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Idoso da cirurgia pioneira com robô caminha sem dores na coluna, 3 dias após procedimento
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Idoso da cirurgia pioneira com robô caminha sem dores na coluna, 3 dias após procedimento
Adão, o idoso (à direita) que passou pela cirurgia pioneira com um robô, consegue caminhar sem dores na coluna 3 dias após o procedimento. – Foto: Reprodução/EPTV
Que notícia boa! Três dias depois, o idoso de 66 anos que passou por uma cirurgia pioneira de robô realizada no Hospital das Clínicas (HC) em Ribeirão Preto (SP), já consegue caminhar sem as fortes dores que sentia na coluna. Um alívio!
Adão Pereira, morador de Serrana, passou pelo procedimento de alta tecnologia desenvolvido em Israel. A cirurgia era delicada e o robô, com câmeras digitais, sensibilidade de leitores a laser e capacidade de fazer o procedimento programado, atuou como um guia para a equipe médica.
E agora, sem as dores, Adão já tem planos. “A primeira coisa que eu quero fazer é pegar minha família e ir para a praia. Eu gosto de caminhar de manhã, depois tomar uma cerveja, aproveitar a vida”, disse em entrevista ao G1.
Recuperação rápida
Três dias depois do procedimento, Adão ganhou alta hospitalar. Ele agora quer aproveitar a vida, “uma nova vida:, como ele diz.,
“A caminhada que estou fazendo agora aqui, nem pensar. A dor não deixava. Eu falava para os caras [médicos]: ‘eu vou ser o cobaia’, para animar um pouco.
E deu resultado. Com as dores agora no passado, o idoso ganhou diversas novas oportunidades. Ações simples como caminhar, que antes não eram possíveis, foram incorporadas à rotina do seu Adão.
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Compressão na coluna
As dores dele vinham de um problema no canal vertebral.
Segundo Vinicius Marques Carneiro, da USP Ribeirão Preto, havia uma compressão das raízes dos nervos do idoso.
“Então a gente precisava descomprimir o canal, tirar as estruturas ósseas que estão comprimindo e após esse procedimento, a gente tem que estabilizar, colocar implantes que permitam que a coluna fique estável”.
Cirurgia tecnológica
Durante o procedimento foram implantados quatro parafusos em uma região do corpo delicada de Adão.
“Com as informações de imagem, com todo o sistema de informações do robô, ele coloca você no ponto correto para colocar o implante. Durante a colocação, você visualiza pela navegação o que está fazendo. Então é um procedimento muito, muito preciso”, explicou Helton Delfino, titular do departamento de Ortopedia da USP.
Com a tecnologia, o paciente fica livre de ser exposto a uma série de fatores, além da rápida recuperação.
“A diferença da cirurgia do robô para a tradicional é que a gente necessita de uma maior exposição. Ou seja, a gente tem que expor todas as estruturas anatômicas e, para isso, mais tecido, mais músculo é afastado. Na cirurgia robótica, como ela tem um guia de trajetória, a gente chega num ponto preciso em que o implante precisa ser introduzido na coluna. Então não precisa ter essa maior agressão, dano da musculatura”, concluiu Vinícius.

Fabricado em Israel, o robô é preciso e evita riscos. Foto: Reprodução/EPTV
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Ufac recebe equipamentos para Laboratórios de Toxicologia e Farmácia Viva — Universidade Federal do Acre
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2 de dezembro de 2025A Ufac realizou nesta segunda-feira, 1º, na sala ambiente do bloco de Nutrição, a entrega oficial do material destinado ao Laboratório de Toxicologia Analítica e ao Projeto Farmácia Viva, reforçando a infraestrutura científica da instituição e ampliando o suporte às ações de ensino, pesquisa e extensão.
A ação integra o Projeto de Implantação do Laboratório de Toxicologia Analítica, que recebeu a doação de 21 equipamentos permanentes, adquiridos com recursos do Ministério Público do Trabalho da 14ª Região (MPT-14), mediante autorização da Primeira Vara Federal do Acre. A iniciativa reconhece o interesse público e a relevância social das atividades desenvolvidas pela Universidade Federal do Acre, especialmente nas áreas da saúde, inovação científica e desenvolvimento regional.
Os equipamentos recebidos fortalecem duas frentes estratégicas da instituição. No âmbito do Projeto Farmácia Viva, eles ampliam a capacidade de cultivo, processamento e controle de qualidade de plantas medicinais, reforçando também as ações de extensão voltadas à promoção da saúde e ao uso racional de fitoterápicos. Já na área de toxicologia analítica, os novos aparelhos permitem o desenvolvimento e validação de métodos de análise, o processamento de matrizes biológicas e ambientais e o suporte a investigações científicas e forenses.
