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‘Já temos números para mostrar’

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'Já temos números para mostrar'

Filho de Luiza Trajano — a quem chama de “chefe” por ela presidir o Conselho de Administração da companhia — tem outros planos saindo do papel, como levar produtos de marcas do grupo (Netshoes, Época Cosméticos e Kabum) e de vendedores do portal de e-commerce do Magalu para a rede de lojas físicas.

  • Preparação para reta final do ano: Amazon e Magalu investem em logística para entregar mais e mais rápido no Natal e na Black Friday
  • Varejistas: Magalu e AliExpress começam a vender uma pelo site da outra

Também quer fazer da Lu, a influenciadora digital da empresa, um canal de vendas, e avançar na parceria com a AliExpress.

Na semana passada, o Magalu divulgou o resultado do terceiro trimestre, com lucro de R$ 70,2 milhões, voltando ao azul depois do prejuízo de R$ 143,3 milhões no mesmo período de 2023.

Para Trajano, o importante é o que está por trás do desempenho: a construção de um ecossistema de negócios complementares, diversificando as receitas da companhia para torná-la mais resiliente às intempéries do ambiente de negócios brasileiro.

Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza — Foto: Julio Bittencourt/Valor

O varejo — e o Magalu — têm sofrido principalmente com juros altos. O empresário cobra solução para a questão fiscal do país, mas reconhece que “tem muita coisa funcionando” na economia.

Veja a seguir os principais trechos da entrevista.

Como avalia o resultado do 3º trimestre?

Esse resultado ratifica a evolução de ciclos de estratégia da companhia. No ano que vem, eu e o meu time vamos completar dez anos desde que assumi a companhia, em 2016. Sou o quarto líder dessa empresa em 67 anos, sendo que as duas primeiras foram mulheres. A minha chefe é uma mulher, minha mãe, presidente do conselho.

Eu trabalho com ciclos estratégicos de cinco anos. O primeiro, de 2016 a 2020, que considero absolutamente bem-sucedido, foi o da digitalização do Magalu. Em 2015, a gente tinha R$ 10 bilhões em GMV, faturamento bruto de vendas, considerando as do marketplace, sendo o faturamento do on-line de R$ 2 bilhões. O e-commerce saiu desses 20% para mais de 70%, para R$ 50 bilhões. E o faturamento da loja física cresceu.

É um diferencial, e continua crescendo. Esse ciclo se encerrou em 2020, com a pandemia, o que foi emblemático. Tivemos 1.300 lojas fechadas por cinco dos 12 meses daquele ano e crescemos 50%.

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O segundo foi mais inspirado na China porque eu via empresas que tinham conseguido diversificar suas receitas com um conceito de ecossistema digital, uma diversificação de fontes, algo que tornasse o resultado menos cíclico. Por isso, fizemos várias aquisições, como as de Netshoes, Época, aiqfome, Kabum. Eu queria diversificar categorias, indo para (compras) distintas daquelas de fogão, geladeira, TV e smartphone.

Também compramos cinco empresas de logística e criamos agora a Magalog, operador logístico que já faz negócio com todas as empresas do grupo. No futuro, outro negócio importante é o Magalu Bank. Compramos empresas para ampliar serviços financeiros de crédito, seguro e crescer no on-line.

Temos o Magalu Cloud (plataforma de serviços de computação em nuvem), negócio de mais longo prazo, mas que vai ajudar bastante. E há o Magalu Ads. Compramos uma plataforma e canais de conteúdo para ampliar audiência. É tendência no mundo todo.

Empresas digitais de compras têm abocanhado esse mercado de publicidade. Temos 430 milhões de visitas por mês, nossas redes sociais estão entre as mais seguidas do Brasil. Podemos fazer post patrocinado, monetizamos a Lu, nossa influenciadora digital. Ela está fazendo propaganda para diversas marcas, foi contratada pelo WhatsApp, pelo Burger King. Todos esses serviços estão integrados. O principal objetivo era tornar o negócio menos cíclico.

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O foco é ter resiliência frente a oscilações na economia?

