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Em vinte anos, as desigualdades de riqueza explodiram
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Mesmo que o Instituto Nacional de Estatística e Estudos Económicos (Insee) tenha deixado claro na quinta-feira, 17 de outubro, que a data de publicação do seu relatório sobre o rendimento e a riqueza das famílias foi planeado para oito meses, parece oportuno, enquanto o défice orçamental trouxe de volta a ideia de uma tributação mais elevada dos mais ricos. Ele observa que o sistema sócio-fiscal francês permitiu conter o claro aumento das desigualdades nos padrões de vida nos últimos vinte anos, mas também o quanto as desigualdades na riqueza aumentaram ao longo do período.
O nível de vida médio – tantos agregados familiares estão acima, como muitos estão abaixo – é, na França continental, de 2.028 euros por mês em 2022, um aumento de 24% desde 1996, tendo em conta a inflação. O poder de compra acompanhou a evolução da actividade económica (medida pelo produto interno bruto).
O INSEE observa uma dupla dinâmica: uma queda no rendimento para os grupos de rendimentos mais baixos e um aumento para os que auferem rendimentos mais elevados, principalmente devido a pagamentos de dividendos mais elevados. Antes da redistribuição, a disparidade entre o nível de vida dos 10% dos agregados familiares mais pobres e dos 10% mais ricos aumentou quase 17% entre 2002 e 2021.
Mas estas desigualdades foram moderadas pelo sistema redistributivo francês: graças à progressividade dos impostos, ao direcionamento dos benefícios sociais sujeitos às condições de rendimento, à reavaliação dos mínimos sociais e à ajuda excecional implementada durante a crise sanitária, a relação entre o os 10% mais pobres e os 10% mais ricos permanecem quase estáveis em vinte anos (3,41 em 2021, em comparação com 3,39 em 2002). Como as desigualdades são maiores, “o impacto do sistema sócio-fiscal foi, portanto, amplificado”sublinha o estudo.
Na média europeia
Apesar de tudo, em vinte anos, a pobreza (nível de vida inferior a 60% do nível mediano) não diminuiu e, pelo contrário, permanece nos seus níveis mais elevados: em 2022, isto dizia respeito a 9,1 milhões de pessoas que viviam em habitações normais na França continental e uma em cinco menores, ou 14,4% da população. O que coloca a França dentro da média europeia.
Tendo em conta os departamentos ultramarinos, mas também as pessoas que vivem em casas móveis (tipo caravana), alojamentos colectivos (estudantes na cidade U, idosos em lares de idosos), bem como os sem-abrigo, estima-se que cerca de 11,2 milhões de pessoas estejam em pobreza na França. E 2 milhões deles estão em situação de extrema pobreza, com baixos rendimentos (com um nível de vida inferior a 50% da mediana) e graves privações materiais e sociais. Questionados sobre uma lista de treze despesas diárias, dizem que não conseguem cobrir sete delas. Por exemplo, não poder pagar uma semana de férias fora de casa, fazer uma refeição proteica um dia a dois, aquecer bem a casa. temperatura ou ter dois pares de sapatos em boas condições. O INSEE também observa que um terço das pessoas com rendimentos muito baixos em 2003 ainda estão lá quase vinte anos depois.
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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre
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1 semana atrásem
23 de dezembro de 2025Notícias
publicado:
23/12/2025 07h31,
última modificação:
23/12/2025 07h32
Confira a nota na integra no link: Nota Andifes
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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre
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2 semanas atrásem
18 de dezembro de 2025A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.
Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.
Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”
A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”
O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”
A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”
Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”
Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre
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18 de dezembro de 2025A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.
A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.”
Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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