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“Esquadrão Red Tails” voa no Domingo Maior da TV Globo

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No domingo, 17 de novembro de 2024, o “Domingo Maior” apresenta “Esquadrão Red Tails”, um filme que combina ação e uma poderosa mensagem histórica. A obra, baseada em fatos reais, destaca a trajetória dos aviadores afro-americanos de Tuskegee, que desafiaram o racismo durante a Segunda Guerra Mundial.
Com direção de Anthony M. Hemingway, “Esquadrão Red Tails” retrata os desafios enfrentados pelos pilotos conhecidos pela pintura vermelha em seus aviões. Essa marca icônica não era apenas um símbolo de sua unidade, mas de sua luta por reconhecimento e igualdade.
A exibição promete emocionar o público brasileiro, trazendo à tona uma história que combina superação, coragem e relevância histórica. Saiba mais sobre o impacto e o legado dos “Red Tails” e por que o filme é um marco cultural.
os desafios enfrentados pelos pilotos de Tuskegee
Durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos enfrentavam dificuldades nas missões aéreas contra a Alemanha. Pilotos afro-americanos, até então excluídos de combates por causa da segregação racial, passaram a ser considerados para essas missões. Essa mudança resultou no treinamento de um grupo seleto na base de Tuskegee, no Alabama.
Apesar do ceticismo e preconceito, os aviadores de Tuskegee demonstraram habilidade e determinação. Foram treinados em condições adversas e submetidos a testes rigorosos para provar sua competência em combate. O treinamento foi estabelecido em 1941 e simbolizava uma tentativa do governo de integrar afro-americanos à Força Aérea.
Os desafios não se limitavam ao campo de treinamento. No combate, além de enfrentar o inimigo, esses pilotos enfrentavam descrença e discriminação dos próprios aliados. No entanto, sua performance excepcional provou o contrário, desafiando estereótipos raciais e mudando a percepção sobre a participação de afro-americanos na guerra.
a trajetória de coragem dos “Red Tails”
Conhecidos como “Red Tails” devido à pintura vermelha na cauda de seus aviões, os aviadores de Tuskegee desempenharam um papel fundamental durante a guerra. Entre 1943 e 1945, participaram de mais de 15.000 missões de combate. Essas operações incluíram escoltas de bombardeiros aliados, ataques estratégicos e suporte aéreo.
A unidade destacou-se pela baixa taxa de perdas de bombardeiros sob sua proteção. Essa eficiência fez com que os “Red Tails” ganhassem respeito e admiração entre seus pares e superiores. Suas ações foram cruciais para o sucesso de diversas campanhas no teatro europeu.
Além de suas conquistas militares, os “Red Tails” deixaram um legado que ultrapassou as barreiras da guerra. Sua atuação inspirou mudanças significativas nas políticas das Forças Armadas, culminando na dessegregação promovida pela Ordem Executiva 9981, assinada pelo presidente Harry S. Truman em 1948.
destaques do filme “Esquadrão Red Tails”
O filme é estrelado por Terrence Howard e Cuba Gooding Jr., que dão vida aos líderes da unidade de Tuskegee. Com cenas aéreas impressionantes e uma narrativa cativante, “Esquadrão Red Tails” busca capturar a essência da luta pela igualdade e do heroísmo dos pilotos.
Produzido pela Lucasfilm, o longa contou com um orçamento de 58 milhões de dólares. As filmagens ocorreram em locações internacionais, como Croácia e Inglaterra, conferindo autenticidade às cenas de combate. Lançado em 2012, o filme foi bem recebido por sua abordagem histórica, mesmo enfrentando críticas sobre o desenvolvimento dos personagens.
Embora tenha recebido avaliações mistas, “Esquadrão Red Tails” é amplamente reconhecido por iluminar uma parte importante da história americana. Ele destaca o papel dos aviadores de Tuskegee não apenas na guerra, mas também na luta pelos direitos civis.
o impacto dos aviadores de Tuskegee em números
Aqui estão alguns números que refletem o impacto dos “Red Tails”:
- Participaram de mais de 15.000 missões de combate entre 1943 e 1945.
- Escoltaram mais de 200 bombardeiros em missões críticas na Europa.
- Destruíram mais de 250 aeronaves inimigas, tanto em combate aéreo quanto em solo.
- Receberam 150 medalhas individuais por bravura e desempenho.
- Sofreram perdas reduzidas em comparação a outras unidades, o que aumentou sua reputação.
Esses números comprovam a excelência técnica e a importância estratégica dos aviadores de Tuskegee para o esforço de guerra.
relevância histórica e cultural
“Esquadrão Red Tails” vai além do entretenimento ao trazer à tona debates sobre igualdade racial e justiça social. Embora ambientado nos anos 1940, o filme levanta questões que ainda ressoam nos dias de hoje. A luta dos “Red Tails” contra o preconceito reflete desafios contemporâneos enfrentados por minorias em diversas áreas.
A narrativa também destaca o poder da representatividade. Ao mostrar pilotos afro-americanos como protagonistas em um período de segregação extrema, o filme inspira novas gerações a persistirem na busca por igualdade.
a contribuição dos “Red Tails” para a aviação
Os aviadores de Tuskegee não foram apenas pioneiros na luta contra o racismo. Eles também estabeleceram novos padrões na aviação militar. Suas táticas inovadoras de escolta de bombardeiros foram incorporadas em manuais militares e influenciaram gerações subsequentes de pilotos.
Além disso, sua atuação mostrou que a competência não está ligada à cor da pele, mas sim à dedicação e ao treinamento. Essa mensagem foi fundamental para desmantelar estereótipos raciais na aviação e em outras áreas profissionais.
preservação da memória e educação
Iniciativas para preservar a história dos aviadores de Tuskegee incluem museus, documentários e programas educacionais. Essas ações garantem que suas histórias sejam conhecidas por gerações futuras e utilizadas como exemplo de superação e resiliência.
Incorporar a história dos “Red Tails” no currículo escolar é essencial para promover a compreensão sobre as lutas e conquistas das minorias. Isso ajuda a formar uma sociedade mais consciente e comprometida com valores de igualdade e justiça.
a exibição no Brasil e sua importância
A transmissão de “Esquadrão Red Tails” no “Domingo Maior” da TV Globo amplia o alcance dessa narrativa. Para o público brasileiro, o filme oferece uma oportunidade única de aprender sobre um capítulo significativo da história americana, com reflexões que se aplicam a contextos globais.
A exibição também reafirma o papel do cinema como uma ferramenta de educação e transformação. Ao contar histórias como a dos aviadores de Tuskegee, a indústria cinematográfica contribui para o avanço das discussões sobre diversidade e inclusão.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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