Sim. Especialmente à taxa de juros, que tem um impacto muito grande pra nossa operação. A ideia era, ao final desse segundo ciclo, ter um negócio menos volátil, e esse trimestre mostra que, mesmo num dos piores momentos da História em juro real no Brasil, a gente conseguiu entregar o quarto trimestre de lucro consecutivo.

Talvez seis ou sete anos atrás seria praticamente impossível dar resultado se a gente não tivesse diversificado nossas fontes de receita. Todos esses canais já estão contribuindo para o nosso resultado, com a receita de serviços aumentando muito.

Ads e Cloud ainda incipientes, mas com números promissores. Já temos números para mostrar. A margem operacional foi de 5,7% para 8% este ano. E a despesa financeira caiu 20%.

Chegamos a ter 90% do Ebitda (indicador de geração de caixa) consumido por despesa financeira, o que gerava prejuízo, como aconteceu em 2022 e 2023. E a gente trouxe esse número para abaixo de 50%. Agora o foco é monetizar o GMV. Ele vai ficar entre R$ 65 bilhões e R$ 70 bilhões este ano. A gente já tem escala e tamanho para dar lucro.

A economia está ajudando?

Fizemos R$ 15 bilhões em vendas no trimestre, e o próximo tende a ser maior por conta da Black Friday. Estamos vivendo um momento macroeconômico muito robusto. Há atividade econômica forte e índice de desemprego muito baixo. O que considero errada é a taxa de juros, que é fruto da questão fiscal e muito fácil de ser endereçada. A gente está “catastrofizando” a situação do ponto de vista fiscal, que é séria, mas acho que é fácil de ser resolvida.

Um pacote de R$ 50 bilhões (de corte de gastos públicos), que é 1% do Orçamento federal, endereça toda a questão que gera o ceticismo do mercado sem uma quebra de promessa desse governo com a plataforma que o elegeu, de distribuição de renda. Essas coisas são compatíveis, e eu acho que precisa de um pouco de boa vontade dos dois lados. Basta um pouco de força do governo para entregar essa economia. Tem muita coisa funcionando no macro.

O CEO do Magazine Luiza, Frederico Trajano, é um entusiasta da inteligência artificial — Foto: Ana Paula Paiva/Valor
O CEO do Magazine Luiza, Frederico Trajano, é um entusiasta da inteligência artificial — Foto: Ana Paula Paiva/Valor

Como está a parceria com a AliExpress?

É um acordo estratégico. Assinamos logo que a questão da isonomia tributária (com o imposto de 20% sobre importados de até US$ 50) foi resolvida no Congresso, em junho. Era condição importante para nós. É uma parceria ganha-ganha, o que eu vendo eles não vendem.

Os produtos de tíquetes maiores eles não têm no Brasil. Nós não tínhamos praticamente nenhuma oferta de cross-boarder (produtos vindos de outro país). Vendo meu estoque lá, crescendo em cima de uma agência já reconhecida e superestratégica em tíquetes abaixo de R$ 200. Já há 600 mil itens deles disponíveis no nosso site e 8 mil nossos no deles. Temos progresso positivo.

A AliExpress pode contratar o Magalog?

Num primeiro momento, o que eu vendo lá, eu entrego. E o que a AliExpress vender aqui, ela entrega. Acreditamos que dá para reduzir bastante o custo que cobramos do consumidor se a AliExpress aderir ao Magalog. Hoje, na última milha, ela usa os Correios. Existe uma boa oportunidade, mas seria uma próxima fase. Com o Magalog, o processo fica mais fácil.

Qual é o próximo ciclo?

Vai começar em 2026. Estou há 24 anos no e-commerce e só vi três tecnologias de fato transformadoras. A primeira foi o advento da internet, lá em 2000. Em 2010, veio a popularização dos smartphones e todo esse fenômeno de mobilidade econômica que cria empresas como Uber e food deliveries. E agora estou vendo de novo com IA.

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É um sonho antigo. Criei a Lu em 2004, e houve tentativas de dar inteligência para ela, mas era cedo. Agora, o Magalu tem a faca e o queijo na mão. Temos uma das personagens mais seguidas, um ícone da marca. Há uma oportunidade muito grande de conversational commerce e de como ela vai se tornar não só uma influenciadora digital, mas um canal de vendas.

