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Estado e governo federal levam Programa de Aquisição de Alimentos à Terra Indígena Kaxinawá de Nova Olinda

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Juliana Queiroz
Equipes técnicas que compõem a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Acre (Emater) e Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), se deslocaram neste final de semana, 19, para uma missão na Terra Indígena Kaxinawá de Nova Olinda localizada às margens do Alto Rio Envira no município de Feijó.

A finalidade da atividade que terá duração de doze dias, será o encerramento do Projeto do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) executado pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) no Acre junto à Associação Indígena Aspakno e Akaf, que ocorre junto as populações originárias, sendo este pioneiro no estado.

O PAA é um programa em que o Governo Federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e os destina gratuitamente para pessoas que não têm acesso à alimentação adequada e saudável e àquelas atendidas pela rede da assistência social. Atua com a finalidade de fortalecer a agricultura familiar, combater a fome, promover a segurança alimentar e nutricional.

O Programa de Aquisição de Alimentos na modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS), cujos recursos financeiros são oriundos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate a Fome, é operacionalizado pela CONAB no Acre.

Os projetos das Associações Aspakno e Akaf os valores somaram o montante superior a R$520.000 mil, nos quais 45 famílias comercializaram seus produtos por meio dos contratos com a Conab, garantindo renda e comercializando a preços justos de mercado. O grupo específico de mulheres nos projetos ultrapassa 70% de mulheres.

Ao todo, as famílias participantes entregaram quase 60 toneladas de alimentos. Os projetos forneceram 24 tipos de produtos dentre os quais: farinha, goma, abacaxi, mamão, banana, pimenta de cheiro, açaí, entre outros. Todos os produtos foram entregues em quatro Escolas Indígenas do governo do Estado, beneficiando cerca de 270 alunos indígenas da rede pública estadual.

O sucesso desse projeto pioneiro que teve duração de um ano foi a parceria estratégica com o governo do estado do Acre através da Emater e Seagri que trabalharam em conjunto com a Conab, atuando no apoio técnico e na Assistência Técnica e Extensão Rural durante a execução do Projeto, é o que afirma a Superintendente da Conab no Acre, Alessandra Ferraz.

“Estamos muito felizes pela conclusão de um projeto tão importante e de forma tão exitosa. Esse projeto é marcante, pois é a primeira vez, que conseguimos executar um PAA Indígena junto aos povos e comunidades tradicionais em nosso Estado, com uma logística tão complexa, haja vista que só pra chegar na aldeia, são necessários quase quatro dias. A nossa gratidão ao governo federal pela liberação dos recursos financeiros e o suporte operacional do governo estadual pela assistência técnica junto aos indígenas/produtores beneficiários do projeto, durante a execução de um projeto tão importante”, ressalta.

O presidente da Emater, Rynaldo Lucio explica que todo o trabalho realizado na instituição visa levar assistência técnica e qualidade a todos os agricultores do estado, interagindo por meio de cooperação entre governo federal e governo do estado.

“O governo federal entra com os recursos financeiros, e a Emater e Seagri através do governo do estado com assistência técnica e a extensão, junto aos agricultores familiares, aos povos originários, com o foco na melhoria na qualidade de vida deles. Toda a produção que eles têm, são distribuídos dentro das próprias aldeias, em suas escolas, e o que a gente vê é gratificante”, disse.
Todo o projeto contou com o apoio de importantes instituições, Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), Emater, Secretaria de Estado de Educação (SEE), Secretaria da Fazenda (Sefaz), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ).
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.
Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.
“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.
Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
CT
Tomaz Silva / Agência Brasil
Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.
Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.
Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.
De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.
Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.
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