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Furacão Milton mata pelo menos 16 pessoas na Flórida

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“Não vivemos o pior cenário, mas fomos afetados”declarou, sexta-feira, 11 de outubro, em relação ao furacão Milton, Ron DeSantis, governador da Flórida. A passagem do furacão Milton causou pelo menos 16 mortes, anunciaram as autoridades, enquanto cerca de 2,5 milhões de casas e empresas permaneceram sem eletricidade na sexta-feira, 11 de outubro.

As autoridades locais contaram seis mortes no condado de St. Lucie, quatro no condado de Volusia, três nos condados de Polk, Orange e Citrus, duas na cidade de São Petersburgo e uma em Tampa.

Milton atingiu a costa oeste da Flórida na noite de quarta-feira como um furacão de categoria 3 na escala Saffir-Simpson, que mede a intensidade do vento e conta 5, depois seguiu para o interior, antes de chegar ao Atlântico na manhã seguinte. Sua passagem gerou inúmeros tornados e devastou uma região já devastada por o poderoso furacão Helene cerca de duas semanas antes.

Em Siesta Key, na baía de Sarasota, Milton deixou uma paisagem de desolação, arrancando árvores, inundando ruas, arrancando pelo menos um telhado e espalhando vários destroços pela comunidade. Em São Petersburgo, na Baía de Tampa, o furacão arrancou o telhado do estádio de beisebol do time profissional local e derrubou um guindaste.

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Uma ponte danificada pelo furacão Milton na sexta-feira, 11 de outubro, em Riverview, Flórida.

Chuva e vento agravados pelas alterações climáticas

A Flórida, terceiro estado mais populoso do país e que atrai muitos turistas, está acostumada com furacões. Mas as alterações climáticas, ao aquecerem os mares, tornam mais provável a sua rápida intensificação e aumentam o risco de fenómenos mais poderosos, alertam os cientistas.

De acordo com uma análise divulgada sexta-feira pela rede científica World Weather Attribution (WWA), as chuvas de Milton foram cerca de 20% a 30% maiores devido às mudanças climáticas e seus ventos foram 10% mais intensos. Sem o aquecimento global, o furacão teria atingido a Flórida na categoria 2, em vez de 3, na escala Saffir-Simpson, concluiu a WWA.

Um funcionário dos Correios dos EUA na sexta-feira, 11 de outubro, em New Port Richey, Flórida, onde a passagem do furacão Milton causou inundações.

No entanto, para cada aumento de categoria, o risco de danos é geralmente multiplicado por quatro, estima a Agência Americana de Observação Oceânica e Atmosférica (NOAA). Duas semanas após a passagem do furacão Helene pela mesma região, que causou pelo menos 237 mortes em todo o sudeste dos Estados Unidos (incluindo pelo menos 15 na Flórida), esta nova tempestade foi ainda mais preocupante porque os numerosos destroços causados ​​pelo primeiro furacão ainda eram visíveis nas ruas e podiam ser levados pelos ventos.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes Furacão Milton: “É muito cansativo ter que reconstruir tudo”

Embora os danos sejam impressionantes em alguns pontos, o pior parece ter sido evitado, tendo o furacão “enfraquecido antes de atingir a terra”observou o governador do estado na quinta-feira, estimando que a submersão marinha “não foi tão significativo quanto o observado para o furacão Helene”. As operações de busca continuaram na sexta-feira, e a Guarda Costeira anunciou o resgate espetacular de um capitão de barco que sobreviveu à tempestade agarrado a uma caixa de gelo no Golfo do México.

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Na véspera, Joe Biden apelou à população para “fique por dentro” neste momento, nomeadamente para evitar “Linhas de energia derrubadas, escombros e estradas destruídas”. Os dois furacões, que ocorreram poucas semanas antes de uma eleição presidencial extremamente renhida, assumiram uma dimensão política, com republicanos e democratas a discutirem sobre a ajuda em caso de catástrofe.

O mundo com AFP

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Ufac recebe equipamentos para Laboratórios de Toxicologia e Farmácia Viva — Universidade Federal do Acre

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Ufac recebe equipamentos para Laboratórios de Toxicologia e Farmácia Viva — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou nesta segunda-feira, 1º, na sala ambiente do bloco de Nutrição, a entrega oficial do material destinado ao Laboratório de Toxicologia Analítica e ao Projeto Farmácia Viva, reforçando a infraestrutura científica da instituição e ampliando o suporte às ações de ensino, pesquisa e extensão.

A ação integra o Projeto de Implantação do Laboratório de Toxicologia Analítica, que recebeu a doação de 21 equipamentos permanentes, adquiridos com recursos do Ministério Público do Trabalho da 14ª Região (MPT-14), mediante autorização da Primeira Vara Federal do Acre. A iniciativa reconhece o interesse público e a relevância social das atividades desenvolvidas pela Universidade Federal do Acre, especialmente nas áreas da saúde, inovação científica e desenvolvimento regional.

Os equipamentos recebidos fortalecem duas frentes estratégicas da instituição. No âmbito do Projeto Farmácia Viva, eles ampliam a capacidade de cultivo, processamento e controle de qualidade de plantas medicinais, reforçando também as ações de extensão voltadas à promoção da saúde e ao uso racional de fitoterápicos. Já na área de toxicologia analítica, os novos aparelhos permitem o desenvolvimento e validação de métodos de análise, o processamento de matrizes biológicas e ambientais e o suporte a investigações científicas e forenses.

