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Israel mata três trabalhadores humanitários da Cozinha Central Mundial enquanto ataca Gaza | Notícias do conflito Israel-Palestina

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Os militares israelitas matou três trabalhadores com a World Central Kitchen (WCK) e pelo menos duas outras pessoas num ataque aéreo a um veículo em Khan Younis, no sul de Gaza, naquele que foi o terceiro ataque mortal ao grupo de ajuda este ano.

A instituição de caridade com sede nos EUA, que administra cozinhas comunitárias em Gaza, disse que interrompeu as suas operações em Gaza após o ataque de sábado.

“Estamos com o coração partido ao partilhar que um veículo que transportava colegas da World Central Kitchen foi atingido por um ataque aéreo israelita em Gaza”, disse WCK num comunicado.

“Neste momento, trabalhamos com informações incompletas e buscamos urgentemente mais detalhes.”

Os militares israelitas alegaram que tinham como alvo um “terrorista” que tinha participado nos ataques de 7 de Outubro contra Israel e era empregado da WCK.

“O terrorista estava sob vigilância de inteligência há muito tempo e foi alvo com base em informações confiáveis ​​de inteligência sobre sua localização em tempo real”, disse o porta-voz em língua árabe, Avichay Adraee, em um post no X.

No entanto, a WCK disse que “não tinha conhecimento de que qualquer indivíduo no veículo tivesse alegadas ligações com o ataque do Hamas em 7 de outubro”.

No início do sábado, o porta-voz da Defesa Civil Palestina, Mahmoud Basal, disse à agência de notícias AFP que os corpos de “pelo menos cinco mortos foram transportados (para o hospital), incluindo os três funcionários da World Central Kitchen” após o ataque.

“Todos os três homens trabalhavam para a WCK e foram atingidos enquanto dirigiam um veículo com tração nas quatro rodas da WCK em Khan Younis”, disse Basal, acrescentando que o veículo estava “marcado com seu logotipo claramente visível”.

O exército israelita não mencionou as outras vítimas do ataque, nem o seu efeito no fornecimento de alimentos à população faminta de Gaza, que depende dos serviços da instituição de caridade com sede em Washington.

Hind Khoudary, da Al Jazeera, reportando de Deir el-Balah, no centro de Gaza, disse que o ataque teria graves implicações para o fornecimento de ajuda em Gaza.

“Portanto, vai além de atacar os palestinos, os trabalhadores palestinos, as organizações de ajuda humanitária. Está a atacar todas as fontes de ajuda e todas as fontes de cozinhas comunitárias, e aqueles que têm trabalhado incansavelmente para evitar a fome em Gaza”, disse ela.

Um homem segura um boné ao lado de um veículo no qual funcionários da WCK foram mortos (Stringer/Reuters)

Os militares israelitas têm repetidamente visado trabalhadores humanitários desde o início da guerra em Gaza, em Outubro de 2023.

Uma série de ataques aéreos israelitas atingiu um comboio da WCK em Abril, matando sete dos seus trabalhadores humanitários. Outro membro da equipe foi morto num ataque israelense em julho.

Os militares israelenses alegaram que esses ataques foram “erros” e que demitiu dois oficiais e repreendeu outros três por suas funções.

Mas uma investigação da agência de verificação Sanad da Al Jazeera usando informações de código aberto, depoimentos de testemunhas e imagens do site descobriu que os ataques foram intencionais.

Israel também matou um número recorde de funcionários das Nações Unidas na sua guerra contra Gaza.

Antoine Renard, representante do Programa Alimentar Mundial (PAM) na Palestina, disse à Al Jazeera que as organizações de ajuda enfrentam dificuldades extremas no fornecimento de bens básicos em Gaza.

“Um dos maiores desafios que o Programa Alimentar Mundial enfrenta é que, nos últimos três meses, temos estado sem capacidade para prestar assistência a 1,1 milhões de pessoas”, disse Renard no sábado.

“Temos enfrentado uma clara escassez da assistência que deveríamos prestar… Em Novembro, só conseguimos chegar a 815 mil pessoas. A grande maioria deles recebeu apenas um terço das rações que deveriam receber.”

Dezenas de mortos em Gaza

No geral, pelo menos 32 palestinos foram mortos em ataques israelenses no enclave durante a noite e sábado, disseram médicos de Gaza.

Isso incluiu pelo menos três mortos num bombardeamento israelita contra um grupo de palestinianos na cidade de Jabalia, no norte de Gaza, e outro morto num ataque de drones perto da Escola Halimah al-Saadiyah, na mesma área.

Pelo menos 44.382 pessoas foram mortas em mais de 13 meses de guerra em Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde do enclave, que disse no sábado que pelo menos mais 105.142 ficaram feridas e milhares continuam desaparecidos.

Entretanto, o Hamas, cujos combatentes continuam a relatar batalhas com soldados israelenses em Gazanuma declaração condenou o uso de armas internacionalmente proibidas por Israel, que foram documentadas por médicos e outros, para fazer os corpos das vítimas “evaporarem” após o impacto.

O grupo também divulgou um vídeo que supostamente mostra um das dezenas de prisioneiros israelenses que continuam detidos no enclave, dizendo que “o tempo está se esgotando” e implorando ao presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que garanta sua libertação do cativeiro.

Na semana passada, o grupo informou que um prisioneiro foi morto e outro ficou gravemente ferido no norte, como resultado de ataques israelenses.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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