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Europa cambaleia com vitória de Trump e colapso do governo alemão – DW – 11/08/2024
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Se existe algo como uma chicotada política, a Europa está a senti-la. Ainda processando a vitória de Donald Trump no Eleição presidencial dos EUAa notícia de que O sempre frágil e inquieto governo de coligação da Alemanha havia quebrado, agravando uma sensação de caos.
Depois de demitir seu inimigo político, o ministro das Finanças, Christian Lindner, o chanceler alemão Olaf Scholz anunciou um voto de confiança em seu governo para janeiro de 2025. O Partido Social Democrata planeja realizar eleições antecipadas em março, o mais tardar, embora a oposição possa pressionar para agilizar isso. linha do tempo.
Há meses que a União Europeia se prepara para um potencial regresso da Donald Trump à Casa Branca em 2025. Não é segredo que a maioria dos políticos europeus teria preferido que a candidata democrata Kamala Harris vencesse, pelo menos pela continuidade que teria representado.
‘Momento decisivo na história europeia’
Enquanto cerca de 50 líderes se reuniam em Budapeste para uma reunião da Comunidade Política Europeia, muitas das suas vozes mais poderosas projectavam uma imagem de calma e sangue-frio.
“Este é um momento decisivo na história para nós, europeus”, disse o presidente francês Emmanuel Macron, que há muito defende que a UE deve integrar-se mais profundamente e manter-se mais independente na cena mundial.
“Queremos ler a história escrita por outros – as guerras lançadas por Vladimir Putin, as eleições nos EUA, as escolhas tecnológicas ou comerciais da China”, perguntou Macron. “Ou queremos escrever a nossa própria história? Acho que temos força para escrevê-la.”
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que nasceu na Alemanha, fez eco deste sentimento. “O futuro da Europa está nas nossas mãos… Mostrámos que a Europa pode assumir responsabilidades mantendo-se unida.”
Quando chegou ao notícias de Berlimo chefe da OTAN, Mark Rutte, minimizou as preocupações. “Tenho certeza de que quando se trata de defesa, quando se trata de política externa, a Alemanha será capaz de cumprir as suas obrigações”, disse Rutte. “Não estou preocupado com isso.”
Olaf Scholz não esteve presente no início das conversações, ocupado com a crise política interna.
Berlim e Paris paralisadas
Paris e Berlim são normalmente considerados o principal eixo de poder na União Europeia, usando a sua influência combinada para conduzir o clube de 27 membros através de crises na direção que considerem adequada.
Macron já está enfraquecido a nível interno, onde o seu partido centrista Renascença é agora o parceiro júnior num governo de coligação com o conservador Partido Republicano. A sorte ascendente da Reunião Nacional de extrema-direita, bem como uma surpreendente vitória eleitoral de uma ampla coligação de esquerda, afrouxaram o seu outrora forte controlo sobre a política francesa.
Como explicou Jana Puglierin, do Conselho Europeu de Relações Exteriores, a Alemanha poderá ter de esperar até Junho para ter um novo governo em pleno funcionamento. “A Alemanha não será capaz de desempenhar um papel de liderança a nível europeu”, escreveu o analista num comunicado partilhado com a DW.
“À primeira vista, parece incompreensível que o governo de coligação tenha entrado em colapso no mesmo dia da eleição de Trump. Agora, mais do que nunca, a Alemanha é chamada a agir”, disse o investigador sénior de política do escritório de Berlim do think tank. “Mas também é verdade que a coligação tem sido completamente incapaz de governar nos últimos meses.”
Clima, Ucrânia, segurança, comércio: o caminho difícil pela frente
É um momento infeliz para o enfraquecimento do motor franco-alemão.
O mandato presidencial de Trump 2017-2021 foi um período difícil para o relação transatlânticamarcado por tarifas retaliatórias numa guerra comercial crescente e Washington criticando outros membros da OTAN por gastos de defesa considerados sem brilho. Mesmo fora do cargo, Trump assustou os europeus ao dizer que não iria necessariamente defender os outros membros da aliança sob ataque se estes não tivessem gasto o suficiente nas suas forças armadas.
Governo de coalizão da Alemanha entra em colapso devido à crise econômica
Uma vez no poder, Trump prometeu “acabar” imediatamente com o conflito na Ucrâniaempurrando Kyiv para negociações com o presidente russo, Vladimir Putin. O apoio armamentista de Washington tem sido vital para as forças ucranianas que lutam contra a Rússia. invasão em grande escala. Se for reduzida, a UE estará sob enorme pressão para avançar.