“Parabenizo os três professores que estão à frente desse projeto: a professora Marta Adelino, Dayan Marques e Anne Grace. Isso moderniza nossa universidade e representa um salto qualitativo na formação de profissionais”,  afirma a reitora Guida Aquino.

O professor Dayan de Araújo Marques, docente do Centro de Ciências da Saúde e do Desporto (CCSD) e farmacêutico industrial, realizou a apresentação das fases do projeto. Ele destacou que a parceria com o MPT-14 representa a consolidação de um espaço científico. “Essa consolidação é capaz de oferecer respostas mais rápidas e precisas às demandas de saúde e meio ambiente no Acre, reduzindo a dependência de laboratórios externos e ampliando o impacto social das pesquisas desenvolvidas na universidade”.

Com a entrega desse conjunto tecnológico, a instituição eleva seu potencial de atuação laboratorial e reafirma o compromisso com a produção de conhecimento e o atendimento às demandas da sociedade acreana.

Também compuseram o dispositivo de honra o Pró Reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; a coordenadora do projeto do laboratório de toxicologia analítica, Marta Adelino da Silva Faria; a procuradora do Trabalho, representando o ministério público, Ana Paula Pinheiro de Carvalho.

 



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Curso de Medicina Veterinária da Ufac promove 4ª edição do Universo VET — Universidade Federal do Acre

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Curso de Medicina Veterinária da Ufac promove 4ª edição do Universo VET — Universidade Federal do Acre

As escolas da rede municipal realizam visitas guiadas aos espaços temáticos montados especialmente para o evento. A programação inclui dois planetários, salas ambientadas, mostras de esqueletos de animais, estudos de células, exposição de animais de fazenda, jogos educativos e outras atividades voltadas à popularização da ciência.

A pró-reitora de Inovação e Tecnologia, Almecina Balbino, acompanhou o evento. “O Universo VET evidencia três pilares fundamentais: pesquisa, que é a base do que fazemos; extensão, que leva o conhecimento para além dos muros da Ufac; e inovação, essencial para o avanço das áreas científicas”, afirmou. “Tecnologias como robótica e inteligência artificial mostram como a inovação transforma nossa capacidade de pesquisa e ensino.”

A coordenadora do Universo VET, professora Tamyres Izarelly, destacou o caráter formativo e extensionista da iniciativa. “Estamos na quarta edição e conseguimos atender à comunidade interna e externa, que está bastante engajada no projeto”, afirmou. “Todo o curso de Medicina Veterinária participa, além de colaboradores da Química, Engenharia Elétrica e outras áreas que abraçaram o projeto para complementá-lo.”

Ela também reforçou o compromisso da universidade com a democratização do conhecimento. “Nosso objetivo é proporcionar um dia diferente, com aprendizado, diversão, jogos e experiências que muitos estudantes não têm a oportunidade de vivenciar em sala de aula”, disse. “A extensão é um dos pilares da universidade, e é ela que move nossas ações aqui.”

A programação do Universo VET segue ao longo do dia, com atividades interativas para estudantes e visitantes.

(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)



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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre

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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre

Doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte) apresentaram, na última quarta-feira, 19, propostas para o primeiro Plano de Prevenção e Ações de Combate a Incêndios voltado ao campus sede e ao Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (Ufac). A atividade foi realizada na sala ambiente do PZ, como resultado da disciplina “Fundamentos de Geoinformação e Representação Gráfica para a Análise Ambiental”, ministrada pelo professor Rodrigo Serrano.

A ação marca a primeira iniciativa formalizada voltada à proteção do maior fragmento urbano de floresta em Rio Branco. As propostas foram desenvolvidas com o apoio de servidores do PZ e utilizaram ferramentas como o QGIS, mapas mentais e dados de campo.

Entre os produtos apresentados estão o Mapa de Risco de Fogo, com análise de vegetação, áreas urbanas e tráfego humano, e o Mapa de Rotas e Pontos de Água, com trilhas de evacuação e açudes úteis no combate ao fogo.

Os estudos sugerem a criação de um Plano Permanente com ações como: Parcerias com o Corpo de Bombeiros; Definição de rotas de fuga e acessos de emergência; Manutenção de aceiros e sinalização; Instalação de hidrantes ou reservatórios móveis; Monitoramento por drones; Formação de brigada voluntária e contratação de brigadistas em período de estiagem.

O Parque Zoobotânico abriga 345 espécies florestais e 402 de fauna silvestre. As medidas visam garantir a segurança da área, que integra o patrimônio ambiental da universidade.

“É importante registrar essa iniciativa acadêmica voltada à proteção do Campus Sede e do PZ”, disse Harley Araújo da Silva, coordenador do Parque Zoobotânico. Ele destacou “a sensibilidade do professor Rodrigo Serrano ao propor o desenvolvimento do trabalho em uma área da própria universidade, permitindo que os doutorandos apliquem conhecimentos técnicos de forma concreta e contribuam diretamente para a gestão e segurança” do espaço.

Participaram da atividade os doutorandos Alessandro, Francisco Bezerra, Moisés, Norma, Daniela Silva Tamwing Aguilar, David Pedroza Guimarães, Luana Alencar de Lima, Richarlly da Costa Silva e Rodrigo da Gama de Santana. A equipe contou com apoio dos servidores Nilson Alves Brilhante, Plínio Carlos Mitoso e Francisco Félix Amaral.

 



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