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Em menos de dois meses, Acre contabiliza mais de 8,6 mil casos suspeitos de dengue

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O Acre já contabiliza mais de 8,6 mil casos suspeitos de dengue em menos de dois meses de 2021. Os dados são do boletim epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre).

Até o dia 6 de fevereiro, o estado contabilizava 8.626 casos suspeitos, sendo que, destes, 1.552 foram confirmados, 1.721 descartados e 5.353 estão em investigação. No mesmo período de 2020, o número de casos suspeitos era de 3.866, ou seja, houve um aumento de mais de 123% no total de notificações.

Ainda segundo os dados do departamento, as cidades com mais casos suspeitos são: Rio Branco, com 3.147 casos representando 36% do total; Tarauacá – 2.124 e 25% da soma; e Cruzeiro do Sul que já contabiliza 16% dos casos com 1.359.

Outro dado que chama atenção é que dos 22 municípios do Acre 20 estão infestados pelo mosquito Aedes aegypti. A capital acreana já declarou situação de emergência devido o aumento no casos de dengue.

Casos suspeitos de dengue no Acre
Dados registrados até o dia 6 de fevereiro de 2020 e o mesmo período de 2021
3.8663.8668.6268.6262020202102k4k6k8k10k
Fonte: Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre

Distribuição por regional

  • Baixo Acre

A Regional do Baixo Acre é a que apresenta mais casos suspeitos de dengue no estado. São, ao todo, 4.085 casos suspeitos nos sete municípios da regional. A capital acreana, Rio Branco, é que soma mais casos.

No mesmo período de 2020, a regional tinha 539 notificações da doença. Segundo o levantamento, houve um aumento de 657% entre os períodos.

A procura por exames e atendimentos de pessoas com suspeita de dengue aumentou muito nas unidades de saúde de Rio Branco. Por isso, Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) reabriu, nessa terça-feira (16), a Policlínica Barral y Barral para atendimento exclusivo de pacientes com suspeita de dengue durante o ponto facultativo.

Policlínica Barral y Barral foi reaberta para atender pacientes com dengue em Rio Branco — Foto: Lidson Almeida/Rede Amazônica Acre

A medida foi tomada porque as Unidades de Referência de Atenção Primária (Uraps) ficaram fechadas durante o ponto facultativo do Carnaval.

“Nós estamos respeitando o decreto, é feriado e tem que respeitar o feriado, mas, em atenção à Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), ontem [segunda, 15] tinha superlotação nas UPAs [Unidades de Pronto Atendimento] e rapidamente fizemos uma força tarefa, convidamos médicos que estavam de folga, enfermeiros e técnicos e hoje podemos dar uma resposta para desafogar as UPAs”, disse o secretário de Saúde, Frank Lima, em entrevista ao Bom Dia Acre.

No último dia 13, durante uma sessão com vereadores, o secretário garantiu que vai tornar cinco unidades da cidade como referência para o atendimento de casos de dengue, mas não divulgou quando isso deve ocorrer e nem que unidades serão essas.

  • Alto Acre

A Regional do Alto Acre soma 768 casos suspeitos de dengue até o dia 6 de fevereiro. A cidade com mais registros é Brasileia, com 318 casos.

Em janeiro, esse aumento de casos da doença em Brasileia elevou a procura por atendimento no único hospital da cidade, o Hospital Regional do Alto Acre.

Conforme o diretor-geral da unidade, Janildo Bezerra, o hospital, que normalmente atende cerca de 15 a 20 pessoas por dia, tem atendido até 80 pacientes com sintomas da doença.

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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações — Universidade Federal do Acre

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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações (1).jpg

O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac e o programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, realizaram a abertura oficial do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações. O evento começou nesta terça-feira, 24, e termina nesta sexta-feira, 25, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede.

Para a reitora Guida Aquino, o simpósio é estratégico para fortalecer a rede acadêmica voltada à segurança das fronteiras. Ela ressaltou ainda a importância da criação da Rede de Universidades de Fronteiras (Unifronteiras) e a necessidade de políticas específicas, como o adicional de fronteira, para a fixação de pesquisadores. “Essa é uma das pautas que estamos abraçando fortemente. Precisamos desburocratizar relações para garantir maior interação dos nossos pesquisadores com os países vizinhos, especialmente Bolívia e Peru.”

A coordenadora do MGeo, Maria de Jesus Morais, enfatizou a relevância acadêmica e científica do evento. “Estamos inseridos em um projeto que envolve toda a faixa de fronteira brasileira, do Amapá ao Rio Grande do Sul. Para nós, do Acre, essa discussão é essencial, considerando nossa localização estratégica como corredor de imigração internacional.” Ela informou que mais de 300 pessoas estão inscritas, entre participação presencial e transmissão online, com debates que abrangem desde mudanças climáticas até segurança e migrações.

O secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Washington Triani, reforçou a necessidade da integração entre instituições e governos locais para enfrentar desafios nas fronteiras. “Não se resolve questões de fronteira apenas com um ou dois entes. Precisamos ouvir as pessoas diretamente envolvidas nas regiões de fronteira e trabalhar integradamente. A educação leva conhecimento e prosperidade e é fundamental nesse processo.”

Também participaram da solenidade a vice-governadora do Acre, Mailza Assis; o procurador-geral de Justiça do Acre, Danilo Lovisaro; o delegado regional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Lauro da Veiga Santos; além dos professores Gustavo da Frota Simões e Tássio Franchi, do PPGCM.

Projeto de pesquisa

O evento ocorre no âmbito do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”, cujo coordenador-geral é o professor Gustavo da Frota Simões, do PPGCM.

O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.

O objetivo principal do projeto é analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.

 



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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

A Ufac e o Núcleo de Telessaúde da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) realizaram o lançamento do curso de educação a distância (EaD) Cuidado Integral à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Atenção Primária à Saúde, que é gratuito, online e autoinstrucional, com carga horária de 60 horas. O evento ocorreu nessa terça-feira, 18, no anfiteatro Garibaldi Brasil.

A programação contou com apresentação cultural, palestra e mesa-redonda com o tema “O Que o Mundo Não Vê”, reunindo profissionais da saúde, estudantes, educadores e familiares. O objetivo foi ampliar o debate sobre o acolhimento e o cuidado humanizado a pessoas com TEA. 

“A proposta é capacitar, de forma acessível, com uma linguagem simples, quem está na ponta do atendimento. Quando conseguimos reconhecer os sinais do TEA cedo, garantimos um caminho mais ágil para o diagnóstico e as intervenções terapêuticas”, destacou a coordenadora do Núcleo de EaD do Telessaúde do Acre, Patrícia Satrapa.

(Kenno Vinícius, estagiário Ascom/Ufac)

 



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Vigilância Sanitária de Rio Branco realiza inspeção no RU da Ufac — Universidade Federal do Acre

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O Departamento de Vigilância Sanitária do município de Rio Branco realizou, no sábado, 14, inspeção no Restaurante Universitário (RU) da Ufac, campus-sede. Durante a vistoria, a equipe técnica verificou que o ambiente segue as boas práticas de manipulação de alimentos e os procedimentos adequados de higiene e proteção dos manipuladores.

Segundo o relatório da inspeção, assinado pelo fiscal da Vigilância Sanitária, Félix Araújo da Silva, e pelo responsável técnico do restaurante, Rafael Lima de Oliveira, “não foram observadas no momento da visita inconformidades quaisquer”.

 



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