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FMU pede recuperação judicial em São Paulo – 13/03/2025 – Painel S.A.

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FMU pede recuperação judicial em São Paulo - 13/03/2025 - Painel S.A.

A FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) pediu recuperação judicial em São Paulo nesta quinta (13) como forma de renegociar dívidas que totalizam R$ 130 milhões, menos da metade de seu faturamento líquido no ano passado —que totalizou R$ 318 milhões.

Segundo o reitor da universidade, Ricardo Ponsirenas, nada muda na rotina de aulas e investimentos do grupo. “Não haverá demissões, nenhum projeto será cancelado”, afirmou ao Painel S.A.. “A empresa tem recursos em caixa e, do ponto de vista da gestão, está tudo correndo muito bem.”

No entanto, ainda segundo ele, a proteção judicial restou como medida necessária para evitar que, futuramente, o caixa seja comprometido.

No pedido à Justiça, obtido pela coluna, o grupo informa ainda se ressentir de investimentos feitos durante a pandemia para manter aulas à distância.

Desde 2021 houve ainda restrições ao Fies —estímulo ao ingresso em faculdades—, desistências e inadimplência elevada.

Mesmo assim, desde o fim de 2023, a FMU informa ter tomado providências para equalizar sua dívida.

“Graças a esses ajustes operacionais, a FMU projeta uma melhora substancial em sua margem Ebitda [lucro antes de impostos, tributos, depreciações e amortizações] ajustada ao longo de 2025, estimada em 21,5%”, diz o pedido. Em 2023, a margem Ebitda foi de 14,1%.

No entanto, há um “esqueleto” que pode atrapalhar a gestão da companhia. Em 2013, os fundadores da FMU venderam a companhia para o Grupo Laureate.

Como parte do acordo, os imóveis onde as faculdades estavam instaladas continuaram com antigos donos, que passaram a alugá-los para a FMU.

Os contratos de locação foram firmados em setembro de 2014, quando ocorreu a transferência do controle para o Laureate.

Quaisquer pendências decorrentes de operações pretéritas da FMU que surgissem após a compra seriam arcadas pelos antigos controladores —tais como despesas com fornecedores, finanças bancárias, encargos trabalhistas, entre outras.

Posteriormente, diversos imóveis, escreve a FMU em seu pedido, chegaram a ser lacrados devido a dívidas prediais e os novos controladores foram obrigados a alugar outros imóveis para transferir as faculdades.

Teve início, então, uma disputa arbitral que tramita em sigilo.

Em 2023, ocorreram novos problemas com atrasos no pagamento do IPTU e houve um bloqueio nas contas da FMU de R$ 7 milhões.

“Não é preciso muito esforço para entender que a busca dos fundadores para satisfazer seu crédito contribui significativamente ou a empresa à Justiça.

A FMU emprega 1.100 funcionários diretos e 2.000 indiretos e, desde 2020, pertence ao fundo de investimento Farallon, que assumiu o controle como parte do acordo de compra da Laureate pela Ânima Educação.

Reinvenção

Como forma de gerar receitas diante dos desafios em um mundo dominado pela tecnologia, a FMU investe no chamado lifelong learning (ensino para a vida toda, em tradução do inglês) com uma prateleira de cursos não somente para graduação, como especialização de alunos e profissionais.

Na área de tecnologia, possui a creators academy com possibilidade de estágios durante o próprio curso. Em parceria com empresas da área, investe na formação de futuros profissionais. Hoje há déficit de mão de obra especializada nessa área.

Na área jurídica, há o Núcleo de Prática Jurídica, que possui um convênio com o Tribunal de Justiça de São Paulo.

Além disso, a FMU possui um hospital veterinário e clínicas médicas que funcionam como escolas e realizam atendimento a cerca de 30 mil pacientes por ano a preços sociais em especialidades que vão da odontologia, biomedicina, fisioterapia, passando por nutrição e psicologia.

