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Gustavo Goméz é novidade na seleção do prêmio ESPN Bola de Prata Aposta Ganha

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Gustavo Goméz é novidade na seleção do prêmio ESPN Bola de Prata Aposta Ganha

Vencedor do prêmio Bola de Prata ESPN em 2019, 2020 e 2022, o zagueiro Gustavo Gómez, do Palmeiras, entrou na seleção do Prêmio ESPN Bola de Prata Aposta Ganha 2024 após a vitória sobre o Grêmio, pela 33ª rodada.

O paraguaio, que vem se destacando no Verdão, principalmente nesse segundo turno, tomou o lugar de Gabriel Xavier, do Bahia.

*Conteúdo patrocinado por Aposta Ganha

Outras duas mudanças na seleção geral do Bola de Prata foram no gol e na meia. Entre os goleiros, John, do Botafogo, retomou a liderança, desbancando Hugo Souza, do Corinthians, que havia assumido o primeiro lugar na 32ª rodada.

Hugo, apesar de ter vencido o Vitória, em Salvador, acabou falhando no primeiro gol e teve sua nota prejudicada pelo lance.

Já na meia, Matheus Pereira, que deu mais uma assistência na vitória sobre o Criciúma, por 2 a 1, também voltou à seleção do Bola de Prata, pegando o lugar no time do atacante Igor Jesus, do Botafogo, que passou em branco no jogo contra o vice-lanterna Cuiabá, no Nílton Santos.

A seleção do Prêmio ESPN Bola de Prata Aposta Ganha 2024 após a 33ª rodada ficou assim:

John (Botafogo), William (Cruzeiro), Gustavo Gómez (Palmeiras), Bastos (Botafogo) e Bernabei (Internacional); Marlon Freitas (Botafogo), Alan Patrick (Internacional), Matheus Pereira (Cruzeiro) e Savarino (Botafogo); Luiz Henrique (Botafogo), Estêvão (Palmeiras). Técnico: Artur Jorge (Botafogo).

Na seleção da 33ª rodada, o jogador com a maior pontuação foi o goleiro Marchesín, do Grêmio.

O argentino fez 14 defesas na partida contra o Palmeiras – a maior quantidade em um jogo do Brasileirão desde 2013 –, evitando uma derrota mais elástica para o Palmeiras.

No top-5 dos maiores pontuadores da rodada entraram também o goleiro Éverson, do Atlético-MG (que pegou um pênalti no empate contra o Flamengo); o meia Emmanuel Martínez, do Fortaleza; o atacante Estêvão, do Palmeiras; e o meia Rodrigo Garro, do Corinthians, que deu duas assistências no triunfo contra o Vitória.

A seleção da 33ª rodada do Prêmio ESPN Bola de Prata Aposta Ganha 2024 ficou assim:

Marchesín (Grêmio), Wesley (Flamengo), Marllon (Cuiabá), Alix (Atlético-GO) e Bernabéi (Internacional); Marlon Freitas (Botafogo), Emmanuel Martínez (Fortaleza), Rodrigo Garro (Corinthians) e Matheus Pereira (Cruzeiro); Luciano (São Paulo) e Estêvão (Palmeiras). Técnico: Juan Pablo Vojvoda (Fortaleza).

O prêmio ESPN Bola de Prata terá uma novidade em 2024. Diferentemente dos últimos anos, quando a seleção do campeonato era formada no esquema 4-4-2, este ano a seleção dos melhores será mais flexível do meio para frente.

Atrás, serão premiados o melhor goleiro, os dois melhores zagueiros e os dois laterais (direito e esquerdo). Nas outras seis vagas do time ideal, teremos obrigatoriamente um volante, um meia e um atacante.

Já os outros três jogadores que entrarão na seleção serão aqueles com as maiores médias, independentemente da posição. Porém, com o limite máximo de três jogador por posição. Assim, poderemos ter, por exemplo, três volantes, dois meias e um atacante, ou um volante, dois meias e três atacantes. A cada rodada, o esquema da seleção poderá variar.

