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Governo e Prefeitura de Cruzeiro do Sul promovem caminhada de conscientização do autismo

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Aline Querolaine
Para marcar o encerramento da Semana de Conscientização do Autismo, o governo do Acre, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul e diversos parceiros promoveram, na manhã desta sexta-feira, 4, uma caminhada alusiva ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril. O evento reuniu famílias, profissionais da área da saúde e educação, além de membros da Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Autismo (Apaa), que participaram ativamente das atividades organizadas ao longo da semana.
A programação especial teve como objetivo levar informação à população sobre o transtorno do espectro autista (TEA), promovendo mais inclusão, respeito e políticas públicas voltadas para essa parcela da sociedade.
O presidente da Apaa, Peter Rogers, destacou a importância de iniciativas como essa para dar visibilidade à causa. “A caminhada e todas as ações realizadas nesta semana foram fundamentais para sensibilizar a sociedade e reforçar a necessidade de políticas públicas eficazes. O autismo não é uma doença, mas uma condição que precisa ser compreendida, para que possamos garantir os direitos e a inclusão das pessoas com TEA”, afirmou.

A professora Cibele Clemente, mãe de uma criança com autismo, compartilhou sua experiência e enfatizou os desafios enfrentados pelas famílias. “O diagnóstico precoce e o acesso a terapias especializadas são fundamentais para o desenvolvimento das crianças autistas. Muitas mães ainda encontram dificuldades em obter apoio e atendimento adequado. Por isso, ações como essa são tão importantes, pois trazem informação e ajudam a construir uma sociedade mais inclusiva”, ressaltou.

O que é o transtorno do espectro autista (TEA)?
O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por desafios na comunicação, interação social e padrões de comportamento repetitivos ou restritos. A intensidade e as manifestações variam de pessoa para pessoa, tornando o espectro bastante amplo.

Causas e prevalência
Embora não haja uma causa única definida, estudos indicam que fatores genéticos e ambientais podem influenciar o desenvolvimento do autismo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que uma em cada cem crianças no mundo seja diagnosticada com TEA.
Sinais de alerta
Os primeiros sinais do autismo costumam aparecer nos primeiros anos de vida. Alguns indícios incluem:
- Dificuldade na interação social, como falta de contato visual e resposta ao chamado pelo nome;
- Atraso ou ausência de fala e comunicação não verbal limitada;
- Interesse intenso e fixo por determinados objetos ou temas;
- Movimentos repetitivos, como balançar as mãos ou alinhar brinquedos de maneira obsessiva;
- Sensibilidade aumentada a estímulos sensoriais, como sons, luzes ou texturas.
Direitos da pessoa com autismo
No Brasil, a Lei nº 12.764/2012 instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, garantindo o acesso a educação, saúde, trabalho e inclusão social. Além disso, pessoas com TEA têm direito a atendimento especializado no Sistema Único de Saúde (SUS), prioridade em filas e isenção de alguns tributos na aquisição de veículos.
A caminhada realizada em Cruzeiro do Sul mostra a necessidade de ampliar o debate e garantir que pessoas com autismo tenham seus direitos assegurados, promovendo uma sociedade mais acessível e inclusiva.
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Mestrado em Geografia da Ufac integra projeto de pesquisa em rede — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
7 de maio de 2025
O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac integra a equipe do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”.
O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.
O coordenador-geral do projeto é o professor Gustavo da Frota Simões, do programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. A proposta de pesquisa tem por objetivo geral analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.
Objetivos específicos do projeto
– Apresentar uma política pública de segurança integrada na faixa de fronteira, ancorada na realidade da Pan-Amazônia.
– Avaliar o impacto das migrações internacionais e demais fluxos de mobilidade humana na faixa de fronteira sob uma ótica de segurança.
– Discutir o conceito de segurança integrada e sua relação com a segurança humana e o desenvolvimento sustentável.
– Estudar como os crimes transfronteiriços e ambientais afetam a segurança humana das comunidades indígenas da região pan-amazônica.
6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações
O coordenador-geral do projeto, Gustavo da Frota Simões, e o professor Tássio Franchi reuniram-se com os professores do MGeo e a administração da Ufac de 31 de março a 3 de abril. A pauta da reunião foi o projeto e a realização do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações, que ocorre em 24 e 25 de junho, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede da Ufac.
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Em parceria com Exército, Ufac capacita alunos para desafios na selva — Universidade Federal do Acre

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3 dias atrásem
6 de maio de 2025
A professora Karlla Barbosa Godoy, do Centro Multidisciplinar do campus Floresta da Ufac, em parceria com o Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva (CFron Juruá/61º BIS), conduziu atividades no âmbito da disciplina Técnicas de Campo, envolvendo alunos dos cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Ciências Biológicas. A ação ocorreu no sábado, 3, e no domingo, 4, no CFron Juruá/61º BIS, em Cruzeiro do Sul.
A proposta foi capacitar os participantes para atuar com segurança em ambientes de selva, desenvolvendo habilidades de sobrevivência, orientação, obtenção de recursos naturais e primeiros socorros em condições adversas.
“A iniciativa demonstra o firme compromisso da Ufac em oferecer aos seus acadêmicos uma formação integral e alinhada com as particularidades do bioma amazônico”, justificaram os organizadores. “Ao vivenciarem situações práticas, os estudantes internalizam conhecimentos e desenvolvem habilidades que os tornarão profissionais mais capacitados e conscientes da realidade local.”
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