Outra coisa é que o marketplace avançou em multicanalidade ao entrar no fulfillment (serviço de logística completa para vendedores), mas ainda não chegou na loja física. A loja do Magalu no ponto que era da Livraria Cultura, no Conjunto Nacional, em São Paulo, vai trazer as marcas do digital para o ponto físico: Época, Kabum, Netshoes e também produtos dos sellers (vendedores que usam o marketplace do Magalu).

O que esperar de Black Friday e Natal?

A Black tem uma característica de elasticidade de produtos de tíquetes maiores, porque o consumidor guarda o ano inteiro para gastar lá. E como somos líderes nessas categorias que chamo de FGTS (fogão, geladeira, TV e smartphone), tendem a ser produtos muito buscados.

Tem um desafio que foi a questão de Manaus, com (a entrega de) alguns produtos da linha branca tendo sofrido com a seca na região. Então, este ano, antecipamos bastante o abastecimento de mercadorias para a Black Friday. E vamos ter o AliExpress, então também teremos os itens de tíquete menor deles na nossa oferta. A Black esvaziou um pouquinho o Natal, mas segue uma data importante para dar presentes, quando os itens de tíquetes menores sobressaem.

O varejo sente efeito da inflação?

A inflação dentro do nosso contexto ela se bate através dos juros. Quando a inflação aumenta, o governo tem que aumentar os juros para a contenção dela. E impacta na despesa financeira, no curso de capital investido. É um impacto muito significativo, principalmente em setores ligados a crédito. E como vivemos numa economia indexada, ela impacta nos custos de salários, de contratos. Tem de se trabalhar cortando custo sempre.

No longo prazo, não tem nada que destrua a renda mais que a inflação. Aconteceu nos EUA a vitória de (Donald) Trump nas eleições. Com economia muito robusta, PIB grande, desemprego baixo, falavam que não tinha problema macroeconômico nos EUA que não a inflação. Então, não adianta ter essa economia robusta se não controlar a inflação. Lá, como aqui, essa inflação é componente importante de gasto público. Precisa ter controle.

Como avalia a Reforma Tributária?

A nova proposta é inegavelmente mais simples, traz simplificação brutal, desburocratização. Não dá para não dar mérito ao conceito que está em vias de ser aprovado. Vai tornar mais justo o sistema tributário. Nesse ponto, estou otimista.

Mas no final estamos chegando a uma alíquota de IVA (imposto sobre valor agregado, que vai unificar cinco tributos sobre o consumo) mais próxima de 29%, uma carga alta, das maiores do mundo. Isso é a parte ruim, mas não é que ela é maior do que era antes. A carga já vinha alta. Na nossa cadeia, ela não tende a ter um aumento significativo.

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Ainda tem questões específicas como a da compensação dos créditos tributários. Mas essa guerra ainda não está ganha. Temos de torcer para que entrem num acordo e a reforma seja homologada no ano que vem.

O Magalu segue avançando em diversidade, equidade e inclusão?

Semana passada, representei a companhia num prêmio pela participação de mulheres em conselho de administração. Aqui no Magalu, é de 42%. O Magalu é uma referência, mas uma exceção. Temos metas tanto para mulheres quanto para lideranças negras. Temos nosso programa de trainees negros. Fazemos isso não para servir de exemplo, mas porque acreditamos que é importante para o nosso grupo. A diversidade de opiniões ajuda a tomar melhores decisões, gera uma vantagem competitiva.

Nos EUA vemos ações para frear esse avanço. Isso pode chegar aqui?

Acho que não porque, por exemplo, no nosso programa de trainee para pessoas negras, conseguimos uma vitória (em contestações) no Tribunal Regional do Trabalho de Brasília (em novembro de 2023), e isso criou jurisprudência para todas as empresas poderem fazer (ações afirmativas) com muita segurança. Eu vejo o Supremo (Tribunal Federal), nesse contexto, muito equilibrado. Há ampla segurança jurídica.

Quando a gente lançou o programa de trainees negros, vivemos uma minicrise em redes sociais, com muito mais críticas que elogios. E não relutamos em seguir porque estamos fazendo por convicção. Devemos fazer outras ações, e não mudar a nossa convicção. Inclusive, ter mulheres na proporção que a gente tem no conselho nos ajuda a não desviar a rota.