Desde 2017, o prêmio conta com a pontuação composta por 40% de estatísticas (o Algoritmo DataESPN) + 60% das notas dos jornalistas.

Melhores de cada rodada no prêmio Bola de Prata ESPN 2024:

  • 1ª rodada: Canobbio (Athletico-PR), 7,81

  • 2ª rodada: Cauly (Bahia), 7,42

  • 3ª rodada: Gustavo Scarpa (Atlético-MG), 7,62

  • 4ª rodada: Wesley (Corinthians), 8,22

  • 5ª rodada: João Ricardo (Fortaleza), 8,26

  • 6ª rodada: Lorran (Flamengo), 7,76

  • 7ª rodada: Arrascaeta (Flamengo), 8,63

  • 8ª rodada: Yuri Alberto (Corinthians), 7,76

  • 9ª rodada: Ramon (Cuiabá), 7,37

  • 10ª rodada: William (Cruzeiro), 8,28

  • 11ª rodada: Raphael Veiga (Palmeiras) 7,64

  • 12ª rodada: Lucero (Fortaleza) 8,00

  • 13ª rodada: Ferreira (São Paulo) 7,25

  • 14ª rodada: Estêvão (Palmeiras) 7,80

  • 15ª rodada: Pochettino (Fortaleza) 7,91

  • 16ª rodada: Lucas Piton (Vasco), 7,82

  • 17ª rodada: Isidro Pitta (Cuiabá), 7,54

  • 18ª rodada: Hulk (Atlético-MG), 7,54

  • 19ª rodada: Jhon Arias (Fluminense), 7,89

  • 20ª rodada: Cássio (Cruzeiro), 8,07

  • 21ª rodada: Luiz Henrique (Botafogo), 7,67

  • 22ª rodada: Luciano Juba (Bahia), 7,57

  • 23ª rodada: Flaco López (Palmeiras), 8,12

  • 24ª rodada: Estêvão (Palmeiras), 8,77

  • 25ª rodada: Igor Jesus (Botafogo), 8,47

  • 26ª rodada: Almada (Botafogo), 8,03

  • 27ª rodada: Marinho (Fortaleza), 8,00

  • 28ª rodada: Gerson (Flamengo), 7,82

  • 29ª rodada: Bruno Alves (Cuiabá), 7,75

  • 30ª rodada: Raphael Veiga (Palmeiras), 8,34

  • 31ª rodada: Gregore (Botafogo), 8,03

  • 32ª rodada: Savarino (Botafogo), 7,94

  • 33ª rodada: Marchesín (Grêmio), 8,04

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Dahomey cutuca ferida colonial com devolução de relíquias – 12/12/2024 – Ilustrada

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Dahomey cutuca ferida colonial com devolução de relíquias - 12/12/2024 - Ilustrada

Alessandra Monterastelli

Sequestrada, apalpada, medida e exposta diariamente a milhares de olhos. Depois de décadas, de um dia para o outro, trancafiada em uma caixa e mandada de volta ao seu país de origem. Essa é a trajetória de uma estátua do Reino de Daomé, atual Benim, levada a Paris no final do século 19 e que a França devolveu ao país africano neste ano.

Em “Dahomey“, documentário ficcionalizado de Mati Diop, ouvimos o lamento do objeto, que se revela uma entidade presa em pedra e madeira entalhadas. O filme narra a volta para casa de 26 tesouros reais levados à Europa durante a colonização da África e foi coroado com o Urso de Ouro no último Festival de Berlim.

É a segunda vez que a diretora saiu vencedora de um festival de cinema europeu. Em 2019, ela venceu o Grand Prix em Cannes pelo drama sobrenatural “Atlantics”, sobre um casal de imigrantes que enfrenta o crime, o desemprego e fantasmas. Na ocasião, Diop se tornou a primeira mulher negra a dirigir um filme em competição pela Palma de Ouro.

