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Homem achado morto após linchamento foi reconhecido por mototaxista como passageiro que a estuprou, diz polícia

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Gabriel de Lima foi reconhecido pela mototaxista estuprada e espancada na noite de sexta (20). Polícia investiga um grupo de ao menos dez mototaxistas como responsável pelo linchamento do homem.

A mototaxista que foi espancada e estuprada na noite da última sexta-feira (20) reconheceu Gabriel Oliveira de Lima, de 31 anos, como o passageiro que a agrediu. A informação foi confirmada pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) nesta segunda (23). Lima foi encontrado morto com sinais de espancamento próximo ao local das agressões.

Família nega acusações de estupro e afirma que mototaxistas o mataram espancado sem motivos (Foto: Arquivo da família)

Família nega acusações de estupro e afirma que mototaxistas o mataram espancado sem motivos (Foto: Arquivo da família)

O passageiro pediu a corrida do bairro Tucumã para um ramal após o Conjunto Universitário, em Rio Branco. Ao chegar na Estrada do Barro Vermelho, Lima desceu da motocicleta e atacou a vítima. Segundo a polícia, a mulher ficou sob o domínio do agressor por cerca de duas horas, até que conseguiu fugir e ser socorrida.

Ao G1, no sábado (21), a família de Lima disse não acreditar que ele seria o autor do crime. Os parentes contaram também que ele foi morto por mototaxistas. A polícia disse ainda que um grupo de ao menos dez mototaxistas é investigado pela morte do homem.

“Ela ainda está internada, mas pelas características repassadas [do autor] seria a mesma pessoa encontrada morta. A Delegacia de Homicídio foi ao local, com apoio da Polícia Militar, e estamos fazendo a identificação das pessoas que estão direta ou indiretamente envolvidas no cerco e execução do estuprador. O crime praticado por ele também deve ser apurado, mesmo estando morto. Isso não justifica a sociedade tomar esse tipo de atitutude”, afirmou o delegado Rêmulo Diniz.

O delegado disse ainda que um caseiro ouviu gritos e pedidos de socorro de dentro da mata, mas só chamou a polícia após alguns instantes. A mototaxista só conseguiu fugir após Lima ouvir o barulho das viaturas e também de cães de casas próximas do local.

“Com a movimentação, ela conseguiu fugir. Foi socorrida e levada para o hospital. No percurso, pediu para ligar para a família e para a rádiotáxi dela, avisou para os companheiros e disse como era a pessoa”, detalhou Diniz.

Mototaxistas investigados

O delegado relatou também que investiga um grupo de mais de dez mototaxistas. Alguns dos envolvidos tiveram participação em apenas cercar o local, já outros estão ligados diretamente na execução do rapaz.

“Infelizmente, sabemos que o clamor faz com que pessoas de bem tenham atos de extrema violência, como foi o caso. O executaram a pauladas. Estamos com um número impreciso, já que várias pessoas cercaram o local. Alguns só cercaram e outros o executaram. Há uma responsabilidade para isso, mesmo que tivesse uma motivação emocional, isso não retira a responsabilidade penal pelo ato praticado”, complementou o delegado Rêmulo Diniz.

O delegado ressaltou ainda que já identificou alguns dos mototaxistas envolvidos no caso, e que cada um deve ser responsabilizado individualmente.

Ao G1, o presidente do Sindicato dos Mototaxistas (Sindmoto), Luiz Araújo, lamentou a morte do rapaz, mas lembrou que a mototaxista está assustada e sofreu diversas agressões pelo suspeito. Ainda segundo ele, não tinham só mototaxistas no local.

“É um assunto delicado. Foi um caso de extrema brutalidade por parte do rapaz. Não tinha só a categoria lá, tinha moradores, familiares, então, a polícia tem que fazer o papel de investigação. A gente lamenta porque uma vida foi ceifada, mas também por uma mãe que está assustada, não sabe o que fazer da vida, vai precisar de ajuda. Não se pode esquecer tudo o que a companheira passou nas mãos do camarada”, finalizou Araújo. G1Ac.