O seu regresso também apresenta desafios aos compromissos europeus em matéria de alterações climáticas, tal como a vontade política vacila em muitos estados. Trump prometeu perfurar petróleo e cortar as regulamentações climáticas implementadas pelo presidente cessante, Jode Biden. Na Europa, os críticos das iniciativas mais ambiciosas da UE sentir-se-ão provavelmente apoiados pelo Trump 2.0.
Impulso para a extrema direita?
Ainda assim, o regresso de Trump não é indesejável para todos os políticos europeus. O anfitrião da Comunidade Política Europeia de quinta-feira, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, é o aliado mais próximo do próximo presidente dos EUA na UE. Um dos primeiros a felicitar Trump, Orbán saudou o resultado como “o maior regresso na história dos EUA” e uma “vitória muito necessária para o mundo!” nas redes sociais.
No entanto, Marta Lorimer, especialista no Extrema direita europeia da Universidade de Cardiff, disse à DW que outras figuras proeminentes da extrema direita, como a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e a peso-pesada política francesa, Marine Le Pen, podem não se sentir tão entusiasmadas.
“Isso realmente não muda muito para a maioria deles”, disse ela, mesmo que eles fiquem satisfeitos em ver as suas políticas anti-imigração adotadas nos Estados Unidos.
Na verdade, para os partidos europeus de extrema-direita que tentaram distanciar-se das políticas mais radicais em questões como o acesso ao aborto defendidas por figuras próximas de Trump, pode não ser uma vantagem tê-lo no cargo. “É também um governo que vai fazer coisas que não serão boas para a Europa”, sublinhou.
Em contraste, as eleições antecipadas na Alemanha são uma oportunidade para o Alternativa de extrema direita para a Alemanha partido para provar seu valor em nível nacional. Eles tiveram alguns resultados fortes nas eleições regionais no ano passado, destacou Lorimer. “Isso certamente levantará algumas preocupações na Alemanha e em toda a Europa”.
Editado por: Rob Mudge
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Ufac assina ordem de serviço para expansão do campus Fronteira — Universidade Federal do Acre
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10 de novembro de 2025A Ufac realizou, na sexta-feira, 7, em Brasileia, a solenidade de assinatura da ordem de serviço para a consolidação da obra de expansão do campus Fronteira do Alto Acre. O evento marca o início de uma nova etapa para a instituição e para a região, com investimento de R$ 40 milhões do governo federal, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento.
O recurso permitirá a construção de dois blocos de salas de aula, um bloco de laboratórios, biblioteca ampliada, restaurante universitário, urbanização completa e aquisição de equipamentos e mobiliários.
Durante a cerimônia, a reitora Guida Aquino destacou o compromisso institucional e o reconhecimento a todos que contribuíram para o fortalecimento da universidade. Ela lembrou que, ao longo de sete anos de gestão, todas as ações planejadas foram executadas. “Tudo o que foi colocado como meta foi entregue. Somos uma universidade grata e reconhecida a quem nos apoia, independentemente de partido político.”
Representando o Ministério da Educação, o professor Leo de Brito ressaltou o simbolismo do momento e o compromisso do governo federal com o Acre. “Como acreano, me sinto muito feliz de hoje estar no governo do presidente Lula e poder olhar com atenção especial para o nosso Estado. Trago o abraço do ministro Camilo Santana, que tem trabalhado incansavelmente pela educação brasileira.”
A deputada federal Socorro Neri (PP-AC), que na ocasião anunciou emenda parlamentar para a implantação do mestrado em Matemática em Brasileia, destacou a importância da expansão do campus e o papel transformador da educação. “Poucas coisas na vida são tão importantes quanto ampliar oportunidades educacionais. Essa obra de R$ 40 milhões, incluída no PAC, só está acontecendo porque temos um governo que acredita nas universidades e na formação superior. Essa expansão vai consolidar o campus Fronteira como um espaço internacional de conhecimento.”

O deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) reforçou a relevância do investimento e lembrou a trajetória de estudantes da região que precisaram deixar o Acre para estudar. “Apenas dois municípios do Estado têm campus universitário: Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Agora, Brasileia passa a fazer parte dessa história. Esse investimento direto do governo federal é um sonho antigo que começa a se tornar realidade. A Ufac está mudando a vida dos jovens da fronteira.”
A cerimônia contou com a execução do Hino Nacional pela banda de música da Polícia Militar do Acre e foi encerrada com a assinatura da ordem de serviço entre a reitora Guida Aquino e o representante da empresa Emot Construções, Thuãn Carlos da Silva Domingos, responsável pela obra.
Também participaram da cerimônia o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o vice-prefeito de Brasileia, Antônio Torres Amaral (PP); o promotor de Justiça, Juliano Martins; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; representantes de câmaras municipais, movimentos sociais e lideranças locais.
