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Exposição examina a luta pela igualdade na Alemanha dividida – DW – 08/03/2025

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Eram mulheres em comunista Alemanha Oriental (RDA) Verdadeiramente mais emancipado do que mulheres na Alemanha Ocidental capitalista? Ou isso é apenas um clichê que surgiu depois Reunificação alemã em 1990?
Clara Marz acredita que não há “respostas universais” para essa pergunta. Ela selecionou uma exposição chamada “Mulheres na Alemanha Dividida” e escreveu um livro com o mesmo título.
Clara Marz é uma mídia e cientista cultural. Ela abordou o tópico das mulheres na Alemanha Ocidental e a ex -Alemanha Oriental o mais objetivamente possível. No entanto, em uma entrevista à DW, ela admitiu que sua perspectiva não é completamente neutra. Por que? Porque: “Eu venho do leste da Alemanha”, disse ela.
Marz sente que as experiências das mulheres em sua própria família a moldaram. “Acho que é assim que é para muitas crianças – especialmente meninas – que crescem com as experiências de suas mães e avós”, diz Marz, que nasceu na cidade de Rostock e agora tem 29 anos.
Sua própria mãe era trabalhadora em turnos – era normal que as mulheres na ex -Alemanha Oriental trabalhassem. Eles eram indispensáveis à sua “economia de escassez” socialista. Na Alemanha Ocidental, por outro lado, muitas outras mulheres ficaram em casa, eram donas de casa, até os anos 80.
Regressão no Oriente, Progresso no Ocidente
A exposição mostra que todas as empresas estatais da Alemanha Oriental (VEB) tiveram uma creche. Na Alemanha reunificada de hoje, reconciliar trabalho e vida familiar não são uma questão de claro. Visitar “mulheres em uma Alemanha dividida” ajuda a aprimorar a consciência das pessoas sobre os problemas atuais.
Marz diz que ficou bastante surpresa com as diferentes experiências de mulheres na Alemanha Oriental e Ocidental. Ela percebeu a extensão disso quando conheceu estudantes do oeste enquanto estava na universidade. “Eles tinham diferentes relacionamentos familiares ou modelos: as mães ficaram em casa, o jardim de infância não era tão comum”.
Marz sente que ver as mulheres da Alemanha Oriental como mais emancipado é impreciso. Para ela, é importante perguntar: o que foi considerado “igual” em primeiro lugar? “Na RDA, a igualdade era muito sobre carreiras profissionais e independência financeira”.
Marz enfatiza que no Ocidente, o movimento das mulheres dos anos 1970 e 80 emergiu em condições completamente diferentes – lá, lá, feminismo foi uma luta: barulhenta e excessiva. “Claro, isso não existia na RDA.”
Oportunidades perdidas durante a reunificação
As mulheres da Alemanha Oriental ficaram decepcionadas após a reunificação. O colapso da economia socialista levou ao desemprego em massa e à fuga de cérebros do leste.
Questões que foram vistas como realizações importantes no Oriente – como a Lei Liberal do Aborto da RDA e os cuidados infantis em todo o país – foram simplesmente abandonados. Marz acredita que essa foi uma oportunidade perdida para uma Alemanha realmente unida.
Marz diz que a lacuna entre o Oriente e o Ocidente aumentou novamente nos últimos anos. “O sentimento é: de alguma forma não entendemos os outros, e também não somos verdadeiramente entendidos”, diz ela.
Marz espera que as fotos, textos e vídeos da exposição incentivem as pessoas a “entrarem em uma troca ativa e reconhecer contradições – mas acima de tudo, a ouvir. Acho que isso é realmente importante”.
8 de março: Dia Internacional da Mulher
A exposição até agora recebeu feedback positivo. Foi exibido na Turíngia e um Centro de Educação para Adultos em Schwerin, Mecklenburg-Western Pomerania, onde um painel de discussão atraiu uma audiência de mulheres do Oriente e do Ocidente.
“Foi uma troca maravilhosa”, lembra Marz. Ela cresceu em uma Alemanha Unida e sente que olhar para trás de tal maneira pode ajudar a construir uma ponte para o presente.
“Para as mulheres da minha geração – as nascidas depois de 1989 – as diferenças são mal perceptíveis”, escreve Marz em seu livro. Essa harmonização não teria ocorrido se a ditadura da Alemanha Oriental não tivesse terminado, e a reunificação alemã não tivesse acontecido.
Marz está preocupada com os desenvolvimentos políticos e sociais mais recentes na Alemanha. Ela aponta para a baixa proporção de mulheres no parlamento alemão, que mal aumentou desde o final dos anos 90. Agora está em 32%. “Em termos puramente estatísticos, isso não é igualdade”, diz Marz.
E desigualdade de gêneroela diz, independentemente de as mulheres nasceram no Oriente ou no Ocidente, é um problema na sociedade alemã como um todo.
Este artigo foi originalmente escrito em alemão.
3 razões para o passado ainda molda a Alemanha Oriental hoje
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Ufac homenageia professores com confraternização e show de talentos — Universidade Federal do Acre

