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Idec: Gol e Localiza não explicam sobre compensação de CO2 – 23/01/2025 – Mercado

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Idec: Gol e Localiza não explicam sobre compensação de CO2 - 23/01/2025 - Mercado

Pedro Lovisi

O Idec (Instituto de Defesa de Consumidores) protocolou nesta quinta-feira (23) interpelações na Justiça de São Paulo contra a Localiza e a Gol, acusando as empresas de greenwashing, quando uma companhia adota práticas que apresentam falsa aparência de sustentabilidade.

Segundo a organização, as duas empresas não são transparentes em suas iniciativas de compensação de emissões de gases de efeito estufa. Nesse mecanismo, adotado por várias companhias, o consumidor paga uma taxa extra para compensar as emissões do transporte em questão.

No caso da Localiza, por exemplo, quem compra a diária de um veículo tem a opção de pagar R$ 1,99 a mais para compensar as emissões de CO2 geradas a partir da queima da gasolina. Na assinatura mensal, a taxa é de R$ 0,99 por dia.

Já a Gol calcula as emissões com base no trecho selecionado pelo passageiro e oferece a opção de o consumidor pagar uma taxa para compensar essas emissões. O procedimento, segundo a companhia aérea, é “tão fácil quanto tirar uma selfie”.

Nesta quinta, a Folha simulou uma viagem de ida e volta de São Paulo para Belo Horizonte, que segundo a companhia emitiria 14 toneladas de CO2 por passageiro –para compensar, o cliente podia pagar R$ 7,60.

Essas compensações, segundo as empresas, são feitas a partir da compra de créditos de carbono. Um crédito equivale a uma tonelada de carbono absorvida ou que deixou de ser emitida na atmosfera. No Brasil, a forma mais comum de comprar esses créditos é por meio de projetos que evitam o desmatamento de uma porção da floresta amazônica.

O Idec, porém, diz que as duas empresas não fornecem informações sobre quais são esses projetos e nem detalhes de como os pagamentos podem contribuir para uma menor pegada de carbono.

Procuradas, a Gol e a Localiza não responderam até a publicação deste texto.

Em um dos pontos, o instituto questiona o fato de a Localiza cobrar um mesmo valor para todos os motoristas, independentemente da quilometragem rodada. Quanto mais o veículo consome gasolina, mais CO2 é liberado na atmosfera. Assim, fixar um mesmo valor para qualquer rodagem seria metricamente incorreto. Além disso, o Idec diz não estar claro se o pagamento compensaria todas as emissões do veículo.

O instituto diz, ainda, que a locadora de veículos não divulga o nome de todos os projetos que geram os créditos comercializados. “Para descobrir isso, a gente precisou fazer o caminho inverso e ir nas certificadoras para ver onde que a Localiza poderia ter esses créditos aposentados”, afirma Julia Catão Dias, coordenadora do programa de Consumo Responsável e Sustentável do Idec.

Essa prática é possível porque a Verra –principal certificadora dos créditos emitidos no Brasil– registra todas as vezes em que um crédito é aposentado (ou seja, excluído do mercado).

A Folha, por exemplo, fez o levantamento e constatou que a Localiza já comprou créditos dos projetos Manoa, Jari/Amapá e Fortaleza Ituxi. Esse último foi alvo da maior operação da Polícia Federal contra fraudes em projetos de crédito de carbono –a Greenwashing, deflagrada em junho. Já os dois primeiros, segundo estudos levantados pelo Idec, registraram desmatamento dentro de suas áreas.

Parte dos créditos revendidos pela Gol também estariam envolvidos em problemas. O Idec aponta que o programa de neutralização das emissões é feito com a climatech Moss, que comprou créditos do projeto Fortaleza Ituxi.

Até outubro do ano passado, os créditos obtidos por meio da Moss estariam sendo usados para compensar as emissões dos voos de São Paulo para Bonito (MS) e de Recife para Fernando de Noronha –nesses dois trechos, a companhia banca toda a compensação.

Segundo a Gol, com a iniciativa, um quarto das emissões de CO2 do arquipélago serão neutralizadas. Em seu relatório ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança), a Gol diz ainda já ter compensado 3.406 toneladas de CO2 a partir dessas vendas para clientes, além de ter preservado 392 mil árvores.

