POLÍTICA
Governo de SC quer retorno maior na renegociação d…
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1 ano atrásem
Nicholas Shores
O governo de Santa Catarina trabalha nos bastidores para garantir uma fatia maior no rateio de recursos entre os estados que aderirem à renegociação da dívida pública com a União.
Chefe do Executivo catarinense, Jorginho Mello (PL) acredita que o Estado seria prejudicado pela atual proposta, recebendo pouco mais de 90 milhões de reais por ano dos 6 bilhões de reais de arrecadação projetados com a criação do Fundo de Equalização Federativa (FEF).
A instituição do fundo está prevista no projeto que regulamenta o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).
O objetivo do governo de Santa Catarina é que a diferença do valor repassado aos Estados seja limitada a três vezes, garantindo que nenhum estado receba do FEF mais do que o triplo do outro.
A proposta que está no Congresso Nacional define que esse rateio seja baseado no Fundo de Participação dos Estados (FPE). Na prática, sem a mudança, os cálculos mostram que Santa Catarina receberia apenas 1,5% do FEF – praticamente a mesma lógica adotada para o FPE.
Os critérios usados pela União na divisão dos recursos são alvo de questionamento de Jorginho Mello há mais tempo. O governador aponta que Santa Catarina é o quinto estado que mais arrecada impostos para o governo federal, mas só o 24º na hora de receber os repasses federais.
A mudança nos critérios de rateio do fundo do projeto do Propag é apenas uma na lista de oito emendas que estão sendo preparadas pelos deputados federais catarinenses em articulação direta com Jorginho.
As alterações no Propag também estão sendo discutidas no âmbito do Cosud, que é o Consórcio de Integração Sul e Sudeste e reúne os governadores de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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8 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.


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