De acordo Soares, o pai era um dos investigados no caso e já tinha sido ouvido duas vezes pela polícia. “Ele negou os fatos e disse que estava disposto a fazer o exame de DNA e estava esperando essa questão. Para mim, foi uma surpresa ele aparecer morto“, afirmou.
A menina chegou a ser levada pelo pai à maternidade de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, para fazer um aborto, mas ele não autorizou a interrupção da gravidez.
O caso está sob segredo de Justiça e, por isso, a polícia não revelou quem são os parentes investigados. Desde que o caso foi descoberto, no dia 19 de dezembro do ano passado, a criança está em Rio Branco fazendo acompanhamento da gravidez e psicológico, segundo informou o delegado.
Um vizinho da família está preso, desde o dia 20 de dezembro, suspeito de abusar da menina. Ele foi ouvido pela polícia e negou o crime. O delegado pediu a revogação da prisão do homem, no início de janeiro, mas a Justiça ainda não concedeu.
O caso surpreendeu os médicos e está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar, Tribunal de Justiça e Ministério Público do Acre (MP-AC). A investigação é da Polícia Civil de Tarauacá, cidade onde a menina vivia com o pai e uma irmã. A mãe da criança mora em um seringal na cidade de Jordão.
Várias pessoas já foram ouvidas sobre o caso, entre familiares, a criança, e conhecidos. Com o morte do pai, o delegado disse que vai aguardar o nascimento da criança.
“Foi recolhido o sangue desse senhor para fazer o DNA e vai ser encaminhado ao IML e do homem que está preso. A providência é esperar a criança nascer para fazer o exame de DNA e ver se um dos dois suspeitos foi ou não o autor do estupro“, explicou. Com informações de Alcinete Gadelha, G1 AC.