No início do levantamento, o Idec selecionou cinco empresas de transporte (GOL, Localiza, Uber, 99 e Ifood) que oferecem mecanismos de compensação. A partir da análise, porém, o instituto constatou que Gol e Localiza eram as empresas com menor divulgação de informações.

“A gente tem observado que, diante da crise climática, as empresas têm se valido da vontade das pessoas de fazerem a sua parte para vender produtos e serviços com essa identidade de que são sustentáveis”, diz Julia Catão Dias, do Idec. “Mas o consumidor não sabe de onde vem esses créditos, como esses créditos de fato estão compensando o carbono e como é feito o cálculo.”

Agora, a Justiça vai analisar se os argumentos do Idec são procedentes e, caso as interpelações sejam aceita, Gol e Localiza terão 15 dias para responderem o instituto. Por se tratar de interpelações, não há obrigatoriedade na resposta.

“Mas se elas não responderem ou ajustarem seus sites, as interpelações servirão como produção de provas e um aviso de que a gente tem a intenção de judicializar esse caso”, afirma Dias.

A acusação do Idec foi influenciada pela BEUC, organização que representa os consumidores europeus. Em 2023, a entidade acusou 17 companhias aéreas de práticas injustas de mercado relacionadas à compensação de carbono. Meses depois, a Comissão Europeia protocolou ações contra 20 companhias com acusações semelhantes.



Leia Mais: Folha

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Trump deve manter apenas 611 funcionários na Usaid – 07/02/2025 – Mundo

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Trump deve manter apenas 611 funcionários na Usaid - 07/02/2025 - Mundo

A gestão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manterá 611 trabalhadores considerados essenciais na Usaid, de acordo com um comunicado enviado aos funcionários da agência de ajuda externa americana na noite de quinta-feira (6) e compartilhado com a Reuters.

A cifra é maior do que o número de 300 funcionários que seriam mantidos relatado anteriormente à agência de notícias, mas ainda representa um corte drástico na equipe da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, que contava com 10 mil trabalhadores até o começo do ano.

A principal agência de ajuda humanitária de Washington, que em 2023 apoiou iniciativas em 160 países, tem sido um dos principais alvos de um programa de redução de custos liderado pelo bilionário Elon Musk. Os cortes entrarão em vigor à meia-noite desta sexta, diz o aviso.

Musk lidera o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), iniciativa que, apesar do nome, não é um departamento propriamente dito, e sim uma equipe dentro do governo. Ela foi desenhada para buscar maneiras de cortar gastos federais.

Uma ação judicial apresentada na véspera, porém, busca reverter a desmontagem agressiva da Usaid. O litígio busca uma ordem temporária e, eventualmente, permanente da Justiça para restaurar o financiamento do órgã, reabrir seus escritórios e bloquear novas ordens de dissolução.

O desmonte ocorre em meio a um enorme programa de rescisão do governo Trump, que pressiona os funcionários a deixarem seus empregos em um esforço sem precedentes para reformar o governo federal. A ofensiva também faz parte da política conhecida como “América Primeiro” de Trump, que ordenou um congelamento global na maior parte da ajuda externa dos EUA, impactando grupos humanitários de todo o mundo.

Hospitais de campanha em campos de refugiados na Tailândia e programas de distribuição de medicamentos para quem sofre de doenças como o HIV estão entre as iniciativas em risco, que incluem organizações brasileiras.

No ano fiscal de 2023, a Usaid gastou cerca de US$ 38,1 bilhões (mais de R$ 222 bilhões) em serviços de saúde, assistência a desastres e outros programas, o que representa menos de 1% do orçamento federal americano.



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Após 17 anos, mulher adotada ilegalmente descobre mãe biológica

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O Banco Brasil fechou acordo com o Banco Central e vai devolver mais de R$ 20 milhões para clientes que receberam cobranças indevidas. Os valores serão pagos ao longo de 12 meses. - Foto: Agência Brasil

Aos 32 anos, Jéssica Queiroz Daniel diz que, finalmente, acabou sua agonia. A mulher adotada ilegalmente, há 17 anos, recebeu o exame de DNA e localizou a mãe biológica, no Distrito Federal. A investigação foi conduzida pela 3ª Delegacia de Polícia e do Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA), que emitiu o laudo, confirmando sua filiação.

Somente aos 15 anos, Jéssica soube que era adotada e que foi recebida pelos pais ainda recém-nascida. Uma pessoa embriagada fez uma pergunta enviesada para ela e levantou a dúvida.

