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felps: “Não adianta só ter mira, temos que aprender a aplicar dentro do server”

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A Imperial deixou o Perfect World Shanghai Major e, para João “felps” Vasconcellos, o time já estava mal antes mesmo da competição começar. Em entrevista à Dust2 Brasil após a eliminação, o jogador disse que a Imperial já tinha identificado problemas mesmo com a campanha vencedora do RMR, tentou fazer mudanças, mas falhou.

“Eu não sei dizer (o que faltou no Major), talvez não tenha nem dado tão certo no RMR. Tivemos sucesso, nos classificamos, mas falhamos muito. Demos sorte em alguns momentos e estávamos capengando”, disse felps.

“Quisemos dar uma resetada, tentar mudar de algum jeito para o Major, porque não estávamos tão bem para jogar. O Major é mais difícil, mais e melhores times, e o CS que temos demonstrado não seria o suficiente para poder passar, como fizemos no primeiro semestre”, completou.

De acordo com o jogador, a “resetada” foi mudar coisas como abordagens de situações de round, estilo de jogo e comunicação, mas a medida não funcionou.

“Tivemos duas semanas aqui depois que nos classificamos e tentamos melhorar essas coisas para poder chegar aqui e jogar melhor, porque, apesar de termos nos classificado para o Major, estávamos mal. Não deu muito certo. Jogamos mal em quase todos os jogos, e no que jogamos bem deixamos escapar”, afirmou.

Para felps, o problema foi tanto coletivo quanto individual.

“Faltou o individual de todo mundo em alguns momentos chaves. Como time, estamos muito abaixo. Temos um potencial enorme para ser um dos melhores, mas temos que aprender a aplicar dentro do server”, disse.

“Não adianta só ter mira, precisamos aprender a aplicar dentro do server, nessa situação de pressão, contra times bons, nos clutches e na comunicação. Não estamos sabendo fazer isso. Aí não adianta nada ter jogadores bons”, completou.

O veterano acredita que são vários os fatores que levaram o time a não desempenhar nos momentos de maior pressão.

“Talvez o jogo não vá alinhando como esperamos, a juventude, falta experiência, as tomadas erradas de decisões de todos, inclusive eu. Várias coisas alinham. Essa é a diferença de times bons para o nosso. Quando entregamos um round, estamos numa situação boa e perdemos o clutch, nós temos que lidar, saber resetar e continuar no jogo. Talvez não tenhamos feito isso direito, aí o jogo começa a desandar e nos perdemos dentro da partida”, disse.

Questionado sobre deixar passar a Ancient, mapa que costumava ser o veto da Imperial, para Complexity escolher, o jogador disse que não foi uma questão de mapa.

“Nós já estávamos com essa ideia de jogar Ancient há muito tempo. Tentamos fazer essa mudança já no RMR, nos preparamos para isso, mas não é o mapa, somos nós com nós mesmos. Jogamos muito mal contra a paiN, jogamos bem contra a FURIA mas deixamos escapar e hoje não entramos no jogo”, disse.

“Eu sou um cara que não acredita que ganharemos ou nos daremos bem em campeonatos grandes na base do ‘Vamos, porque a gente é brasileiro, alegria sempre’. Para mim o CS é jogado prestando atenção em todos os detalhes, vendo como está a química do time. Talvez não tenhamos tido isso. Tentamos fazer uma coisa diferente, mas não adianta. Se todos não estiverem bem, confiantes, sabendo jogar as situações, não adianta”, completou.

O próximo passo e o desabafo

felps disse que a Imperial tem de tirar lições do semestre como todo, não só da eliminação em Xangai. O grande desafio, para o jogador, é como dar o famigerado “próximo passo”.

“Acho que o semestre foi bem complicado para a gente, mas mostrou que temos potencial. Vamos lá, batemos num ou outro time top, mas temos que ter mais constância. Mostrou que podemos, mas virar a chave para poder começar a ganhar ou ser mais constante nesses campeonatos é muito difícil, é o passo que todos tentam dar, que fazem você ser um time top. Temos que achar como faremos esse passo”, contou.

