AMAZÔNIA
Fotos: Rio Tarauacá, no Acre, entre a beleza e a crise
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Reportagem do Acre.com.br viaja durante dois dias, percorrendo as águas do Rio Tarauacá.
A equipe do Acre.com.br percorreu as águas, fez registro fotográfico das margens do rio e convervou com moradores de seringais e ‘colocações’ distantes.
O Rio Tarauacá é um curso de água que banha os estados do Acre e Amazonas, no Brasil. É afluente de margem direita do rio Juruá. Desagua no rio Juruá, do qual é afluente de margem direita, frente à cidade de Eirunepé, no estado do Amazonas.
Portanto, o Rio Tarauaracá é um rio brasileiro que banha o estado do Acre. É o afluente mais importante do rio Juruá, atingindo esse rio no estado do Amazonas. É navegável desde sua foz até a foz do rio Jordão, quase divisa com o Peru. Apresenta uma profundidade mínima de 1,20 m.
O rio já atingiu pontos críticos devido às chuvas na região, tendo sido protagonista de uma enchente histórica em novembro de 2014. Em janeiro de 2016, o rio atingiu a cota de alerta, que é de 8,50 metros.
Pescadores e moradores da floresta, reclamam da escassez de peixes nas águas dos rios. Dizem que a cada dia, a pesca fica mais difícil, sendo necessária percorrer igarapés para obter uma pesca de êxito, bem como se socorrer na caça de animais silvestres.
Importante destacar que o município de Tarauacá é um município brasileiro localizado no noroeste do estado do Acre. Está distante 400 km da capital do estado, Rio Branco. Sua população, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 40 024 habitantes em 2017, o que a coloca na posição de 4ª mais populosa de seu estado. Ocupa o terceiro lugar entre os municípios do estado em extensão territorial, com uma área de 15.553,43 km.
No tocante ao Rio Tarauacá, suas cheias são históricas e regulares. Em 15.03.2017, o rio voltou a ultrapassar a cota de alerta e de transbordo, e marcou 10,20 metros. A cota de alerta é de 8,50 metros e a de transbordo de 9,50 metros. A Defesa Civil da cidade, naquele ano informou que as águas do manancial deixaram mais de 400 famílias ilhadas em cinco bairros, entre eles, o Senador Pompeu, Bairro Triângulo e Praia.
A atividade turística é praticamente inexistente na região. E apesar da crise ambiental vivenciada na região, a beleza do lugar atrai e encanta quem visita o lugar.
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O Rio Tarauacá é fundamental para a atividade econômica do município. A precária base econômica do município está no comércio, agricultura, pecuária, pesca e no extrativismo de madeira, através do rio. Entretanto, é o funcionalismo público que sustenta o município.
O rio é o principal canal de transporte, por ele as pessoas deslocam seus víveres e impulsionam pequenas atividades mercantis. A bicicleta é o principal meio de transporte no município. A rádio FM Nova é o meio de comunicação mais comum entre a cidade e a floresta.
Porém, a cada ano, o rio apresenta aumento do assoreamento, que em ‘língua de gente’, significa dizer que o leito do rio está acumulando detritos, lixo, entulho ou outros materiais.
Essa crise ambiental do Rio Tarauacá, é resultado da deterioração de suas margens, influenciada pelo desmatamento ciliar, ou seja, o mau uso do solo e a exploração dos recursos ambientais. A remoção da vegetação nas costas energiza a erosão do solo, colaborando com o assoreamento do rio.
Em Tarauacá, não há qualquer política pública de caráter ambiental, seja pelo governo federal, estadual ou municipal.
A crise torna-se mais problemática devido ao aquecimento global, aumento do desmatamento, e também pelo aumento da população que explora de forma predatória os recursos naturais, tanto a flora como a fauna, no percurso de 715 km, que é o comprimento do rio Tarauacá.
O Rio Tarauacá é fundamental para a atividade econômica do município. A base econômica do município fundamenta-se na agricultura, pecuária, pesca e no extrativismo de borracha e madeira, para exportação, a qual se dá através do rio.
O rio é o principal meio de transporte, por ele as pessoas deslocam seus víveres e impulsionam pequenas atividades mercantis.
A cada ano, o rio apresenta aumento do assoreamento, que em ‘língua de gente’, significa dizer que o leito do rio está acumulando detritos, lixo, entulho ou outros materiais.
Essa crise ambiental do Rio Tarauacá, é resultado da deterioração de suas margens, influenciada pelo desmatamento ciliar, ou seja, o mau uso do solo e a exploração dos recursos ambientais. A remoção da vegetação nas costas energiza a erosão do solo, colaborando com o assoreamento do rio.
Em Tarauacá, não há qualquer política pública de caráter ambiental, seja pelo governo federal, estadual ou municipal.
A crise torna-se mais problemática devido ao aquecimento global, aumento do desmatamento, e também pelo aumento da população que explora de forma predatória os recursos naturais, tanto a flora como a fauna, no percurso de 715 km, que é o comprimento do rio Tarauacá.
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ACRE
Com 100 m², Memorial Chico Mendes é inaugurado em parque ambiental de Rio Branco: ‘Retomar conexão’
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7 de junho de 2024![](https://sp-ao.shortpixel.ai/client/to_auto,q_lossless,ret_img,w_984,h_554/https://www.acre.com.br/wp-content/uploads/2024/06/Chico-Mendes-memorial.avif)
Espaço fica no Parque Ambiental Chico Mendes, estava fechado desde 2021 e começou a ser revitalizado em dezembro do ano passado. Inauguração ocorreu nesta sexta-feira (7) faz parte da programação da Semana do Meio Ambiente.