Com Stéfanie Rigamonti


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Após racismo em shopping, estudantes fazem manifestação com dança em SP; vídeo

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Esse cãozinho bastante ferido pediu socorro em uma delegacia no Recife (PE), com um chicote de moto no pescoço dele. Foi atendido na hora. Foto: PRF

Estudantes do Colégio Equipe, em São Paulo, fizeram uma manifestação contra um caso de racismo no Shopping Pátio Higienópolis. Com danças, músicas e jograis, eles pediram justiça contra o preconceito sofrido por dois adolescentes pretos. Racistas não passarão!

Isaque e Giovana, alunos da escola, foram abordados por um segurança enquanto esperavam na fila da praça de alimentação. Eles estavam acompanhados de uma colega branca, que foi abordada pela segurança e questionada se os amigos a “incomodavam”.

Nesta terça-feira (23), estudantes, professores, familiares e movimentos sociais tomaram as ruas da região próxima ao shopping. Ao som de Ilê Aiyê, música de Paulo Camafeu, as crianças deram um show e mostraram que o preconceito não tem vez!

Ato de resistência

A resposta ao caso de racismo veio uma semana depois. Com o apoio de diversos movimentos, os estudantes organizaram a manifestação potente e simbólica.

Eles caminharam pelas ruas e avenidas da região até o Shopping. Lá, leram um manifesto emocionado, que foi repetido em jogral.

Dentro e fora do estabelecimento, o recado foi bem claro: basta de racismo! “Abaixo o racismo! Justiça para Isaque e Giovana”, disse o Colégio Equipe em uma postagem nas redes.

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Histórico de discriminação

Não foi a primeira vez que estudantes pretos do Colégio Equipe enfrentaram preconceito no Pátio Higienópolis.

Em 2022, outro aluno foi seguido por um segurança dentro de uma loja.

A escola afirmou que tentou dialogar com o shopping na época, mas sem sucesso.

Desta vez, a resposta foi outra: “Ao final, convidamos a direção do shopping para uma reunião no Colégio Equipe. A advogada que recebeu os representantes se comprometeu a encaminhar e responder ao convite.”

Internet apoia

Postado na internet, o vídeo do protesto teve milhares de visualizações e recebeu apoio dos internautas.

“Parabéns escola! Parabéns alunos! Me emocionei aqui! Fiquei até com vontade de mudar meu filho de escola”, disse a ativista Luisa Mell.

Outro exaltou o exemplo de cidadania dos pequenos.

“Cidadania na prática! Que orgulho de toda a equipe e pais. Que orgulho desses alunos que foram solidários. Incrível!”.

O racismo tem que acabar!

Veja como foi a manifestação dos estudantes:

O recado foi certeiro: não passarão!

Uma verdadeira festa da democracia:



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Cai preço dos seguros dos carros mais vendidos no Brasil; Top 10

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O garoto João, de 10 anos, fez um verdadeiro discurso de capitão emocionante para incentivar o time, que perdia partida de futebol em Aparecida de Goiás. - Foto: @caboverdetop/Instagra

Notícia boa para o consumidor. Enquanto tudo sobe, cai o preço dos seguros dos carros mais vendidos no Brasil. É o que revela um novo estudo divulgado esta semana.

Conduzida pela Agger, plataforma especializada no setor de seguros, a pesquisa mostrou que o custo médio para proteger os dez veículos com maior volume de vendas no país teve redução de 5,4%. Os dados foram analisados entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025.

Dentre os modelos avaliados, o Renault Kwid se destacou ao apresentar a maior diminuição no valor, com queda de 12,5%. A queda nos preços reflete uma série de fatores, desde o perfil dos condutores até as estratégias adotadas pelas seguradoras para se manterem competitivas.

Carros com maiores descontos

Entre os modelos analisados, vários apresentaram queda no valor das apólices. Veja os destaques:

  • Renault Kwid: queda de 12,5%
  • Volkswagen T-Cross: queda de 11,22%
  • Honda HR-V: queda de 8,29%
  • Fiat Argo: queda de 7,73%
  • Fiat Mobi: queda de 6,06%
  • Hyundai Creta: queda de 5,88%
  • Volkswagen Polo: queda de 1,27%
  • Chevrolet Onix: queda de 0,43%

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Impacto para motoristas

Para quem está pensando em contratar ou renovar o seguro, a notícia é animadora.

Com os valores mais baixos, fica mais fácil encontrar um plano acessível e que tenha boa cobertura.

