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“Devemos dizer não ao regresso da titularização na Europa”
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1 ano atrásem
euA Comissão Europeia abriu, no dia 9 de outubro, uma consulta destinada a relançar a titularização, esta técnica financeira que esteve no centro da crise financeira de 2007-2008 mas que agora considera necessária para o bom funcionamento do mercado de crédito. Embora a Comissão não esteja na sua primeira tentativa, pode agora confiar nas conclusões do Relatório Draghi (apresentado em 9 de setembro)que também o vê como um elemento essencial para alcançar a união dos mercados de capitais, que supostamente permitirá à Europa financiar os investimentos necessários à sua reindustrialização e descarbonização. De prescrição em prescrição, vinda tanto de reguladores como de lobistas, a titularização poderá muito bem experimentar o renascimento desejado. Correndo o risco de repetir o passado em vez de financiar o futuro. Devemos dizer não ao regresso da titularização na Europa!
Porque não nos enganemos. Como salienta, com razão, a ONG de Bruxelas Finance Watch (um contrapeso salutar ao lobby financeiro) em um publicação de 25 de Outubro, a titularização não é um instrumento de financiamento da economia real. É uma técnica que permite aos bancos transferir pacotes de créditos arriscados para intermediários que os transformam em títulos negociáveis lucrativos. Os investidores encontrarão algo para apaziguar o seu apetite nunca satisfeito por retornos.
Todos pagaram o preço durante a crise financeira de 2007-2008. Os reguladores juraram então aos seus grandes deuses que não seriam apanhados novamente. Era necessário, disseram eles, regulamentar rigorosamente esta prática porque ela espalhava os riscos por todo o sistema financeiro, como os dos empréstimos subprime, a tal ponto que já não sabíamos quem os transportava. A titularização tinha, reconheceram, mudado o comportamento dos bancos face ao risco, necessariamente mais inclinados a aceitá-lo, uma vez que podiam eliminá-lo. E esticou a cadeia de intermediação ao inserir, entre os bancos e os seus clientes, ” sombra “ bancos, estas entidades financeiras que, à sombra dos bancos, assumem os seus riscos sem obedecer às suas restrições regulamentares.
Como um grande banho purificador, ocorreu um pequeno banheiro regulador, primeiro dos Acordos de Basileia de 2010exigindo que os bancos retenham 5% dos seus activos titularizados e que transmitam mais informação sobre estas operações, depois com um enquadramento, que entrou em vigor na Europa em 2019, definindo os princípios do que deveria ser a titularização: «simples», ” padrão “ et « transparente ». Sem garantir que assim será.
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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre
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1 semana atrásem
23 de dezembro de 2025Notícias
publicado:
23/12/2025 07h31,
última modificação:
23/12/2025 07h32
Confira a nota na integra no link: Nota Andifes
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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre
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2 semanas atrásem
18 de dezembro de 2025A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.
Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.
Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”
A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”
O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”
A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”
Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”
Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre
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2 semanas atrásem
18 de dezembro de 2025A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.
A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.”
Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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