Capa: Memorial Chico Mendes é inaugurado no Parque Ambiental Chico Mendes, em Rio Branco — Foto: Aline Nascimento/g1.
Como parte da programação da Semana do Meio Ambiente, foi inaugurado nesta sexta-feira (7) o Memorial Chico Mendes, no Parque Ambiental Chico Mendes, na capital acreana. O local, fechado desde 2021 para revitalização, já está aberto ao público para visitação.
A cerimônia contou com a participação de autoridades e parentes do líder seringueiro, morto em 1988. O espaço visa homenagear e preservar a memória de Chico.
Dentro do espaço de 100 metros quadrados há utensílios, aparelhos, livros e demais itens que contam a história do seringueiro. Além disto, há uma TV multimídia onde passa vídeos educativos, e o cantinho ‘Chico Ensina, que conta com livros infantis na temática ambiental. No centro do espaço, há uma seringueira, que é símbolo do estado, e um totem do próprio Chico em tamanho real na varanda do espaço.
Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Nasserala, o espaço estava deteriorado, oferecia riscos aos visitantes e, então, passou por reconstrução desde dezembro do ano passado. O valor da obra foi orçado em R$ 104,9 mil.
“Aqui no nosso parque é um lugar muito movimentado. Em 2021, até hoje, já passaram por aqui 558 mil pessoas nesse Parque Chico Mendes. Só esse ano foram 45 mil pessoas, então é um lugar que realmente tem que preservar. Sem falar que nós temos visitantes do mundo inteiro aqui. E chegando aqui, visitava o parque, céu aberto, mas faltava exatamente a característica, o local que deu origem ao nome do nosso grande Chico Mendes”, complementou.
A gerente do parque, Joseline Guimarães, falou que o local é um atrativo para a população e que esse momento de devolução é importante para que as pessoas rememorem o legado e a luta de Chico Mendes.
“É um espaço que conta toda a luta, o legado do Chico Mendes, e também vai ser um espaço multiuso, um espaço cultural, onde os artistas acreanos podem fazer o seu vernissage, atividades educativas, reuniões”, diz.
Legado
Sandino Mendes, filho do líder ambiental, participou da cerimônia de abertura do espaço e destacou que o local traz o objetivo de eternizar a luta de Chico e mostrar a importância dele para as futuras gerações.
“A inauguração do Memorial de Chico Mendes serve não só como um espaço para preservar a memória do meu pai, esse grande líder, mas que também nos inspira a dar continuidade aos seus ideais, a sua luta, ao seu legado”, falou.
Angélica Mendes, neta de Chico, pontuou também sobre legado e do reconhecimento internacional dele. Além disto destacou também sobre a necessidade de perpetuar a causa ambiental, que é de responsabilidade de toda a sociedade.
“Esse parque ele representa muito não só pra gente, como família, mas pra toda a população de Rio Branco, porque a gente precisa de áreas verdes, a gente precisa voltar essa conexão que a gente tem com as flores. A gente precisa retomar a conexão com as nossas raízes. É muito importante porque nós somos amazônidas, nós somos Amazônia, nós somos o presente e nós somos o futuro”, frisou.
sta causa também foi pontuada pelo prefeito Tião Bocalom durante o discurso de inauguração. “Meio ambiente não é só árvore e bicho. Meio ambiente é tudo […] quando o espaço é bem cuidado, as pessoas têm uma melhor qualidade de vida”, destacou.
Semana do Meio Ambiente
Em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, pelo menos mil árvores foram plantadas em Rio Branco nesta quinta-feira (6). Com o tema “Cuidar da Amazônia é cuidar da vida”, a Semana do Meio Ambiente é promovida na capital com programação que ocorre entre os dias 5 a 7 de junho.
Na manhã desta quinta, 500 mudas de árvores foram plantadas no início do Parque Ipê até o entorno do Parque do Tucumã, e contou ainda com a participação de 70 estudantes da rede pública de ensino. A tarde, mais 500 foram plantadas.
As datas comemorativas são em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado na última quarta-feira (5). Durante esta semana, palestras e demais abordagens sobre meio ambiente e mudanças climáticas são abordadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia).
![Iniciativa da Semeia planta 500 mudas de árvores no Parque do Tucumã, em Rio Branco, nesta quinta-feira (6) — Foto: Val Fernandes/Asscom - Prefeitura de Rio Branco](https://s2-g1.glbimg.com/7HxaD38u30h11WPJyfgqk3Kiv6c=/0x0:1280x852/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/P/4/65DU5wRDueWKWzA3u0FQ/whatsapp-image-2024-06-06-at-11.38.18.jpeg)
Iniciativa da Semeia planta 500 mudas de árvores no Parque do Tucumã, em Rio Branco, nesta quinta-feira (6) — Foto: Val Fernandes/Asscom – Prefeitura de Rio Branco
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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica
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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.
Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.
Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.
👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.
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Acre tem mais de 120 vagas de emprego nesta segunda-feira; confira as oportunidades
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O Sistema Nacional de Emprego do Acre (Sine) divulga 123 vagas de emprego para diversas áreas nesta segunda-feira (18) em Rio Branco.
Para se candidatar às vagas, que podem ser rotativas, os candidatos devem ter um cadastro no Sine. Para fazer, é preciso levar Carteira de Trabalho, comprovante de endereço e escolaridade, RG/CPF e título de eleitor para realizar o cadastro.
O atendimento ocorre por telefone, onde o Sine fornece mais informações sobre as oportunidades divulgadas. Para conferir se as vagas ainda estão disponíveis, basta entrar em contato através dos telefones 0800 647 8182 ou (68) 3224-5094.
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