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E se você investigasse seus avós?

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Esta postagem foi retirada do boletim informativo semanal “Darons Daronnes” sobre parentalidade, que é enviado todas as quartas-feiras às 18h. Para recebê-lo, você pode se cadastrar gratuitamente aqui.

Quando voltei das férias com os avós, minha filha mais velha trouxe na bagagem uma árvore genealógica feita em casa. Nas folhas A4 coladas, os nomes eram exibidos agrupados entre colchetes. Meus sogros abrangem quatro gerações. Ela então me pediu para ajudá-la a fazer a mesma coisa no ramo do berçário, e fiquei muito irritado. Não consigo voltar atrás em relação aos meus avós – e mesmo assim, tive alguns momentos de hesitação quanto aos seus primeiros nomes. Sempre achei a genealogia particularmente chata.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes Bisavós, um lugar especial

Porém, entendo o desejo da minha filha. Saber de onde você vem, ancorar-se em uma linhagem, criar raízes… Olhando para esses nomes rabiscados, me perguntei quem estaria escondido atrás deles. A pergunta que minha filha me faz não visa apenas estabelecer uma lista de sobrenomes. Ela quer dar vida a eles, fazer com que os personagens surjam em relevo em suas folhas A4. Quem são seus bisavós? Onde cresceram, como se apaixonaram, o que gostavam de comer? O que eles fizeram durante as guerras?

Todas essas perguntas, e muitas outras, a socioantropóloga Elsa Ramos, professora da Universidade Paris Cité, sugere perguntar a quem tem as respostas. Antropóloga da minha família, faça uma investigação em que seus avós são os heróis (Buchet Chastel, 304 páginas, 22 euros), é um livro generoso e divertido. Generosa, porque a pesquisadora coloca seu conhecimento à disposição de todos. Funciona assim: depois de definir a antropologia como o estudo das sociedades humanas e do que as liga, estabelece um guia concreto para quem deseja investigar a sua família.

“Um fio de vida”

Você deve primeiro definir seu objetivo. Queremos saber mais sobre a vida de um avô? Compartilhar uma história de família? Construir suas origens? Isso ajuda a determinar quem entrevistar. Elsa Ramos constrói o seu livro em torno de um avô, mas pode escolher vários, ou, se já falecidos, recorrer a um dos pais, a um tio, etc.

Tive uma conversa por vídeo com ela esta semana e ela disse esta frase legal: “Meus avós são guardiões de uma memória minha que não tenhoo da minha primeira infância. Mas também fazem a ligação com os mortos, aqueles que não conhecíamos. Eles são um fio da vida. » No meu caso, esse tópico seria antes meu pai e seus irmãos e irmãs, ou minhas tias maternas. Cada um escolhe de acordo com seus desejos e sua configuração familiar.

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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre

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publicado:
23/12/2025 07h31,


última modificação:
23/12/2025 07h32

Confira a nota na integra no link: Nota Andifes



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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.

Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.

Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”

A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”

O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”

A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”

Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”

Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)



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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.

 

A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.” 

Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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