POLÍTICA
Ex-diretor da PF é contratado como consultor do es…
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11 meses atrásem
Ricardo Chapola
O ex-diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, foi contratado como consultor do escritório de advocacia que pertence à família do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O delegado era o responsável pela segurança da Corte quando ocorreram os ataques de 8 de janeiro.
O escritório, chefiado por Viviane de Moraes, mulher do ministro, atua nas áreas do direito constitucional, administrativo, regulatório e penal, além de elaborar pareceres e auxiliar clientes em processos que tramitam nos tribunais de contas.
Galloro se aposentou em abril deste ano. Durante a gestão do então presidente Michel Temer, ele comandou a Secretaria Nacional de Justiça, vinculada ao Ministério da Justiça, e chefiou a PF. Depois disso, em 2019, assumiu o cargo de assessor especial da presidência e chefiou o setor de segurança do Tribunal Superior Eleitoral, período em que o tribunal era comandado pela ministra Rosa Weber. Ele ficou no posto até setembro de 2023, quando Alexandre de Moraes, então presidente do TSE, o nomeou como diretor-geral, cargo no qual permaneceu até junho deste ano.
Consultoria própria
Depois de se aposentar, Rogério Galloro criou uma empresa de consultoria, batizada com seu nome e sediada em Brasília. Especializada em segurança corporativa, investigações e compliance, a companhia também atua na área de cibersegurança, perícia, relações institucionais e governamentais.
Nas eleições municipais, a consultoria do ex-delegado prestou serviços à campanha da deputada Tabata do Amaral (PSB), que disputou a prefeitura de São Paulo. No início do mês, o delegado anunciou pelas redes sociais a conclusão de mais uma etapa da carreira.
“Compartilho com vocês mais uma conquista importante em minha carreira. Concluí a Certificação de Conselheiro na Board Academy. Um novo horizonte na iniciativa privada, depois de mais de trinta anos no serviço público. Além do ganho de conhecimento durante a formação, o mais importante foi a ampliação da networking”, escreveu ele em uma rede social.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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6 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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