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Em desabafo, Bebianno diz que deve desculpas ao país por ter viabilizado candidatura de Bolsonaro
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6 anos atrásem
Diante da crise política em que virou protagonista, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, fez um desabafo para interlocutores próximos e demonstrou profundo arrependimento em ter trabalhado ativamente pela eleição do presidente Jair Bolsonaro.
“Preciso pedir desculpas ao Brasil por ter viabilizado a candidatura de Bolsonaro. Nunca imaginei que ele seria um presidente tão fraco”, disse Bebianno para um aliado, numa referência à influência dos filhos do presidente no rumos do governo, especialmente o vereador Carlos Bolsonaro.
Nessas mesmas conversas, Bebianno demonstra preocupação com o efeito desse protagonismo familiar nas decisões do país. E reconhece que o governo Bolsonaro precisa descer do palanque para administrar o Executivo.
Para aliados de Bebianno, também causou contrariedade o movimento da família Bolsonaro para sacramentar a saída do ministro do governo. No momento em que vários aliados trabalhavam na sexta-feira (15) para baixar a temperatura, contornar a crise e manter Bebianno, integrantes da família do presidente vazaram para a imprensa que o pai havia demitido o ministro, para tornar a queda um fato consumado, sem chance de mudança no fim de semana.
Por Gerson Camarotti
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Governo envia kits para cidades do Amazonas que enfrentam seca severa
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4 de outubro de 2024Por: Agência Brasil*
O governo federal enviou, na madrugada desta sexta-feira (4), kits de medicamentos e insumos para cidades do Amazonas que enfrentam uma das mais severas secas na região.
Os 54 kits vão permitir atendimento a 81 mil pessoas (cada kit pode atender 1,5 mil pessoas) por um período de 30 dias nos municípios mais impactados.
De acordo com o Ministério da Saúde, na semana passada a titular da pasta, Nísia Trindade, se reuniu com os secretários de saúde da região Norte do país para ampliar o diálogo sobre as necessidades de cada estado.
Na mesma data, o ministério iniciou a campanha Se tem fumaça, tem que ter cuidado, para alertar a população e gestores de saúde sobre os riscos que a poluição do ar representa para a saúde pública.
A pasta também disponibilizou uma página dedicada ao tema, em que a população pode encontrar orientações sobre os cuidados com a saúde e como se proteger durante o período de queimadas.
A ideia é mobilizar a sociedade para adotar medidas preventivas e reduzir os impactos à saúde provocados pela exposição à fumaça.
*Com informações do Ministério da Saúde
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CI vai debater qualidade do transporte ferroviário para escoamento de produtos — Senado Notícias
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4 de outubro de 2024Por: Da Agência Senado
A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) realiza nesta quinta-feira (10), às 9h, audiência pública para discutir a qualidade do transporte ferroviário — e a possível ampliação desse modal — no que se refere ao escoamento da produção do agronegócio e da indústria.
O debate foi solicitado pela senadora Rosana Martinelli (PL-MT) e pelo senador Alan Rick (União-AC) por meio de um requerimento: o REQ 62/2024.
Rosana Martinelli afirma que é necessário debater as concessões ferroviárias e a ampliação da participação do modal ferroviário na matriz de transportes brasileira, “bem como seus atuais gargalos”.
Ela também diz que o agronegócio, “um dos pilares da economia brasileira, depende de um sistema de transporte eficaz para escoar a produção de grãos, carnes e outros produtos agrícolas para os mercados internos e externos. De forma similar, a indústria precisa de transporte rápido e confiável para garantir que seus produtos sejam competitivos”.
Convidados
O debate deve contar com a participação do secretário nacional de Transportes Ferroviário do Ministério dos Transportes, Leonardo Cézar Ribeiro; da assessora técnica da Comissão Nacional de Logística e Infraestrutura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Elisângela Pereira Lopes; e do consultor da BF Planejamento e Projetos de Logística, Bernardo Figueiredo; entre outros (veja a lista de convidados).
A reunião será realizada na sala 13 da ala Alexandre Costa.
Como participarO evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis. |
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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‘Humanidade precisa se expandir para além do planeta Terra’, diz famoso físico britânico
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4 minutos atrásem
4 de outubro de 2024Por: BBC News Brasil
- Author, Lucy Wallis
- Role, BBC News
O professor Brian Cox diz que está preparado e com coragem para ir aonde nenhum outro apresentador de TV britânico foi.
“Ainda não levantei fundos, nem convenci ninguém a me dar uma passagem” para o espaço, ele explica.
Mas se Elon Musk, o dono da empresa aeroespacial americana SpaceX, me chamasse, “eu diria… Incrível, vamos lá !”, acrescenta.
