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Em Paris, Paul Watson diz estar determinado a “acabar com a caça às baleias de uma forma ou de outra”

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Paul Watson (à direita) e a presidente da Sea Shepherd França, Lamya Essemlali, falam aos jornalistas durante uma conferência de imprensa para celebrar a libertação do ativista ambiental, na Place de la République em Paris, 21 de dezembro de 2024.

Poucos dias depois de recuperar sua liberdadeo ativista está determinado a voltar à batalha. “Vamos acabar com a caça às baleias em todo o mundo, de uma forma ou de outra”prometeu Paul Watson, sábado, 21 de dezembro, durante um ponto de imprensa organizado à margem de um evento comemorativo de sua libertação, Place de la République, em Paris. “Continuaremos nossas missões. Iremos opor-nos à caça às baleias na Islândia e, se o Japão tentar regressar ao santuário baleeiro da Antártida, estaremos lá.”ele continuou, acreditando que“devemos aprender a viver em harmonia com todas as espécies”.

Figura internacional na defesa das baleias, o ativista americano-canadense de 74 anos estava detido na Groenlândia há cinco meses. Após várias prorrogações da sua detenção, a Dinamarca acabou por rejeitar um pedido de extradição do Japão, permitindo a sua libertação na terça-feira. Chegou sexta-feira à tarde a França, onde vive a sua família e onde a sua detenção suscitou uma onda de solidariedade, e declarou no sábado que tinha pressa em “passar o Natal com (se) crianças “ e ver os netos pela primeira vez em seis meses.

“É a minha prioridade, mas voltaremos ao mar”ele prometeu. A associação Sea Shepherd, que ele fundou, “tem um barco nas Bermudas, que irá para a Islândia no próximo mês de junho. Também temos um barco na Austrália pronto para retornar ao santuário da Antártica se o Japão for para lá”disse o Sr.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes Paul Watson: como a Dinamarca manobrou para libertar o defensor das baleias

Mais de 4.000 cartas de apoio recebidas

Uma pessoa segura um sinal de agradecimento a Paul Watson, durante um comício organizado pela Sea Shepherd France e Vakita, para dar as boas-vindas ao ativista americano-canadense libertado após cinco meses de detenção na Dinamarca, na Place de la République em Paris, sábado, 21 de dezembro. 2024. Uma pessoa segura um sinal de agradecimento a Paul Watson, durante um comício organizado pela Sea Shepherd France e Vakita, para dar as boas-vindas ao ativista americano-canadense libertado após cinco meses de detenção na Dinamarca, na Place de la République em Paris, sábado, 21 de dezembro. 2024.

Por sua vez, a presidente da Sea Shepherd França, Lamya Essemlali, presente ao seu lado durante a coletiva de imprensa, especificou que o Sr. “recebeu mais de 4.000 cartas na prisão, incluindo mais de 3.000 da França”. “Ele recebeu mais cartas de apoio de cidadãos japoneses do que de cidadãos australianos”ela também declarou, especificando que “menos de 2% dos japoneses comem carne de baleia” e que a associação “não tem nada contra o povo japonês”.

Diante de uma multidão de algumas centenas de pessoas que compareceram ao evento durante o qual artistas como Polo & Pan se apresentaram sob a chuva na tarde de sábado, o Sr. Watson ficou satisfeito ao ver que “o oceano é importante para tantas pessoas na França”país que tem “um património incrível ligado ao oceano”.

A França é “a segunda maior superfície marítima do mundo e temos uma enorme responsabilidade em termos de proteção do oceano”declarou M novamentemeu Essemlali, apelando para que o país seja “a locomotiva na proteção do oceano”. “Se o que aconteceu com Paul Watson pudesse desencadear isso, realmente teríamos ganhado tudo. »

Questionado sobre uma possível mensagem ao governo japonês, o Sr. Watson respondeu que o país deve “obedecer às leis internacionais. Matar baleias num santuário baleeiro internacional é ilegal. (…) Não estamos protestando contra a caça às baleias no Japão. Nós simplesmente pedimos isso (este país) respeitar a lei ».

Veja também | Artigo reservado para nossos assinantes O método Paul Watson: “A arma mais poderosa do mundo é a câmera”

O mundo com AFP

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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