessão de crédito por parte dos bancos, o que pode reverter a tendência de melhora nesse ramo financeiro.
Leite, contudo, afirmou que houve melhora na liberação de financiamentos nos últimos meses, o que deve fazer a comercialização no mercado automotivo crescer 32% entre o primeiro e o segundo semestres deste ano. A Anfavea acredita que, ao longo de 2025, as vendas a prazo responderão por 50% dos negócios. Hoje, estão em cerca de 45%.
Há um claro esforço em apoiar as políticas do governo para a indústria, explícito em um mosaico de fotos apresentado na coletiva. As imagens mostram encontros animados de representantes da Anfavea com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB).
Em relação à produção, a Anfavea prevê alta de 6,8%, com 2,749 milhões de veículos leves e pesados fabricados no país em 2025. O número já considera as futuras linhas das montadoras chinesas BYD e GWM, que começarão a operar no primeiro semestre do próximo ano.
Neste ano, já foram produzidas 2,359 milhões de unidades, uma alta de 9,6% em relação aos 11 primeiros meses de 2023. A expectativa é encerrar o ano com 2,574 milhões de veículos leves e pesados fabricados no país.
Os chineses ainda estão entre os temas principais das reuniões das montadoras. De acordo com a associação, as importações a partir desse país passaram de 32.180 unidades entre os meses de janeiro e maio de 2023 para 105.763 no mesmo período de 2024, o que representa uma alta de 229%.
No acumulado deste ano, 26% dos carros estrangeiros vendidos no Brasil vieram da China —que também tem presença forte em outros mercados da américa do Sul, o que prejudica as exportações da indústria automotiva nacional.
A Anfavea confirmou que há cerca de 70 mil carros de marcas como BYD e GWM em estoque no Brasil. Segundo a agência Bloomberg, esses veículos congestionam os portos do país e têm gerado problemas para as próprias empresas importadoras.
Fatores como esse também trazem dúvidas sobre o potencial de expansão da produção local de automóvel, já que há muitos carros disponíveis à pronta entrega. Apesar disso, a Anfavea reforça os pontos positivos do ano.
De acordo com a associação das montadoras, o país é o que mais cresce no segmento automotivo entre os dez maiores mercados do mundo. A associação diz ainda que o ciclo atual de investimentos, calculado em R$ 180 milhões, levou à criação de 100 mil empregos diretos e indiretos no setor.
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