Segundo Gabriel Ronacher, CEO da Agger, “é essencial que os motoristas busquem a orientação de corretores especializados para garantir a melhor cobertura e custo-benefício”, disse em entrevista à Tupi FM.

Impacto nos preços

De acordo com o estudo publicado pela Agger, quatro fatores explicam o motivo dos preços de um seguro.

O histórico do motorista é o principal. Quem não se envolve em acidentes tende a pagar menos.

A idade e o valor do carro também interferem. Veículos mais caros ou com peças difíceis de achar têm seguros mais altos.

Proprietários que moram em regiões com mais roubos ou colisões também tendem a pagar mais.

Por último, o perfil do consumidor, como idade, gênero e até mesmo hábitos de direção.

O Renault Kwid teve uma redução de mais de 12% no preço do seguro. - Foto: Divulgação O Renault Kwid teve uma redução de mais de 12% no preço do seguro. – Foto: Divulgação



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Estudantes de Medicina terão de fazer nova prova tipo “Exame da OAB”; entenda

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O garoto João, de 10 anos, fez um verdadeiro discurso de capitão emocionante para incentivar o time, que perdia partida de futebol em Aparecida de Goiás. - Foto: @caboverdetop/Instagra

A partir de agora, é como com os bacharéis de Direito: se formou, será submetido a uma avaliação específica para verificar os  conhecimentos. Os estudantes de medicina terão de obrigatoriamente fazer uma prova, no último ano do curso, tipo exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

O exame já será aplicado, em outubro de 2025, e mais de 42 mil alunos devem ser avaliados. Será um exame nacional e anual. Porém, diferentemente do que ocorre no Direito, o resultado não será uma exigência para o exercício da profissão. O Ministério da Educação (MEC) lançou o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) para avaliar a formação dos profissionais no país.

Para os ministros Camilo Santana (Educação) e Alexandre Padilha (Saúde), o exame vai elevar a qualidade da formação dos médicos no Brasil, assim como reforçar a humanização no tratamento dos pacientes.

Como vai funcionar

A nota poderá servir como meio de ingresso em programas de residência médica de acesso direto. A prova será anual. O exame vai verificar se os estudantes adquiriram as competências e habilidades exigidas para o exercício prático e efetivo da profissão.

Também há a expectativa de que, a partir dos resultados, seja possível aperfeiçoar os cursos já existentes, elevando a qualidade oferecida no país. Outra meta é unificar a avaliação para o ingresso na residência médica.

Há, ainda, a previsão de preparar os futuros médicos para o atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde). Os médicos já formados, que tiverem interesse, poderão participar do processo seletivo de programas de residência médica de acesso direto.

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O que os resultados vão mudar

Os resultados poderão ser utilizados para acesso a programas de residência médica. Caberá ao estudante decidir se quer que a nota seja aplicada para a escolha do local onde fará residência.

A estimativa é de que 42 mil estudantes, no último ano do curso de Medicina, façam o exame. No total são 300 cursos no país, com aplicação das provas em 200 municípios.

O exame será conduzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em colaboração com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Segundo as autoridades, a ideia é unificar as matrizes de referência e os instrumentos de avaliação no âmbito do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) para os cursos e a prova objetiva de acesso direto do Exame Nacional de Residência (Enare).

Como fazer as inscrições

Os interessados deverão se inscrever a partir de julho. O exame é obrigatório para todos os estudantes concluintes de cursos de graduação em Medicina.

A aplicação da prova está prevista para outubro e a divulgação dos resultados individuais para dezembro.

Para utilizar os resultados do Enamed para o Exame Nacional de Residência, é necessário se inscrever no Enare e pagar uma taxa de inscrição (exceto casos de isenção previstos em edital).

Os estudantes que farão o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes e que não pretendem utilizar os resultados da prova para ingressar na residência, pelo Enare, estarão isentos de taxa, segundo o MEC.

O exame será aplicado, em outubro de 2025, e cerca de 42 mil estudantes devem fazer a prova. Foto: Agência Brasil O exame será aplicado, em outubro de 2025, e cerca de 42 mil estudantes devem fazer a prova. Foto: Agência Brasil



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