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Reitora se reúne com secretário de Educação Superior do MEC — Universidade Federal do Acre
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7 de novembro de 2025A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Marcus David, para uma reunião com gestores, docentes e estudantes. O encontro ocorreu nessa quinta-feira, 6, na Reitoria, e teve como pauta o fortalecimento das políticas públicas voltadas à educação superior no país.
Guida ressaltou a importância da visita e do diálogo com o MEC. “É uma honra receber o secretário Marcus David na Ufac. Essa aproximação fortalece as universidades da Amazônia e reafirma o compromisso do MEC com a interiorização e a valorização do ensino público.”
Durante a visita, o secretário apresentou as novas diretrizes da Secretaria de Educação Superior (Sesu), que incluem a reestruturação administrativa do órgão, com a criação de diretorias voltadas ao desenvolvimento acadêmico, inovação e internacionalização. A proposta, segundo ele, busca aproximar o diálogo entre o MEC e as universidades federais, ampliando o apoio institucional e a eficiência na gestão.
Ele também anunciou a expansão das bolsas de permanência para estudantes indígenas e quilombolas, com o objetivo de universalizar o acesso ao programa, destacando que o orçamento voltado à permanência estudantil dobrou nos últimos anos e deve continuar crescendo. “O governo tem um compromisso claro com a permanência estudantil”, disse. “Queremos garantir que todos os alunos indígenas e quilombolas tenham acesso a esse benefício, com recursos ampliados e uma gestão mais eficiente.”
Outro ponto de destaque foi o investimento em inovação e tecnologia, especialmente com a criação e a readequação de cursos voltados à inteligência artificial (IA). O secretário ressaltou que o MEC pretende apoiar universidades que desejam modernizar seus currículos e preparar docentes para essa nova realidade.
“Estamos desenvolvendo políticas que contemplem tanto a criação de novos cursos voltados à inteligência artificial quanto à readequação dos já existentes”, pontuou. “Há uma preocupação em formar e atualizar os professores, garantindo que essa inovação alcance todas as regiões do país.”
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Edinaceli Damasceno, e o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes.
(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)
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Ufac realiza cerimônia de inauguração do prédio do CFCH — Universidade Federal do Acre
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7 de novembro de 2025A reitora da Ufac, Guida Aquino, inaugurou, nessa quinta-feira, 6, o prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). A cerimônia foi realizada na sede do centro e contou com a presença de autoridades do Ministério da Educação (MEC), gestores da universidade, docentes e estudantes. O novo espaço tem como objetivo fortalecer o ensino, a pesquisa e a extensão nas áreas de filosofia e ciências humanas, oferecendo melhores condições estruturais à comunidade universitária.
O espaço foi criado para integrar e valorizar os cursos da área, promovendo o desenvolvimento intelectual e social dos estudantes e ampliando a atuação da Ufac na formação crítica e humanista. A iniciativa contou com investimentos de R$ 5 milhões, destinados a essa e outras ações de infraestrutura na universidade, concedidos por emenda parlamentar do ex-deputado federal Leo de Brito (PT-AC), professor do curso de Direito da Ufac e atualmente na assessoria parlamentar do MEC.

“Estamos muito felizes por concretizar esse projeto que simboliza o compromisso da Ufac com a educação pública de qualidade. Agradeço ao MEC, à nossa equipe e a todos que colaboraram para que este espaço se tornasse realidade. O CFCH representa a força do trabalho coletivo e o avanço da universidade em prol da formação cidadã”, afirmou Guida.
Leo de Brito abordou sua trajetória na Ufac. “Eu tinha um discurso pronto, mas decidi falar de coração. Já estive aqui como aluno e como professor e, por isso, sinto o dever e a satisfação de contribuir para que mais jovens tenham acesso a uma educação de qualidade.”

A diretora do CFCH, Geórgia Pereira Lima, disse que o espaço é fruto da resistência e da dedicação de toda a comunidade acadêmica. “Foi uma conquista muito importante para os cursos que, por muito tempo, lutaram por reconhecimento e estrutura adequada.”
O secretário de Educação Superior do MEC, Marcus David, demonstrou estar feliz com o resultado de um esforço conjunto. “O professor Leo Brito tem se mostrado um parceiro essencial da educação e demonstra, com ações concretas, o compromisso do ministério com o desenvolvimento do ensino superior.”
Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o coordenador do curso de Jornalismo, Luan Correia, representando os coordenadores dos cursos do CFCH; a chefe do gabinete da SPU do MGI, Tânia Mara Francisco; e a secretária da atlética Perversa, do curso de História, Nataly Furtado da Silva, representando os estudantes.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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