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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações — Universidade Federal do Acre

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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações (1).jpg

O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac e o programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, realizaram a abertura oficial do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações. O evento começou nesta terça-feira, 24, e termina nesta sexta-feira, 25, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede.

Para a reitora Guida Aquino, o simpósio é estratégico para fortalecer a rede acadêmica voltada à segurança das fronteiras. Ela ressaltou ainda a importância da criação da Rede de Universidades de Fronteiras (Unifronteiras) e a necessidade de políticas específicas, como o adicional de fronteira, para a fixação de pesquisadores. “Essa é uma das pautas que estamos abraçando fortemente. Precisamos desburocratizar relações para garantir maior interação dos nossos pesquisadores com os países vizinhos, especialmente Bolívia e Peru.”

A coordenadora do MGeo, Maria de Jesus Morais, enfatizou a relevância acadêmica e científica do evento. “Estamos inseridos em um projeto que envolve toda a faixa de fronteira brasileira, do Amapá ao Rio Grande do Sul. Para nós, do Acre, essa discussão é essencial, considerando nossa localização estratégica como corredor de imigração internacional.” Ela informou que mais de 300 pessoas estão inscritas, entre participação presencial e transmissão online, com debates que abrangem desde mudanças climáticas até segurança e migrações.

O secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Washington Triani, reforçou a necessidade da integração entre instituições e governos locais para enfrentar desafios nas fronteiras. “Não se resolve questões de fronteira apenas com um ou dois entes. Precisamos ouvir as pessoas diretamente envolvidas nas regiões de fronteira e trabalhar integradamente. A educação leva conhecimento e prosperidade e é fundamental nesse processo.”

Também participaram da solenidade a vice-governadora do Acre, Mailza Assis; o procurador-geral de Justiça do Acre, Danilo Lovisaro; o delegado regional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Lauro da Veiga Santos; além dos professores Gustavo da Frota Simões e Tássio Franchi, do PPGCM.

Projeto de pesquisa

O evento ocorre no âmbito do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”, cujo coordenador-geral é o professor Gustavo da Frota Simões, do PPGCM.

O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.

O objetivo principal do projeto é analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.

 



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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

A Ufac e o Núcleo de Telessaúde da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) realizaram o lançamento do curso de educação a distância (EaD) Cuidado Integral à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Atenção Primária à Saúde, que é gratuito, online e autoinstrucional, com carga horária de 60 horas. O evento ocorreu nessa terça-feira, 18, no anfiteatro Garibaldi Brasil.

A programação contou com apresentação cultural, palestra e mesa-redonda com o tema “O Que o Mundo Não Vê”, reunindo profissionais da saúde, estudantes, educadores e familiares. O objetivo foi ampliar o debate sobre o acolhimento e o cuidado humanizado a pessoas com TEA. 

“A proposta é capacitar, de forma acessível, com uma linguagem simples, quem está na ponta do atendimento. Quando conseguimos reconhecer os sinais do TEA cedo, garantimos um caminho mais ágil para o diagnóstico e as intervenções terapêuticas”, destacou a coordenadora do Núcleo de EaD do Telessaúde do Acre, Patrícia Satrapa.

(Kenno Vinícius, estagiário Ascom/Ufac)

 



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Vigilância Sanitária de Rio Branco realiza inspeção no RU da Ufac — Universidade Federal do Acre

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O Departamento de Vigilância Sanitária do município de Rio Branco realizou, no sábado, 14, inspeção no Restaurante Universitário (RU) da Ufac, campus-sede. Durante a vistoria, a equipe técnica verificou que o ambiente segue as boas práticas de manipulação de alimentos e os procedimentos adequados de higiene e proteção dos manipuladores.

Segundo o relatório da inspeção, assinado pelo fiscal da Vigilância Sanitária, Félix Araújo da Silva, e pelo responsável técnico do restaurante, Rafael Lima de Oliveira, “não foram observadas no momento da visita inconformidades quaisquer”.

 



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