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Governador da ilha do Pacífico apóia atualização militar dos EUA de US$ 800 milhões em meio à ameaça da China | Ilhas do Pacífico

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Mar-Vic Cagurangan in Guam

O governador das Ilhas Marianas do Norte afirma que um plano de modernização militar dos EUA, no valor de 800 milhões de dólares, que inclui um novo campo de aviação no território do Pacífico, “tem de acontecer” devido à preocupação com os recentes testes de mísseis da China na região.

Tinian, com cerca de 3.500 habitantes, é uma das três principais ilhas da Comunidade das Ilhas Marianas do Norte, um território não incorporado dos EUA. Durante a Segunda Guerra Mundial, os EUA lançaram uma bomba nuclear contra o Japão a partir de Tinian, e agora estão em curso na ilha uma grande reabilitação de um campo de aviação deserto e outras actualizações militares.

O desenvolvimento faz parte de uma estratégia mais ampla de Washington para reforçar a sua presença de segurança no Indo-Pacífico num contexto de tensões crescentes na região.

“O mundo está mudando no Indo-Pacífico e precisamos reconhecer isso. Precisamos enfrentar a realidade”, disse Arnold Palacios, governador das Ilhas Marianas do Norte, que acrescentou que o desenvolvimento da base de defesa em Tinian “tem que acontecer”.

“Isso precisa acontecer da forma como a situação está”, disse ele ao Guardian.

“Eu gostaria que não tivéssemos bases militares? Acho que todos neste mundo gostariam de ver a paz, mas o melhor impedimento é ter uma boa defesa e estar preparado.”

Palacios apontou preocupações sobre a situação da China recente teste de míssil sobre o Oceano Pacífico e implantação de forças em torno das águas de Taiwan.

“Essa é a primeira cadeia de violência. Somos a segunda cadeia de violência. Se acontecer alguma coisa, seremos impactados”, afirmou.

Ainda não está claro como a próxima administração Trump ajustará o Indo-Pacífico de Biden estratégiamas nomeações recentes sugeriram uma política agressiva em relação à China. O plano Indo-Pacífico, lançado em 2022, procura fortalecer a posição dos EUA na região no meio de um “cenário estratégico em mudança”, especificamente o “desafio crescente” colocado pela China.

Os EUA estão a arrendar dois terços das terras de Tinian para defesa e desenvolvimento militar. Fotografia: Suboficial de 1ª Classe Justin Rayburn/Batalhão de Construção Móvel Naval 4

Localizada a cerca de 2.414 quilômetros (1.500 milhas) ao sul de Tóquio, Tinian tem uma área de 101 quilômetros quadrados (39 milhas quadradas). Durante a Segunda Guerra Mundial, serviu de base para bombardeiros B-29 Superfortress que participaram do bombardeio de Tóquio em março de 1945 e dos bombardeios nucleares de Hiroshima e Nagasaki em agosto de 1945.

Tinian é conhecida na região por suas praias imaculadas, fazendas de gado e pimentas, que crescem abundantemente em toda a ilha. É repleta de locais históricos que atraem turistas interessados ​​na Segunda Guerra Mundial.

Nos próximos anos, o Departamento de Defesa dos EUA planeia investir cerca de 800 milhões de dólares em Tinian para desenvolver operações de defesa. As obras começaram em 2022 e a primeira fase do projeto, que inclui a atualização da pista, deverá ser concluída em 2025.

A Força Aérea dos EUA está restaurando mais de 1,85 milhões de metros quadrados (20 milhões de pés quadrados) de pavimento degradado para criar “uma pista rejuvenescida”, disse a Tenente-Comandante Michelle Tucker, porta-voz da Força-Tarefa Conjunta-Micronésia. A força-tarefa é um comando recém-formado que supervisiona as operações militares no Pacífico.

Tucker disse que os engenheiros da Força Aérea estão conduzindo “trabalho de reabilitação” em Tinian para permitir que os EUA “distribuam e sustentem forças rapidamente em diversos ambientes”.

Ilha vizinha Guam está no centro da estratégia militar dos EUA no Indo-Pacífico e abriga bases da força aérea, navais e marítimas. Tucker disse que as Ilhas Marianas do Norte fazem parte dos EUA e são “críticas para a defesa dos EUA e para a projeção de poder em toda a região”.

Mapa de Tinian

Dada a localização estratégica de Tinian, Tucker disse que a ilha é considerada um local de apoio para “atender aos requisitos da missão” para os militares dos EUA apoiarem bases em Guam ou outros locais do Pacífico.

“As obras de construção em Tinian fazem parte de uma iniciativa mais ampla para expandir as instalações e as opções gerais de portos e aeroportos em toda a região do Indo-Pacífico”, disse Tucker.

Os EUA estão a arrendar dois terços das terras de Tinian para defesa e desenvolvimento militar. Além do projeto de reabilitação do aeroporto de US$ 384 milhões, o departamento de defesa também contratou US$ 409 milhões para desenvolvimento de operações e treinamento, incluindo equipamentos, instalações e outros projetos relacionados para apoiar os militares na ilha. O departamento de defesa também planeja construir um local de treinamento para habilidades de combate em Tinian.

Tucker disse que um complexo de treinamento militar proposto incluirá vários estandes, zonas de pouso e acampamentos base para fornecer aos militares treinamento de combate conjunto realista em um ambiente tropical.

Os EUA também estão explorando possibilidades de melhorias nas margens e nos cais dos cais do porto de Tinian “para acomodar vários navios da marinha”, disse Tucker.

Michael Walsh, investigador visitante do Centro Lasky de Estudos Transatlânticos da Universidade Ludwig Maximilian, em Munique, disse que fazia sentido que os militares dos EUA desenvolvessem a sua capacidade em Tinian como parte de uma “rede” em toda a região.

“O que está planeado tem potencial para ser muito valioso em termos de sinalização estratégica e efeito de dissuasão”, disse ele, ao mesmo tempo que observou que “também poderia ser facilmente neutralizado pela China no caso de eclosão de um grande confronto”.

Palacios disse que o desenvolvimento da defesa em Tinian é necessário no ambiente atual.

“Esperamos que as coisas se abrandem e que todos finalmente descubram que precisamos de nos dar bem na região. Não podemos nos dar ao luxo de ter medo.”



Leia Mais: The Guardian

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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