POLÍTICA
Haddad vai receber Heinze para tratar de crise dos…

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Pedro Pupulim
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atendeu a um requerimento feito pelo senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) e se reunirá com o parlamentar e representantes das principais entidades do setor agropecuário gaúchas para tratarem da crise dos produtores do Rio Grande do Sul.
Agendada para o dia 15 de abril, a reunião terá como tema principal a prorrogação das dívidas dos produtores rurais gaúchos. Na mesa vai entrar também o PL da Securitização, além de outras soluções desenhadas pelas entidades e pela equipe técnica do gabinete de Heinze.
De autoria do senador Heinze, o PL permite a conversão das dívidas rurais em títulos lastreados pelo Tesouro Nacional, com limite de até 60 bilhões de reais. A medida abrange operações de custeio, investimentos e comercialização contratadas até o dia 30 de junho de 2025.
O projeto também prevê um prazo de 20 anos para o pagamento das dívidas, bonificação de até 30% para os produtores adimplentes, e uma taxa de juros entre 1% e 3% ao ano. Além disso, estabelece a criação de um fundo garantidor e uma linha de crédito voltada para a recuperação do solo e para a irrigação.
Avaliando como imprescindível o apoio do ministro da Fazenda para o avanço do projeto, o parlamentar comemorou o agendamento do encontro.
“Encaminhamos a indicação legislativa, o Ministério da Agricultura e Pecuária enviou a minuta da resolução, mas sem o apoio do Ministério da Fazenda, nada avança. Precisamos convencer o ministro Haddad de que, sem socorrer os produtores gaúchos, o impacto será irreversível. Esse tempo é essencial para que possamos aprovar uma solução mais definitiva”, disse Heinze.
Para a reunião também foram convidados representantes da Farsul, Fetag, Fecoagro, Ocergs, Acergs, Federarroz, Câmara dos Deputados, Assembleia Legislativa, além do governo gaúcho.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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5 meses atrásem
5 de maio de 2025
Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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