Ela diz se esforçar para ficar alinhada aos seus princípios estéticos e políticos diante da pressão da indústria cinematográfica. “Decidi cedo que queria colocar o meu cinema a serviço das urgências de minha época”, diz Diop. “O cinema é definitivamente um dos meios que pode reconstruir a nossa própria história e a representação de nós mesmos.”

Por videochamada, ela conta ainda admirar o diretor brasileiro Kleber Mendonça Filho, por transmitir mensagens sociais em seus filmes sem deixar de entreter com o horror ou a comédia. Diop espera não ser limitada no futuro por dirigir um filme explicitamente político neste momento.

Isso porque “Dahomey” cutuca uma ferida aberta e de difícil cicatrização na história mundial, a apropriação de obras de arte e relíquias por europeus em períodos de ocupação violenta na África, América Latina e Ásia.

O corte voltou a arder nos últimos dois anos, depois que alguns países, como Nepal, Camarões, Indonésia e próprio Benim pediram a restituição de itens que estavam em museus na França, Alemanha e Inglaterra. Em 2017, o presidente francês Emanuel Macron fez um discurso em Burkina Faso em que prometeu devolver permanentemente o patrimônio africano retido em seu país.

Em 2023, a Alemanha restituiu 1.100 bronzes ao Benim, por exemplo. Até o Brasil entrou nesse debate quando, no ano passado, o Museu Nacional anunciou que receberia um manto tupinambá que estava fixado na Dinamarca desde o século 17.

Diop, porém, não está otimista. “A França está passando por uma tendência neoliberal e de ultradireita”, diz a diretora francesa, de ascendência senegalesa. “O mais importante é espalhar consciência. O cinema tem uma grande capacidade de impactar as pessoas, e é um meio que pode reconstruir a nossa própria história e a representação de nós mesmos.”

“Dahomey” não conta, exatamente, sobre o processo de restituição das peças —até porque não é um documentário convencional. Reflexões das entidades-estátuas dividem tempo de tela com discussões de alunos de uma universidade, por exemplo, e cenas silenciosas da viagem, que acabam pondo em xeque o próprio papel social dos museus.

Se por um lado essas instituições guardam e disponibilizam itens importantes para a história e identidade dos povos, por outro, impõem de forma autoritária como essas peças devem ser organizadas e por quem, a despeito das culturas que as criaram.

“As estátuas estavam cativas. Foram reduzidas à invisibilidade, nas cavernas de um museu”, afirma Diop, sobre os tesouros de Daomé. “Mas elas podem se tornar novamente narradoras de suas próprias histórias, sem serem reduzidas à condição de vítimas. Para mim, são viajantes do tempo, veículos que seguram almas ancestrais, de antigos africanos e escravos que foram deportados.”

Ao mesmo tempo, o filme perturba pela semelhança entre a trajetória do tesouro transviado e a situação de milhares de imigrantes africanos que hoje partem em direção à Europa —e que, às vezes, são deportados para seus países por autoridades.

Quando chega ao Benim, a relíquia não sente exatamente que retornou ao seu lar. Tudo mudou, afinal, depois de um século em que ela foi destacada da própria cultura, e o retorno parece tão complexo quanto a partida.





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O novo dia de hesitação na valsa de Emmanuel Macron, forçado a adiar o prazo que havia estabelecido para si mesmo

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O novo dia de hesitação na valsa de Emmanuel Macron, forçado a adiar o prazo que havia estabelecido para si mesmo

Emmanuel Macron, na chancelaria de Varsóvia, 12 de dezembro de 2024.