“Acredito muito que é uma coisa de nós jogadores com nós mesmos. Temos que chegar na hora da pressão e resolver, saber jogar situações, fazer tudo isso. Talvez esteja faltando isso para o Brasil em geral”, continuou o jogador.

“Com os caras que joguei na SK era isso que eu sentia, (eram) essas situações (que eram diferentes). Era difícil os caras não serem constantes, principalmente nesse tipo de jogos. Acho que isso para todos os times brasileiros no geral. A paiN está um pouco melhor agora, a FURIA, enfim. Falta tentarmos entender como chegaremos lá, porque talento no Brasil tem um monte, mas, como time, não está indo”, completou.

Questionado se essa Imperial é a equipe que dará o próximo passo, felps disse não saber, mas avisou que vai tentar e fez um desabafo ao público.

“Não sei se é a equipe em si ou qualquer outra equipe. Não é um jogador ali, uma substituição aqui, é a mentalidade do CS sob pressão. Acredito, tento, o dia que eu não acreditar mais na equipe que eu estou, eu paro de jogar. É continuar tentando, não tem muito o que fazer. É tentar resolver os problemas, é muito difícil”, afirmou.

“Eu sei que a maioria hateia a gente para caramba, gosta de criticar, sei que não estamos ultimamente dando muita alegria para o brasileiro, mas tentem se colocar um pouco no nosso lado. É difícil jogar nesse nível, é difícil jogar contra esses times. Eu, como um cara que já passou pelos melhores times do mundo, ganhou título, estou vendo como está difícil para voltar, principalmente individualmente para mim. Nós tentamos muito, mas o segredo master do CS é como dar esse próximo passo com a equipe que você está”, finalizou.

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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.

A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.

Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.

O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.

A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.



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Professora da Ufac é nomeada membro afiliada da ABC — Universidade Federal do Acre

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A professora da Ufac, Simone Reis, foi nomeada membro afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na terça-feira (5), em cerimônia realizada na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém (PA). A escolha reconhece sua trajetória acadêmica e a pesquisa de pós-doutorado desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, com foco em biodiversidade, ecologia e conservação.

A ABC busca estimular a continuidade do trabalho científico de seus membros, promover a pesquisa nacional e difundir a ciência. Todos os anos, cinco jovens cientistas são indicados e eleitos por membros titulares para integrar a categoria de membros afiliados, criada em 2007 para reconhecer e incentivar novos talentos na ciência brasileira.
“Nunca imaginei estar nesse time e fiquei muito surpresa por isso. Espero contribuir com pesquisas científicas, parcerias internacionais e discussões ecológicas junto à ABC”, disse a professora Simone Reis.



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Reitora assina contrato de digitalização de acervo acadêmico — Universidade Federal do Acre

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A reitora da Ufac, Guida Aquino, assinou o contrato de digitalização do acervo de documentos acadêmicos. A ação ocorreu na tarde de quarta-feira, 13, no hall do Núcleo de Registro e Controle Acadêmico (Nurca). A empresa responsável pelo serviço é a SOS Tecnologia e Gestão da Informação.

O processo atende à Portaria do MEC nº 360, de 18 de maio de 2022, que obriga instituições federais de ensino a converterem o acervo acadêmico para o meio digital. A medida busca garantir segurança, organização e acesso facilitado às informações, além de preservar documentos físicos de valor histórico e acadêmico.

Para a reitora Guida Aquino, a ação reforça o compromisso institucional com a memória da comunidade acadêmica. “É de extrema importância arquivar a história da nossa querida universidade”, afirmou.

A decisão foi discutida e aprovada pelo Comitê Gestor do Acervo Acadêmico da Ufac, em reunião realizada no dia 7 de julho de 2022. Agora, a meta é mensurar o tamanho dos arquivos do Nurca para dar continuidade ao processo, assegurando que toda a documentação esteja em conformidade legal e disponível em formato digital.



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