Saquon Barkley – quem mais? – fez um touchdown eletrizante de 60 jardas na primeira vez que tocou na bola de futebol no domingo, no primeiro jogo que disputou por uma vaga no Super Bowl. Dele Filadélfia Eagles manteve a carga audaciosa durante todo o jogo.
Com o esplêndido quarterback novato em Washington, Jayden Daniels, com um boné de esqui cor de vinho, observando do banco durante grande parte da tarde, os Eagles atacaram o Comandantes de Washington 55-23 para vencer o campeonato da NFC em casa pela segunda vez em três anos.
Filadélfia enfrentará o vencedor do jogo do campeonato AFC, disputado no domingo entre Kansas City Chiefs e Buffalo Bills, em Super Bowl LIX em 9 de fevereiro em Nova Orleans. Os Eagles perderam para os Chiefs há duas temporadas no Super Bowl LVII.
Barkley, o rápido, mas punitivo e engenhoso, adquirido do rival New York Giants depois de seis temporadas infrutíferas lá, também marcou um touchdown em sua segunda corrida de scrimmage, depois congelou a vitória decisiva com uma corrida de touchdown de quatro jardas no quarto período.
“Não vou mentir – tentei minimizar isso na minha cabeça, mas é simplesmente incrível, cara. É incrível. Estamos aqui. O Super Bowl”, disse Barkley. “Mas o objetivo não era apenas chegar lá. O objetivo é vencer. E vamos comemorar e aproveitar isso e voltar ao trabalho.”
Ele terminaria com 118 jardas em apenas 15 corridas e estava longe de ser a única arma da Filadélfia. O frequentemente difamado quarterback Jalen Hurts, jogando com uma lesão no joelho, foi excelente no domingo, marcando duas vezes e completando 20 de 28 passes para 246 jardas e um touchdown.
“Acho que ele me deixou sair um pouco da camisa de força hoje”, disse Hurts, referindo-se ao técnico do Filadélfia, Nick Sirianni.
Os Commanders foram parcialmente derrotados por três fumbles perdidos – o segundo em um retorno inicial que levou ao touchdown dos Eagles no primeiro tempo, o terceiro em sua última investida do terceiro quarto, quando pareciam estar ganhando o impulso necessário para limpar um déficit de 11 pontos.
“Sim, quero dizer, as viradas desempenham um grande fator em um jogo, especialmente jogando contra um bom time como o Philly”, disse Daniels. “Você não pode dar bens extras a esses caras.”
Os Eagles então cobriram 51 jardas em cinco jogadas, com Hurts marcando em um “Tush Push” de uma jarda, atrasado três vezes por penalidades de invasão de Washington, para aumentar a vantagem do Philadelphia para 41-23 com 12:24 para o fim. Barkley marcou novamente, encantando a casa lotada.
Os Eagles atacaram 58 jardas em quatro jogadas em sua segunda tacada no segundo tempo – com Hurts marcando a nove jardas – para aumentar sua vantagem para três pontos. Washington estava decidido, com Daniels encerrando um touchdown de 70 jardas com uma corrida de 10 jardas própria.
Daniels, o novato composto que levou Washington a vitórias improváveis nos playoffs em Tampa Bay e Detroit, completou 29 de 48 passes para 255 jardas e um touchdown, mas seu último passe foi acertado na end zone pelo cornerback novato do Philadelphia, Quinyon Mitchell.
Sirianni, cujo time de 2023 entrou em colapso e cujo time de 2024 começou 2-2, então saiu do banco, com o running back estreante reserva Will Shipley marcando um touchdown faltando três minutos para o final. Sirianni, radiante, prontamente tomou banho de Gatorade.
Embora Washington tenha se contentado com um field goal de 34 jardas de Zane Gonzalez para coroar um monstruoso lance inicial de 18 jogadas e sete minutos, Daniels dificilmente parecia um novato de 24 anos jogando por uma vaga no Super Bowl, convertendo friamente dois terceiras descidas e duas quartas descidas.