Passa um pouco das 19h30 de quinta-feira, 12 de dezembro. O Falcon presidencial acaba de pousar no aeroporto de Villacoublay, na região de Paris. A bordo, o Chefe de Estado e alguns conselheiros, regressando de uma viagem oficial à Polónia. O que tinha em mente o Presidente da República naquela noite? Ele fez sua escolha? O mundo político-midiático está cada vez mais impaciente, pendurado nos lábios de Emmanuel Macron.

Na véspera, no Eliseu, o presidente garantiu aos representantes das diferentes forças políticas presentes no Parlamento, à parte La France insoumise (LFI) e o Rally Nacional (RN), queele nomearia um primeiro-ministro “dentro de quarenta e oito horas”substituindo Michel Barnier, deposto por uma moção de censura uma semana antes. Nós estamos lá. “É para hoje ou amanhã? “, pergunta o banner do canal de notícias BFM-TV.

O Presidente da República acaba de abreviar a sua viagem a Varsóvia. É um sinal. Mas da Polónia, ao longo do dia, Emmanuel Macron parecia muito distante das preocupações nacionais. Ao lado do primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, discute a guerra, o apoio à Ucrânia ou o necessário renascimento da Europa face à concorrência da China e dos Estados Unidos. Depois, ele se enfurece contra o tratado de livre comércio entre a União Europeia e os países do Mercosul que a presidente da Comissão, Ursula Von der Leyen, assinou em 6 de dezembro. “Nossa agricultura não será sacrificada ao fundo de um mercantilismo do século anterior”, ele grita de Varsóvia, evitando cuidadosamente qualquer interação com jornalistas.

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Japão escolhe ‘ouro’ como kanji do ano em homenagem à glória das Olimpíadas – e política de fundo secreto | Japão

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Japão escolhe 'ouro' como kanji do ano em homenagem à glória das Olimpíadas – e política de fundo secreto | Japão

Guardian international staff

O caractere kanji parente – que pode significar ouro ou dinheiro – foi escolhida como a palavra do ano no Japão para refletir a conquista de medalhas do país no Olimpíadas de Paris e um escândalo financeiro prejudicial dentro do partido no poder.

O caractere único, que também pode ser lido como Kane (dinheiro), foi inaugurado esta semana em Kiyomizu-dera, um templo budista em Kyoto, cujo sacerdote-chefe, Seihan Mori, o reproduziu com um pincel enorme sobre uma tela de papel washi branco.

O personagem que melhor capturou o zeitgeist atraiu 12.148 votos de 221.971 votos, de acordo com o Japão Kanji Aptitude Testing Foundation, que organiza o concurso anual desde 1995.

É a quinta vez que parente foi selecionado graças à sua associação com os feitos dos atletas japoneses durante os anos em que foram realizadas as Olimpíadas. Venceu pela última vez em 2021, quando Japão teve sua melhor conquista de todos os tempos, com 27 medalhas de ouro nos Jogos de Tóquio, adiados pela pandemia.

Mas a escolha deste ano também reflecte a indignação pública contra o Partido Liberal Democrata, que sofreu pesadas perdas nas eleições para a Câmara dos Deputados de Outubro, devido às revelações de que dezenas dos seus deputados tinham desviado lucros de funções oficiais para fundos secretos.

“Tanto as medalhas de ouro como o dinheiro político chamaram a atenção do público”, disse Mori, de acordo com o Asahi Shimbun, que observou que alguns podem ter votado a favor parente depois de um ano de subida dos preços durante o crise do custo de vida e uma recente onda de roubos de alto perfil.

Mori disse que ficou surpreso com a escolha, pois esperava de – que significa círculo – a ser escolhido para refletir a solidariedade pública com as pessoas que vivem na província de Ishikawa, a região atingida por um terremoto mortal no dia de ano novo.

Em reconhecimento do impacto do terremoto, a segunda escolha mais popular foi saisignificando desastre, enquanto o terceiro lugar foi para sim – voar alto ou voar – que faz parte do nome da estrela japonesa da Liga Principal de Beisebol Shohei Ohtani.



Leia Mais: The Guardian



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