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Papa Francisco cria 21 novos cardeais – DW – 12/07/2024

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Papa Francisco cria 21 novos cardeais – DW – 12/07/2024

Papa Francisco instalarei no sábado 21 novos cardeais dos cinco continentes, muitos dos quais poderão um dia ajudar a eleger o seu sucessor.

A medida marca o 10º consistório de Francisco para criar os novos chamados “príncipes” da Igreja Católica desde que ele se tornou papa em 2013.

É a maior infusão de cardeais em idade de votar no pontificado de Francisco.

Com as novas adições, o papa teria criado 110 dos 140 cardeais com menos de 80 anos, portanto elegíveis para votar num conclave.

Cardeais da África e da Ásia

As nomeações também ocorrem num momento em que Francisco, de 87 anos, procura consolidar o seu legado como chefe de uma instituição mais inclusiva e universal.

Cinco bispos da América Latina, incluindo do Equador, Chile, Brasil, Peru e Argentina, dois da Costa do Marfim africana e da Argélia e o arcebispo de Teerão estão entre os que foram elevados a cardeais.

“Não houve um papa africano, mas é uma possibilidade na Igreja”, disse Ignace Bessi Dogbo, arcebispo de Abidjan, Costa do Marfim, numa entrevista um dia antes da sua posse.

“Penso que esta eventualidade – que não é necessariamente uma exigência – se esta eventualidade surgisse, a Igreja universal teria de estar pronta para enfrentá-la”, acrescentou.

Francisco, o primeiro papa latino-americano da história, há muito procura ampliar a diversidade geográfica do Colégio dos Cardeais.

O Região Ásia-Pacífico – onde o catolicismo cresce mais rapidamente – tem vários novos cardeais com a elevação do arcebispo de Tóquio, do bispo de Kalookan, nas Filipinas, e do bispo da Igreja Católica Ucraniana em Melbourne, na Austrália.

Francisco também convocou o prelado indiano George Jacob Koovakad para se tornar cardeal. O sacerdote, que pertence ao estado de Kerala, no sul da Índia, tem organizado as viagens do papa ao exterior.

A cerimônia de sábado está programada para começar às 16h (15h UTC/GMT) na Basílica de São Pedro, na Cidade do Vaticano.

Papa embarca em maratona pela Ásia-Pacífico

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dvv/sms (AP, AFP, KNA)



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Gratidão: menino com leucemia volta a hospital para entregar presentes de Natal

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A ONG SP Invisível prepara a ceia gourmet para os moradores em situação de rua no Natal em São Paulo. - Foto: @SPInvisível

O menino Elliott Hole, de quatro anos, e que faz tratamento contra a leucemia, fez um gesto lindo e distribiu mais de 400 presentes para crianças internadas no hospital onde ele foi tratado.

Junto com a mãe, Harley Firminger, o pequeno levou alegria e esperança para aqueles que estão em momentos de dificuldade. As sacolas estavam repletas de doces, jogos, artigos de papelarias, entre outros.

Em 2022 a criança foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda e fez tratamento em três hospitais do Reino Unido. Agora, ele se empenhou para retribuir todo o carinho que recebeu ao longo de sua vitoriosa jornada!

Lista solidária

A solidariedade do menino começou no ano passado, quando sua mãe, inspirada por uma amiga, passou a entregar calendários de Natal nos hospitais.

Esse ano, a boa ação foi ampliada. Eles criaram uma lista de desejos na Amazon e a comunidade local se uniu para comprar mais de 340 itens!

Tudo foi doado para três hospitais bem conhecidos por Elliott e a família: Royal Marsden, King ‘s College e o Princess Royal University Hospital (PRUH).

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Reação emocionante

E não acha que o garotinho não ajudou não, viu? Porque ele embarcou na campanha com tudo!

Junto com a mamãe, percorreu os corredores dos hospitais e espalhou alegria por onde passava.

“A recepção das pessoas para quem ele deixou os presentes foi brilhante. As enfermeiras ficaram surpresas com a quantidade. Nós trouxemos uma enorme caixa e foi tudo muito incrível”, disse a mãe em entrevista ao My London.

