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Governo do Acre recebe embaixador da Suíça para visita à Biofábrica Clones da Amazônia

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Evander Freitas
O governo do Acre recebeu nesta terça-feira, 1°, a visita do embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri, à Biofábrica Clones da Amazônia, localizada no Viveiro da Floresta, na capital acreana.
A Suíça apoia o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e, por meio do Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia (ASL), aporta recursos na Biofábrica e Viveiro da Floresta, que contribuem para mitigação e combate ao desmatamento.
O embaixador Pietro Lazzeri falou do orgulho de seu país em contribuir para projetos focados em soluções para a restauração.

“É um projeto significativo, que oferece soluções para a restauração a partir da tecnologia da pesquisa. Estamos muito orgulhosos que a Suíça possa contribuir e apoiar esse tipo de projeto que representa o futuro”, destacou.
Sob a gestão da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a Biofábrica possui moderna estrutura para produção de mudas, sendo pioneira na região amazônica a utilizar técnicas de cultura de tecidos.

A visita, coordenada por gestores e técnicos da Sema e da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), contou ainda com a presença de representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).
A secretária adjunta do Meio Ambiente, Renata Souza, destacou a capacidade do complexo gerido pelo Estado.

“Nossa Biofábrica e o Viveiro da Floresta tem capacidade de produção de 1 milhão de mudas por ano. Então, nós temos muita satisfação de receber essas autoridades para compartilhar o que o estado do Acre vem realizando”, afirmou.
O representante do BNDES, Leonardo Pamplona, ressaltou o trabalho realizado pelo governo.

“Depois desse tempo todo, a gente pode perceber o trabalho consolidado. A Biofábrica já está em planejamento de expansão das atividades, então podemos ver um trabalho bem importante que está ligado à parte de restauração ambiental, mas também um incentivo ao produtor rural de fazer a sua regularização ambiental”.
A Biofábrica contou com o apoio financeiro do Fundo Amazônia – Fase I, por meio do Projeto de Valorização de Ativo Ambiental Florestal (VAAF). A unidade atua na produção de mudas para atender à demanda do Programa de Regularização Ambiental (PRA), que visa a recuperação de passivos ambientais em propriedades da agricultura familiar.
Saiba mais
Fundo Amazônia – Criado em 2008 pelo governo federal, tem por finalidade captar doações para investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal. Também apoia o desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento no restante do Brasil e em outros países tropicais.
Biofábrica Clones da Amazônia – Inaugurada pelo governo de Estado do Acre em 2012, com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Fundo Amazônia, a unidade possui capacidade instalada para produzir 200 mil mudas de espécies frutíferas ao ano, com qualidade genética e fitossanitária pela técnica do cultivo in vitro.
A unidade atende as demandas de execução e manutenção dos Projetos de Recomposição de Áreas Degradadas e Alteradas (PRADA´s) no âmbito do PRA. Atualmente, a Biofábrica Clones da Amazônia conta com o apoio do Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia (ASL) para a produção das mudas, que tem o Banco Mundial como agência implementadora e a Conservação Internacional como a executora do projeto.
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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24 de setembro de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.
Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.
“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.
Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
CT
Tomaz Silva / Agência Brasil
Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.
Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.
Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.
De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.
Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.
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