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Homem da Califórnia condenado à prisão perpétua por crime de ódio, assassinato de ex-colega de classe adolescente | Califórnia

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7 meses atrásem
Associated Press
UM Califórnia homem condenado por esfaquear até a morte um estudante gay da Universidade da Pensilvânia em um ato de ódio foi condenado na sexta-feira à prisão perpétua sem liberdade condicional.
Samuel Woodward, 27 anos, foi condenado num tribunal do sul da Califórnia, no final de uma audiência que durou um dia inteiro, pelo assassinato de Blaze Bernstein, há quase sete anos.
Woodward, que não compareceu ao tribunal na sexta-feira devido a doença, foi condenado este ano por assassinato em primeiro grau com reforço por crime de ódio pelo assassinato de Bernstein, um estudante gay e judeu do segundo ano de faculdade.
Dezenas de parentes e amigos de Bernstein estavam sentados no tribunal. Muitos usavam camisetas com os dizeres “Blaze it Forward”, slogan de uma campanha para cometer atos de bondade em seu nome após sua morte.
“Sejamos claros: isto foi um crime de ódio”, disse a mãe de Bernstein, Jeanne Pepper, ao tribunal. “Samuel Woodward acabou com a vida do meu filho porque ele era judeu e gay.”
Ela disse que se consola com o fato de Woodward nunca sair da custódia e que enquanto ele “apodrece na prisão, estaremos aqui do lado de fora, celebrando a vida de Blaze”.
“A memória e o espírito de Blaze viverão em cada boa ação feita em sua homenagem”, disse ela.
Não havia dúvidas sobre a sentença que Woodward receberia porque o veredicto do júri previa prisão perpétua sem liberdade condicional, disse Kimberly Edds, porta-voz do gabinete do promotor distrital do condado de Orange.
O advogado de Woodward, Ken Morrison, pediu ao tribunal que condenasse o seu cliente a 28 anos de prisão perpétua, dizendo que o juiz tinha alguma discrição a este respeito e que os jurados não tinham permissão para ver todas as provas do caso no julgamento. Morrison disse anteriormente que apelaria do veredicto.
Bernstein, que tinha 19 anos, desapareceu em janeiro de 2018 depois de sair à noite com Woodward para um parque em Lake Forest, cerca de 70 km a sudeste de Los Angeles. Depois que Bernstein faltou a uma consulta no dentista no dia seguinte, seus pais encontraram seus óculos, carteira e cartões de crédito em seu quarto e tentaram contatá-lo, mas ele não respondeu.
As autoridades lançaram uma busca exaustiva e disseram que a família de Bernstein vasculhou suas redes sociais e viu que ele havia se comunicado com Woodward no Snapchat. As autoridades disseram que Woodward disse à família que Bernstein foi encontrar um amigo no parque naquela noite e não voltou.
Dias depois, o corpo de Bernstein foi encontrado em uma cova rasa no parque. Ele havia sido esfaqueado repetidamente no rosto e no pescoço.
A questão durante o julgamento de Woodward, que durou meses, não foi se ele matou Bernstein, mas por que e as circunstâncias em que isso aconteceu.
Os promotores disseram que Woodward era afiliado ao violento grupo extremista anti-gay e neonazista Divisão Atomwaffen, enquanto Morrison disse que seu cliente não planejava matar ninguém ou odiar Bernstein e enfrentava relacionamentos pessoais desafiadores devido a um transtorno do espectro do autismo há muito não diagnosticado.
O caso levou anos para ir a julgamento em meio a uma série de atrasos e gerou protestos públicos no sul da Califórnia, onde os moradores se espalharam em 2018 para tentar ajudar as autoridades a encontrar Bernstein depois que ele desapareceu repentinamente.
Woodward testemunhou durante seu julgamento e deu respostas lentas e demoradas às perguntas dos advogados, com seus longos cabelos cobrindo parcialmente o rosto.
Bernstein e Woodward frequentaram a mesma escola secundária, a escola de artes do condado de Orange, e se conectaram por meio de um aplicativo de namoro meses antes do assassinato. Woodward disse que pegou Bernstein, foi a um parque próximo e esfaqueou Bernstein repetidamente depois de tentar pegar um celular que ele temia ter sido usado para fotografá-lo.
Morrison, o advogado de defesa, disse que Woodward estava confuso sobre sua sexualidade depois de crescer em uma família católica devota e politicamente conservadora, onde seu pai criticava abertamente a homossexualidade.
Mas os promotores contaram uma história diferente. Eles disseram que Woodward tinha repetidamente como alvo homens gays online, entrando em contato com eles e interrompendo abruptamente o contato, enquanto mantinha um diário odioso e cheio de palavrões de suas ações.
As autoridades disseram que também encontraram uma máscara Atomwaffen preta com vestígios de sangue, uma faca dobrável com lâmina ensanguentada e uma série de materiais anti-gay, anti-semitas e de grupos de ódio em uma busca na casa de sua família em Newport Beach, Califórnia.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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