“Parei de contar”

Eram tantos presentes, que em um certo momento Harley parou de contar!

“Eu tive que parar de contar quando chegamos a 400, mas diria que distribuímos cerca de 440, além de mais de 100 calendários.”

E a dupla fazia de tudo para agradar todos os quartos por onde passavam!

“Quando o Elliott entregava, eu verificava se as crianças estavam felizes, se não estavam, a gente entregava mais.”

Pequeno guerreiro

Elliott é um grande guerreiro. Próximo de completar três anos de tratamento, e já no final, segue dando muito orgulho para a família.

“Considerando tudo o que ele passou, você nunca pensaria que algo estava acontecendo. Ele é muito obstinado”, contou Harley.

Agora, que ele já está quase curado, a família tem vários planos especiais.

Primeiro eles querem se envolver com vários hobbies, como futebol.

Depois, vão juntos assistir ao espetáculo teatral “Come Alive”, do The Greatest Showman.

Elliott fez questão de ajudar a distribuir os presentes. Ele é um guerreiro! – Foto: SWNS

Em breve Elliott vai terminar o tratamento. Ele quer jogar futebol! - Foto: SWNS

Em breve Elliott vai terminar o tratamento. Ele quer jogar futebol! – Foto: SWNS



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Casal que não conseguia engravidar tem trigêmeos idênticos; “loucura”

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Em testes com o dispositivo de ultrassom, 75% dos pacientes com dor crônica tiveram sucesso. - Foto: WNDU

Esse casal enfrentou anos tentando engravidar e não tinha sucesso, mas a gestação finalmente veio e a surpresa era grande: trigêmeos idênticos, um caso muito raro!

Shannon, de 29 anos, e Ace Page, de 28, são um casal de Somerset, Reino Unido. Juntos há nove anos, jamais imaginaram que receberiam uma notícia tão boa depois da fertilização in vitro (FIV).

Na esperança de conseguir um bebê antes dos 30 anos, a dupla implantou o embrião no final de março. Depois de anos, o sonho se concretizou! “É muito louco passar de nenhum filho para três de uma só vez”, brincou a nova mamãe.

Grande sonho

O grande sonho dos dois sempre foi ter filhos antes de completarem 30 anos.

Depois da fertilização, voltaram ao hospital após sete semanas de gestação, receberam a primeira surpresa: seriam pais de gêmeos.

Mas na ultrassonografia da nona semana, uma surpresa maior ainda. Shannon e Ace seriam pais de três!

“Não poderíamos estar mais felizes, é um sonho realizado”, disse Shannon.

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Escolha difíceis

A gestação foi avançando e os desafios começaram a surgir.

Shannon começou a ter problemas de saúde, incluindo desmaios frequentes. Quando a mamãe chegou na 17ª semana de gestação, os médicos alertaram sobre a possibilidade de perder uma das crianças.

As possibilidades eram difíceis. A dupla poderia interromper a gestação de um ou mais bebês, e um teria a certeza de ser salvo. Mas isso não estava nos planos e eles decidiram seguir.

“Fomos aconselhados por várias pessoas a talvez exterminar um ou dois para ajudar um a sobreviver. Decidimos não prosseguir com isso e foi a melhor coisa que fizemos. Deixamos a natureza seguir seu curso e somos super gratos”, contou o pai.

Final feliz

Após 29 semanas, no dia 6 de outubro, Shannon deu à luz aos filhos. Cruz, Enzo e Aljo. O parto foi um sucesso, mas o trio precisou de cuidados especiais logo após o nascimento.

“Nas 12 horas seguintes, todos nós fomos transferidos para a unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) no Gloucestershire Royal Hospital, então foi bem difícil.”

O trio ainda segue no hospital, mas todos os bebês já estão estabilizados e seguem em plena recuperação.

“Cruz foi o que teve a jornada mais difícil. Ele teve algumas infecções, mas graças a Deus já está fora da UTI”, comemorou a mamãe, super orgulhosa de ter dado tudo certo no final!

Shannon e Ace, depois do susto, realizaram o grande sonho e se tornaram pais antes dos 30. – Foto: SomersetLive



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