“Parabenizo os três professores que estão à frente desse projeto: a professora Marta Adelino, Dayan Marques e Anne Grace. Isso moderniza nossa universidade e representa um salto qualitativo na formação de profissionais”, afirma a reitora Guida Aquino.
O professor Dayan de Araújo Marques, docente do Centro de Ciências da Saúde e do Desporto (CCSD) e farmacêutico industrial, realizou a apresentação das fases do projeto. Ele destacou que a parceria com o MPT-14 representa a consolidação de um espaço científico. “Essa consolidação é capaz de oferecer respostas mais rápidas e precisas às demandas de saúde e meio ambiente no Acre, reduzindo a dependência de laboratórios externos e ampliando o impacto social das pesquisas desenvolvidas na universidade”.
Com a entrega desse conjunto tecnológico, a instituição eleva seu potencial de atuação laboratorial e reafirma o compromisso com a produção de conhecimento e o atendimento às demandas da sociedade acreana.
Também compuseram o dispositivo de honra o Pró Reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; a coordenadora do projeto do laboratório de toxicologia analítica, Marta Adelino da Silva Faria; a procuradora do Trabalho, representando o ministério público, Ana Paula Pinheiro de Carvalho.
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Curso de Medicina Veterinária da Ufac promove 4ª edição do Universo VET — Universidade Federal do Acre
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29 de novembro de 2025As escolas da rede municipal realizam visitas guiadas aos espaços temáticos montados especialmente para o evento. A programação inclui dois planetários, salas ambientadas, mostras de esqueletos de animais, estudos de células, exposição de animais de fazenda, jogos educativos e outras atividades voltadas à popularização da ciência.
A pró-reitora de Inovação e Tecnologia, Almecina Balbino, acompanhou o evento. “O Universo VET evidencia três pilares fundamentais: pesquisa, que é a base do que fazemos; extensão, que leva o conhecimento para além dos muros da Ufac; e inovação, essencial para o avanço das áreas científicas”, afirmou. “Tecnologias como robótica e inteligência artificial mostram como a inovação transforma nossa capacidade de pesquisa e ensino.”
A coordenadora do Universo VET, professora Tamyres Izarelly, destacou o caráter formativo e extensionista da iniciativa. “Estamos na quarta edição e conseguimos atender à comunidade interna e externa, que está bastante engajada no projeto”, afirmou. “Todo o curso de Medicina Veterinária participa, além de colaboradores da Química, Engenharia Elétrica e outras áreas que abraçaram o projeto para complementá-lo.”
Ela também reforçou o compromisso da universidade com a democratização do conhecimento. “Nosso objetivo é proporcionar um dia diferente, com aprendizado, diversão, jogos e experiências que muitos estudantes não têm a oportunidade de vivenciar em sala de aula”, disse. “A extensão é um dos pilares da universidade, e é ela que move nossas ações aqui.”
A programação do Universo VET segue ao longo do dia, com atividades interativas para estudantes e visitantes.
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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre
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27 de novembro de 2025Doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte) apresentaram, na última quarta-feira, 19, propostas para o primeiro Plano de Prevenção e Ações de Combate a Incêndios voltado ao campus sede e ao Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (Ufac). A atividade foi realizada na sala ambiente do PZ, como resultado da disciplina “Fundamentos de Geoinformação e Representação Gráfica para a Análise Ambiental”, ministrada pelo professor Rodrigo Serrano.
Entre os produtos apresentados estão o Mapa de Risco de Fogo, com análise de vegetação, áreas urbanas e tráfego humano, e o Mapa de Rotas e Pontos de Água, com trilhas de evacuação e açudes úteis no combate ao fogo.
O Parque Zoobotânico abriga 345 espécies florestais e 402 de fauna silvestre. As medidas visam garantir a segurança da área, que integra o patrimônio ambiental da universidade.
“É importante registrar essa iniciativa acadêmica voltada à proteção do Campus Sede e do PZ”, disse Harley Araújo da Silva, coordenador do Parque Zoobotânico. Ele destacou “a sensibilidade do professor Rodrigo Serrano ao propor o desenvolvimento do trabalho em uma área da própria universidade, permitindo que os doutorandos apliquem conhecimentos técnicos de forma concreta e contribuam diretamente para a gestão e segurança” do espaço.
Participaram da atividade os doutorandos Alessandro, Francisco Bezerra, Moisés, Norma, Daniela Silva Tamwing Aguilar, David Pedroza Guimarães, Luana Alencar de Lima, Richarlly da Costa Silva e Rodrigo da Gama de Santana. A equipe contou com apoio dos servidores Nilson Alves Brilhante, Plínio Carlos Mitoso e Francisco Félix Amaral.
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