Mas os Eagles precisaram de exatamente uma jogada – e 18 segundos – para destruir a vulnerável defesa de corrida dos Commanders e assumir a liderança. Barkley fez um arremesso profundo de Hurts, galopou pela extremidade esquerda, quebrou três tackles e cortou para a direita para completar uma impressionante corrida de touchdown.
O ataque de Washington saiu de campo após quatro jogadas. Zack Baun, uma revelação no middle linebacker, desviou a bola do recebedor do Commanders, Dyami Brown, após ele receber um passe curto. Reed Blankenship se recuperou para os Eagles no Washington 48.
“Você sabe, eles os causaram”, disse o técnico do Washington, Dan Quinn, sobre as reviravoltas. “Não foi como um estalo desajeitado ou algo imprudente nesse sentido. Eles os causaram. E então eu seria negligente se não apontasse que é um bom trabalho do (coordenador defensivo dos Eagles, Vic) Fangio e sua equipe.”
Barkley encerraria o segundo touchdown da Filadélfia com uma corrida de quatro jardas até o final, mas teve ajuda para mover os Eagles para o campo inferior na corrida de seis jogadas. Uma magnífica recepção na ponta dos pés de DeVonta Smith em um passe lateral de Hurts percorreu 20 jardas.
Washington descaradamente converteu outra jogada de quarta descida em sua próxima posse de bola – esta em um passe de 23 jardas de Tress Way para Ben Sinnott em um chute falso. Mas os Eagles forçaram duas incompletudes e Gonzalez marcou um field goal de 46 jardas. Estava 14-6 no início do segundo quarto.
Hurts foi quase imediatamente descartado por uma derrota de nove jardas na terceira descida pelo linebacker do Commanders Frankie Luvu, colocando os Eagles de volta ao Washington 36 de forma crítica. Então Jake Elliott tentou um field goal de 54 jardas e, para gemer, seu chute desviou para a direita.
Daniels fez um passe curto em um padrão inclinado para seu recebedor ás, Terry McLaurin, e McLaurin cortou a secundária dos Eagles para completar uma jogada de touchdown de 36 jardas que reduziu o déficit para 14-12. Os Eagles mantiveram a liderança quando um passe de conversão de dois pontos falhou.
Hurts mergulhou de uma jarda furtivamente para terminar uma corrida de 12 jogadas e 72 jardas para aumentar a vantagem do Philadelphia para 20-12 faltando pouco menos de dois minutos para o fim do intervalo. O cornerback do Commanders, Marshon Lattimore, foi queimado ao completar 31 jardas de Hurts para AJ Brown.
Lattimore forçou uma terceira descida incompleta na end zone em um passe de Hurts para Smith – mas não antes de interferir em Smith, dando aos Eagles um primeiro gol. Lattimore então recebeu uma penalidade por conduta antidesportiva por lutar com Brown após o touchdown.
Shipley deu um tapa na bola do retornador de Washington, Jeremy McNichols, no pontapé inicial, com Kenneth Gainwell se recuperando para a Filadélfia. Auxiliados por um pênalti tardio em Barkley por Mike Sainrstil, os Eagles voltaram à end zone em sete jogadas.
Brown colocou os dois pés dentro de campo enquanto segurava um passe para touchdown de quatro jardas de Hurts faltando 39 segundos para o fim do intervalo, aumentando a vantagem dos Eagles para 27-12. Daniels se destacou e Gonzalez chutou um field goal de 42 jardas faltando dois segundos para o fim do intervalo para reduzir o déficit para 27-15.
Seria apenas um breve adiamento.
Sirianni parecia estar imerso na cena exultante no vestiário após o jogo. “Acabei de pensar no próximo jogo, para ser sincero com você”, disse ele. “Esta é uma sensação ótima. Já tivemos essa sensação antes. Isso só deixa você com mais fome. Mais fome ou mais fome? OK. Vou com mais fome. Isso só deixa você com mais fome de ir lá e jogar esse jogo novamente.”
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
OPINIÃO7 dias ago
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