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Farmacêutica comemora aprovação em Medicina após vencer um câncer e perder o pai na véspera do Enem; vídeo

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A mãe, de Brasília, fez uma surpresa mais que especial para a filha: era virou a Fada do Dente! - Foto: @sarahmirian11/Instagram

A farmacêutica Mariana Costa, de 36 anos, conseguiu a aprovação em Medicina, como tanto queria, depois de vencer o câncer e de perder o pai, o grande incentivador dias antes da prova do Enem, no Ceará. Foto: @marianacostadm

A cearense Mariana Costa, de 36 anos, transformou a dor em força e homenagem aquele que tanto amou. A farmacêutica conseguiu a aprovação para Medicina após combater o câncer de mama e perder o pai. O segundo dia da prova do Enem foi pouco depois da morte dele.

Com mestrado em patologia, ela passou na Universidade Federal do Cariri (UFCA), no interior do Ceará. Mesmo no mercado de trabalho, tinha um sonho: cursar medicina. Largou tudo para ir atrás do seu grande objetivo. Deu certo!

Mas no meio do caminho, há dois anos, ela recebeu o diagnóstico de câncer de mama e teve de fazer uma mastectomia bilateral total no final do mesmo mês – retirou as duas mamas. Enfrentou sessões de quimioterapia, jamais deixou de estudar.

O resultado vem

Seu Homero era mais do que um pai para Mariana porque era o melhor amigo dela. Ele morreu repentinamente. Mas ela guarda com muito carinho um áudio deixando por ele, pouco antes de partir.

No áudio, o pai amoroso dizia: “O resultado vem. E se vier do jeito que a gente quer, melhor ainda. Te amo.” Dias depois, ele se foi.  “Além de pai, grande amigo”, disse. As palavras do grande amigo que lhe deram força para lutar e conquistar o espaço que tanto queria.

Por dois anos, a jovem fez cursinho preparatório para o Enem e estudou incansavelmente. “Tive resultados bons, mas não satisfatórios pra entrar em uma faculdade pública no Ceará. E era o que meu coração pedia: sou cria de uma universidade pública e tinha muita vontade de retornar.”

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Do sonho a determinação

Mariana disse que o sonho de ser médica virou um combustível para ela superar o câncer e seguir lutando.

“A possibilidade de realizar um sonho foi muito importante para que eu seguisse no tratamento. É muito agressivo, passei pela quimioterapia de maio a setembro daquele ano. Fiquei sem energia, com dores, o cabelo caiu. O estudo se tornou uma válvula de escape.”

“Fui fazer as provas com marcas, com dores pelos procedimentos. Mas fiz, e, por incrível que pareça, foi a minha melhor nota nos 4 anos de estudos. Isso me motivou bastante. Apesar de toda a turbulência, sentia que as coisas estavam no caminho certo.”

Muito apoio

Além do suporte do pai, Mariana disse que a mãe, Moema, foi incrível durante o período preparatório para as provas.

“O estudo envolve muita coisa: você precisa de alguém pra fazer sua comida, arrumar sua casa, fazer seu café. Não teria conseguido isso sozinha.”

A história de Mariana conquistou as redes. Internautas aplaudiram a força e a garra da farmacêutica em meio a tantas adversidades, informou o Diário do Nordeste.

Nas redes, aplausos

Uma seguidora contou ter vivido experiência semelhante à de Mariana. “Parabéns não é fácil não. Comecei a minha com minha mãe internada no hospital do coração, passamos 3 meses entre trabalho, estudo e cuidar dela no hospital. No final do meu curso, estava perdendo meu esposo pro câncer em estado terminal. É dolorido não tê-lo mais aqui, mas sei que está feliz por ter conseguido.”

Outra avisou que a experiência da farmacêutica ficaria salva para ela se lembrar sempre. “Salvando esse vídeo pra quando me perguntarem o que é força.”

Mariana Costa diz que a partida do pai, o grande amigo, e o câncer de mama viraram combustíveis para ela seguir adiante para conquistar o sonho de cursar Medicina. Foto: @marianacostadm

Mariana Costa diz que a partida do pai, o grande amigo, e o câncer de mama viraram combustíveis para ela seguir adiante para conquistar o sonho de cursar Medicina. Foto: @marianacostadm

Tudo é emocionante, olhe o vídeo:

 

Tem mais vídeo:

 

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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