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Empresário que passou mais de 70 dias internado recebe alta, fala da luta contra a Covid-19 e saudade que sentiu da família

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4 anos atrásem

Após mais de 70 dias internado com Covid-19, o empresário e servidor público Amilton Batista Brito, de 57 anos, finalmente recebeu alto do hospital e agora vai continuar o tratamento contra a doença em casa. Ele saiu da Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre), onde estava internado, nessa quarta-feira (7). Para que ele pudesse continuar o tratamento foi preciso montar um quarto com alguns equipamentos hospitalares na sua residência.
É que o empresário ainda toma soro, remédios e usa a traqueostomia, que vai ser retirada nesse sábado (10). Brito conta ainda com ajuda de um enfermeiro, um médico, fonoaudiólogo e do filho, Júnior Brito, que é fisioterapeuta.
No dia da alta médica, o empresário gravou um áudio, mesmo com voz ainda cansada, para agradecer a família, amigos e conhecidos que torceram pela sua recuperação.
“Estou passando para primeiramente agradecer a Deus e, em segundo lugar, sou um felizardo, estou sendo ajudado pelo meu filho, e por excelente médico da fundação. Isso tem me ajudando muito, e com certeza por esse caminho vamos vencer. Agradeço demais”, disse, emocionado.
Brito foi internado para tratar a Covid-19 no dia 26 de janeiro no Pronto Socorro de Rio Branco. Lá, o servidor público passou 45 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No dia 16 de março, ele foi transferido para semi-intensiva da Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre).
Quando foi contaminado pela Covid, o empresário pesava 137 dias e perdeu mais de 25 quilos durante a internação. Além disso, ele é diabético.
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Amilton Brito com os filhos antes da internação por Covid-19 — Foto: Arquivo da família
Tratamento em casa
Para receber o pai, Júnior Brito explicou que colocaram uma cama hospitalar no quando, suporte para alimentação e soro. O empresário ainda não tem forças para ficar em pé e trata uma escara na pele devido ter ficar muito tempo deitado.
“Está tendo acompanhamento em casa, ainda faz uso de alguns medicamentos, está dando continuidade ao tratamento em casa. Não depende mais de oxigênio, conversa, se emocionou muito ao ver meu irmão. Foram mais de 70 dias longe de casa, já estava isolado dois a três dias antes de se internar, não estava vendo meu irmão”, relatou o filho.
Júnior disse que o pai segue evoluindo bem ao tratamento e, segundo os médicos, ele não deve ficar com graves sequelas. O empresário já come alimentos sólidos, conversa, toma líquidos em um canudo e faz terapia duas vezes por dia.
“Ele é um felizardo, a gente sabe que as estatísticas mostram que pelo tempo de internação dele normalmente os pacientes morrem. Ele conseguiu sair, perdeu mais de 25 quilos, é um paciente que tinha 137 quilos, obeso, diabético. Vai ter a vida normal, provavelmente não vai ter sequela. Ele não tem nenhum problema neurológico, a fala dele está preservada, fala muito bem”, comemorou.
A primeira pessoa que Brito queria ver ao sair do hospital era o filho de 12 anos. A segunda coisa era saber como estava a política no estado e o seu trabalho. Ele chorou ao saber da morte de alguns amigos. “Ainda está se atualizando de tudo, começou a perguntar sobre tudo, perdeu alguns amigos e se emocionou quando eu contei”, frisou.
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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações — Universidade Federal do Acre

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2 horas atrásem
24 de junho de 2025
O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac e o programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, realizaram a abertura oficial do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações. O evento começou nesta terça-feira, 24, e termina nesta sexta-feira, 25, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede.
Para a reitora Guida Aquino, o simpósio é estratégico para fortalecer a rede acadêmica voltada à segurança das fronteiras. Ela ressaltou ainda a importância da criação da Rede de Universidades de Fronteiras (Unifronteiras) e a necessidade de políticas específicas, como o adicional de fronteira, para a fixação de pesquisadores. “Essa é uma das pautas que estamos abraçando fortemente. Precisamos desburocratizar relações para garantir maior interação dos nossos pesquisadores com os países vizinhos, especialmente Bolívia e Peru.”
A coordenadora do MGeo, Maria de Jesus Morais, enfatizou a relevância acadêmica e científica do evento. “Estamos inseridos em um projeto que envolve toda a faixa de fronteira brasileira, do Amapá ao Rio Grande do Sul. Para nós, do Acre, essa discussão é essencial, considerando nossa localização estratégica como corredor de imigração internacional.” Ela informou que mais de 300 pessoas estão inscritas, entre participação presencial e transmissão online, com debates que abrangem desde mudanças climáticas até segurança e migrações.
O secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Washington Triani, reforçou a necessidade da integração entre instituições e governos locais para enfrentar desafios nas fronteiras. “Não se resolve questões de fronteira apenas com um ou dois entes. Precisamos ouvir as pessoas diretamente envolvidas nas regiões de fronteira e trabalhar integradamente. A educação leva conhecimento e prosperidade e é fundamental nesse processo.”
Também participaram da solenidade a vice-governadora do Acre, Mailza Assis; o procurador-geral de Justiça do Acre, Danilo Lovisaro; o delegado regional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Lauro da Veiga Santos; além dos professores Gustavo da Frota Simões e Tássio Franchi, do PPGCM.
Projeto de pesquisa
O evento ocorre no âmbito do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”, cujo coordenador-geral é o professor Gustavo da Frota Simões, do PPGCM.
O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.
O objetivo principal do projeto é analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.
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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

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6 dias atrásem
18 de junho de 2025
A Ufac e o Núcleo de Telessaúde da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) realizaram o lançamento do curso de educação a distância (EaD) Cuidado Integral à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Atenção Primária à Saúde, que é gratuito, online e autoinstrucional, com carga horária de 60 horas. O evento ocorreu nessa terça-feira, 18, no anfiteatro Garibaldi Brasil.
A programação contou com apresentação cultural, palestra e mesa-redonda com o tema “O Que o Mundo Não Vê”, reunindo profissionais da saúde, estudantes, educadores e familiares. O objetivo foi ampliar o debate sobre o acolhimento e o cuidado humanizado a pessoas com TEA.
“A proposta é capacitar, de forma acessível, com uma linguagem simples, quem está na ponta do atendimento. Quando conseguimos reconhecer os sinais do TEA cedo, garantimos um caminho mais ágil para o diagnóstico e as intervenções terapêuticas”, destacou a coordenadora do Núcleo de EaD do Telessaúde do Acre, Patrícia Satrapa.
(Kenno Vinícius, estagiário Ascom/Ufac)
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Vigilância Sanitária de Rio Branco realiza inspeção no RU da Ufac — Universidade Federal do Acre

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1 semana atrásem
16 de junho de 2025
O Departamento de Vigilância Sanitária do município de Rio Branco realizou, no sábado, 14, inspeção no Restaurante Universitário (RU) da Ufac, campus-sede. Durante a vistoria, a equipe técnica verificou que o ambiente segue as boas práticas de manipulação de alimentos e os procedimentos adequados de higiene e proteção dos manipuladores.
Segundo o relatório da inspeção, assinado pelo fiscal da Vigilância Sanitária, Félix Araújo da Silva, e pelo responsável técnico do restaurante, Rafael Lima de Oliveira, “não foram observadas no momento da visita inconformidades quaisquer”.
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