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Dez recém-nascidos mortos em incêndio em hospital no norte da Índia | Notícias

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9 meses atrásem
Os bebês morreram devido a queimaduras e asfixia depois que um incêndio atingiu uma unidade de terapia intensiva neonatal em Jhansi.
Um incêndio atingiu a unidade neonatal de um hospital no norte da Índia, matando 10 recém-nascidos e ferindo 17, disseram as autoridades.
As equipes de emergência resgataram 38 recém-nascidos da enfermaria, que abrigava 49 crianças no momento do incidente, disse o vice-ministro-chefe do estado de Uttar Pradesh, Brajesh Pathak, no sábado.
O incêndio começou às 22h30 (17h00 GMT) de sexta-feira na Faculdade de Medicina Maharani Lakshmibai em Jhansi, cerca de 450 km (280 milhas) ao sul da capital nacional, Nova Delhi.
“Dezessete dos feridos estão recebendo tratamento em diferentes alas e em alguns hospitais privados”, disse Pathak aos repórteres em Jhansi.
Os recém-nascidos morreram devido a queimaduras e asfixia. Sete das crianças mortas foram identificadas, enquanto esforços foram feitos para identificar as três restantes, disse Pathak.
A causa do incêndio estava sendo investigada, mas a polícia disse que provavelmente foi causado por um concentrador de oxigênio com defeito.
Imagens da cena mostraram camas e paredes carbonizadas dentro da enfermaria enquanto famílias angustiadas esperavam do lado de fora.
Os bebês resgatados, todos com apenas alguns dias de vida, foram colocados lado a lado em uma cama em outro local do hospital, enquanto a equipe os ligava a soro intravenoso.
Quando os bombeiros chegaram, a enfermaria estava envolvida em chamas e nuvens de fumaça. As equipes de resgate tiveram que quebrar janelas para alcançar os bebês.
O incidente levantou questões sobre as medidas de segurança nas instalações.
Embora houvesse alarmes de incêndio na unidade de terapia intensiva, pais e testemunhas disseram que eles não foram ativados durante o incêndio, e a equipe do hospital só agiu depois de ver a fumaça e o fogo.
“Se o alarme de segurança tivesse funcionado, poderíamos ter agido mais cedo e salvado mais vidas”, disse Naresh Kumar, um pai que perdeu o seu bebé, à agência de notícias Associated Press.
Akhtar Hussain, cujo filho foi resgatado e estava sendo tratado numa enfermaria adjacente, disse que a tragédia poderia ter sido evitada se o hospital tivesse melhores protocolos de segurança.
Uma criança continua desaparecida, disse um funcionário do governo, que pediu para não ser identificado porque não estava autorizado a falar com a mídia, à agência de notícias Reuters.
Pathak disse que uma auditoria de segurança do hospital foi realizada em fevereiro, seguida por um exercício de simulação de incêndio três meses depois.
“Se forem encontrados lapsos, serão tomadas medidas rigorosas contra os responsáveis e ninguém será poupado”, disse ele.
O jornal Indian Express informou que uma enfermeira, identificada apenas como Meghna, sofreu queimaduras na perna depois de tentar salvar os recém-nascidos e apagar as chamas.

O funcionário distrital Avinash Kumar disse ao jornal The Hindustan Times que o incêndio foi causado por um curto-circuito elétrico na unidade.
O primeiro-ministro Narendra Modi chamou as mortes de “dolorosas” em uma postagem nas redes sociais.
“Minhas mais profundas condolências àqueles que perderam seus filhos inocentes nisso”, escreveu Modi. “Peço a Deus que lhes dê forças para suportar esta imensa perda.”
O ministro-chefe de Uttar Pradesh, Yogi Adityanath, anunciou uma compensação equivalente a US$ 5.900 para cada família enlutada.
Incêndios em edifícios são comuns na Índia devido à construção de má qualidade e ao desrespeito rotineiro pelas normas de segurança. A má manutenção e a falta de equipamentos adequados de combate a incêndios também levam a mortes.
Seis meses atrás, um incêndio semelhante ocorreu em um hospital infantil em Nova Delhi matou sete recém-nascidos.
No mês passado, uma enorme explosão envolvendo fogos de artifício deixou dezenas de pessoas feridas no estado de Kerala.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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3 meses atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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3 meses atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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3 meses atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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