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Dois nomes cotados para romper o cordão petista no…

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Daniel Pereira

Ao assumir seu terceiro mandato na Presidência da República, Lula tentou honrar o conceito de frente ampla usado para derrotar Jair Bolsonaro e distribuiu ministérios a quase uma dezena de partidos, incluindo legendas de centro, como MDB, PSD e União Brasil. Os principais cargos, no entanto, foram destinados ao PT, que ficou com a Fazenda e a Educação e se tornou a única sigla com representação no Planalto, onde controla a Casa Civil, a Secretaria de Relações Institucionais, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) e a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Na reforma ministerial que deve ser realizada no início deste ano, o PT pode deixar de ser o único partido com gabinete no palácio. Uma mudança considerada certa é a substituição do deputado licenciado Paulo Pimenta (PT-RS), que chefia a Secom, pelo marqueteiro Sidônio Palmeira, que trabalhou na campanha de Lula em 2022, já tem aconselhado o presidente e ajudou a elaborar a estratégia de divulgação do pacote fiscal anunciado no fim do ano passado.  A troca, se confirmada, será entre colegas de time e não mudará o arranjo partidário, o que ocorrerá se outra alteração cogitada nos bastidores for realizada.

Fogo amigo

Desde 2023, a articulação política do governo é criticada por líderes do Congresso. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a transformar em seu desafeto público o petista Alexandre Padilha, titular da Secretaria de Relações Institucionais. Houve até um movimento para tentar substituir Padilha pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), mas a ofensiva não deu certo. No fim do ano passado, no entanto, voltaram a ganhar corpo articulações a favor da troca de comando da articulação política.

Como a ideia do presidente com a reforma é reforçar alianças com outros partidos, dois nomes passaram a ser aventados para o lugar de Padilha. Um deles é o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, filiado ao Republicanos. O outro, Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, do PSD. Silvinho, como é conhecido, é muito próximo do favorito para assumir a Câmara em fevereiro, o deputado Hugo Motta, seu colega de partido. Já Silveira é conhecido por falar e fazer o que Lula quer. O convite a um dos dois é visto pelos defensores da ideia como uma chance de o mandatário a reforçar seu projeto de reeleição. Se for feito e aceito, romperá o cordão petista no Planalto.

 



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Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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