Viajar para o espaço é algo que todos poderíamos fazer no futuro, segundo o Cox, o físico de partículas mais conhecido do Reino Unido.
Falando antes da estreia de sua nova série da BBC Two sobre o Sistema Solar, ele diz que quer que a espécie humana vá ainda mais longe.
E diz que os avanços que vêm sendo feitos por algumas empresas espaciais comerciais significam que há uma possibilidade de nos tornarmos uma civilização multi-planetária e interestelar.
Quem chegou ao espaço antes do Prof. Cox foi o empresário bilionário Jared Isaacman e a tripulação da Polaris Dawn, da SpaceX.
Isaacman fez história no mês passado ao se tornar o primeiro astronauta do setor privado a caminhar no espaço. A agência espacial americana Nasa disse que a missão representava “um salto gigante” para a indústria espacial comercial.
Cox vê como positiva a colaboração entre agências governamentais, como a Nasa, e empresas privadas, como a SpaceX. É essencial, diz, termos acesso barato e confiável ao espaço.
“Eu realmente sou da opinião de que nossa civilização precisa se expandir além do nosso planeta por muitas razões”, ele diz.
A empresa aeroespacial Blue Origin – ideia do bilionário e fundador da Amazon, Jeff Bezos – já prevê um futuro em que as pessoas vivem e trabalham no espaço, com indústrias consideradas prejudiciais ao planeta Terra transferidas para o cosmos.
Há recursos limitados na Terra e danos estão sendo causados ao planeta devido à “sede da civilização e à necessidade de mais recursos”, diz Cox, tornando assim imperativo que consideremos nos tornar uma civilização multi-planetária.
Explorar os recursos do universo, como explorar asteroides, pode soar como ficção científica, mas, ele diz, “é extremamente importante que façamos isso, e o mais rápido possível”.
Se há habilidade política para conseguir isso como civilização é outra história, ele diz. Mas ele acredita que temos o dever de explorar nossa galáxia, a Via Láctea, que é preenchida com centenas de bilhões de estrelas.
Há muito o que explorar somente em nosso Sistema Solar. Além do Sol, há oito planetas, cinco planetas oficialmente nomeados como anões, centenas de luas, milhares de cometas e mais de um milhão de asteroides.
Se forçado a arriscar um palpite, Cox diz que é provável que sejamos a única civilização avançada na Via Láctea no momento, e possivelmente a única que já existiu na galáxia.
“Se isso for verdade, então nossa expansão além deste planeta vira uma obrigação. Porque se não fizermos isso, ninguém o fará. Se não formos para as estrelas, ninguém nunca irá para as estrelas nesta galáxia.
“Então se torna de suma importância começar a dar esses primeiros passos.”
Marte e a Lua são os únicos dois lugares que Cox poderia imaginar ver alguém visitar e começar a construir uma presença permanente num futuro relativamente próximo.
Apesar de asteroides do tamanho de estádios passarem pelo Sistema Solar, ele acredita que o maior perigo atual à Terra são, na verdade, seus habitantes humanos.
“Se alguma coisa vai nos destruir, provavelmente será nós”, ele diz, acrescentando que a possibilidade de um asteroide atingir a Terra hoje é mais levada mais a sério do que quando ele começou a fazer programas de TV há mais de 15 anos.
“Em algum momento, teremos que mover um”, ele diz.
Em sua nova série, Cox explora eventos que acontecem no espaço por meio das mais recentes missões. Em outubro, o Europa Clipper da Nasa partirá em uma jornada de cinco anos e meio para Júpiter – para explorar se a lua gelada do planeta, Europa, poderia conter condições adequadas à vida. Os cientistas acreditam que Europa tem água líquida na forma de um grande oceano de água salgada abaixo de sua crosta gelada.
Mas como seria a vida na lua gelada Europa se as condições fossem adequadas?
“Uma vida simples”, diz Cox. “Será vida unicelular na melhor das hipóteses, ou algo que se pareça um pouco com vida unicelular… Não estamos esperando vida multicelular lá – em parte porque demorou muito para que se desenvolvesse aqui na Terra.”
Já faz mais de 10 anos que Sir David Attenborough nomeou Cox seu sucessor natural. Então, estaria ele pronto para assumir o posto?
“Estou muito feliz de ele não precisar de um sucessor no momento”, diz Cox, “ele está fazendo mais programas do que eu”.
Quando se trata da carreira de Sir David, ele diz, não é possível suceder alguém que inventou o gênero.
“Você não pode realmente ter um sucessor porque ele foi o primeiro a fazer isso. É quase como dizer: ‘Quem será o sucessor de Neil Armstrong como o primeiro humano a pisar na Lua?'”
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