“Nunca soube que era adotada. Descobri por uma pessoa bêbada que passou no bar da minha família, no Gama. Ele me perguntou se eu sabia quem era a minha mãe biológica”, relembrou.

Busca interminável

Depois desse momento, a vida de Jéssica nunca mais foi a mesma. A técnica de enfermagem resolveu, por conta própria, investigar. Descobriu que seu DNA tinha coincidências com o de uma moradora dos EUA.

Daí para frente foi bem rápido. A jovem, nos EUA, era sua prima e a ajudou a localizar a mãe biológica. O contato com ela foi feito por telefone. Jéssica procurou a polícia para relatar o caso.

“Minha mãe adotiva queria desvendar esse mistério porque ela sabia o quanto eu estava sofrendo, mas tinha aquela questão do ciúme. Eu não tenho nada contra ela (mãe biológica), por mais que ela tenha aberto mão de mim. Estou com minha família hoje porque ela abriu mão de mim e não tinha como me criar. No entanto, ainda não estou preparada para vê-la”, desabafou.

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Conversa com a mãe

Na conversa com a mãe biológica, Jéssica soube que tem irmãos e o motivo de ter sido doada.

“Ela disse que teve outros filhos, mas sabia onde estavam, mesmo que outras pessoas estivessem ajudando a criar. Ela relatou ainda que não queria me dar, mas era o melhor que podia fazer por mim. Ou me dava ou eu ia viver com ela na rua”, disse Jéssica ao Correio Braziliense.

Outras 3 crianças

O delegado-chefe da 3ª DP, Victor Dan, disse que após o nascimento de Jéssica, a mãe biológica foi conduzida por um casal até um apartamento da Asa Sul. No imóvel, os pais adotivos receberam a recém-nascida.

De acordo com o delegado, a investigação da PCDF agora busca esclarecer as circunstâncias em que ocorreram as doações de mais três crianças, entre elas a da técnica de enfermagem.

Essa mulher Jessica Daniel descobriu que foi adotada ilegalmente e agora se prepara para conhecer a mãe biológica. A polícia do DF ajudou a desvendar o mistério. Foto: G1/TV Globo Essa mulher, Jessica Daniel, descobriu que foi adotada ilegalmente e agora se prepara para conhecer a mãe biológica. A polícia do DF ajudou a desvendar o mistério. Foto: G1/TV Globo



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A Rússia afirma levar a cidade de Toesk

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A Rússia afirma levar a cidade de Toesk

A Rússia “pode ​​e deve ser espancada em seu território”, diz Volodymyr Zelensky, seis meses após o início da “operação Koursk”

“Hoje, já se passaram seis meses desde a operação de Koursk. (…) Trouxemos de volta a guerra de casa para a Rússia ”bem -vindo na quinta -feira, Volodymyr Zelensky, em um post publicado em suas redes sociaiselogiando as tropas de Kiev que estão lutando na região russa, durante os prêmios que apresentaram várias unidades que participaram da operação.

“O ocupante pode e deve ser espancado em seu território”ele martelou nessa ocasião, relata a agência da França-Puple, o presidente ucraniano mais uma vez destacando o princípio de “Paz pela força” Adotado por Kyiv desde a eleição de Donald Trump na Casa Branca.

Em sua mensagem publicada online, ele também recebeu a captura de “Centenas e centenas de soldados russos que trocamos para repatriar os ucranianos do cativeiro” mas também “Soldados norte -coreanos (…) Atualmente em tratamento depois de ser gravemente ferido em combate ”, Enquanto Kyiv anunciou anteriormente que levou o prisioneiro 909 soldados russos Desde o início de sua operação na região de fronteira da Rússia.

Aparecido em 6 de agosto de 2024, essa ofensiva surpresa da Ucrânia permitiu que as forças ucranianas assumissem o controle de várias centenas de quilômetros quadrados na Rússia. Um de seus objetivos, segundo Kiev, era capturar soldados russos para trocá -los por prisioneiros de guerra ucranianos.

Na região de Koursk, as forças ucranianas obtiveram inicialmente importantes ganhos territoriais. Mas, desde então, as tropas russas adotaram grande parte dos territórios perdidos, e os combates continuam lá. Esta operação também não interrompeu o avanço das forças russas no leste da Ucrânia, um dos objetivos que foram publicados por Kiev.



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