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17 de outubro de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, e a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, realizaram nessa quarta-feira, 15, no anfiteatro Garibaldi Brasil, uma atividade em alusão ao Dia dos Professores. O evento teve como objetivo homenagear os docentes da instituição, promovendo um momento de confraternização. A programação contou com o show de talentos “Quem Ensina Também Encanta”, que reuniu professores de diferentes centros acadêmicos em apresentações musicais e artísticas.
“Preparamos algo especial para este Dia dos Professores, parabenizo a todos, sou muito grata por todo o apoio e pela parceria de cada um”, disse Guida.
Ednaceli Damasceno parabenizou os professores dos campi da Ufac e suas unidades. “Este é um momento de reconhecimento e gratidão pelo trabalho e dedicação de cada um.”
O presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour, Minoru Kinpara, reforçou o orgulho de pertencer à carreira docente. “Sinto muito orgulho de dizer que sou professor e que já passei por esta casa. Feliz Dia dos Professores.”
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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PZ e Semeia realizam evento sobre Dia do Educador Ambiental — Universidade Federal do Acre

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16 de outubro de 2025
O Parque Zoobotânico (PZ) da Ufac e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia) realizaram o evento Diálogos de Saberes Ambientais: Compartilhando Experiências, nessa quarta-feira, 15, no PZ, em alusão ao Dia do Educador Ambiental e para valorizar o papel desses profissionais na construção de uma sociedade mais consciente e comprometida com a sustentabilidade. A programação contou com participação de instituições convidadas.
Pela manhã houve abertura oficial e apresentação cultural do grupo musical Sementes Sonoras. Ocorreram exposições das ações desenvolvidas pelos organizadores, Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sínteses da Biodiversidade Amazônica (INCT SinBiAm) e SOS Amazônia, encerrando com uma discussão sobre ações conjuntas a serem realizadas em 2026.
À tarde, a programação contou com momentos de integração e bem-estar, incluindo sessão de alongamento, apresentação musical e atividade na trilha com contemplação da natureza. Como resultado das discussões, foi formada uma comissão organizadora para a realização do 2º Encontro de Educadores Ambientais do Estado do Acre, previsto para 2026.
Compuseram o dispositivo de honra na abertura o coordenador do PZ, Harley Araújo da Silva; a secretária municipal de Meio Ambiente de Rio Branco, Flaviane Agustini; a educadora ambiental Dilcélia Silva Araújo, representando a Sema; a pesquisadora Luane Fontenele, representando o INCT SinBiAm; o coordenador de Biodiversidade e Monitoramento Ambiental, Luiz Borges, representando a SOS Amazônia; e o analista ambiental Sebastião Santos da Silva, representando o Ibama.
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Curso de extensão da Ufac sobre software Jamovi inscreve até 26/10 — Universidade Federal do Acre

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16 de outubro de 2025
O curso de extensão Jamovi na Prática: Análise de Dados, da Ufac, está com inscrições abertas até 26 de outubro. São oferecidas 30 vagas para as comunidades acadêmica e externa. O curso tem carga horária de 24 horas e será realizado de 20 de outubro a 14 de dezembro, na modalidade remota assíncrona, pela plataforma virtual da Ufac. É necessário ter 75% das atividades realizadas para obter o certificado.
O objetivo do curso é capacitar estudantes e profissionais no uso do software Jamovi para realização de análises estatísticas de forma intuitiva e eficiente. Com uma abordagem prática, o curso apresenta desde conceitos básicos de estatística descritiva até testes inferenciais, correlação, regressão e análise de variância.
Serão explorados recursos de importação e tratamento de dados, interpretação de resultados e elaboração de relatórios. Ao final, o participante estará apto a aplicar o Jamovi em pesquisas acadêmicas e profissionais, otimizando processos de análise e apresentação de dados com rigor científico e clareza.
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