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Junta de Mianmar libertará cerca de 6.000 prisioneiros em anistia anual, incluindo 180 estrangeiros | Mianmar

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Guardian staff and agencies
O governo militar de Mianmar irá libertar cerca de 6.000 prisioneiros e reduziu as sentenças de outros presos como parte de uma anistia em massa no sábado que marca o 77º aniversário da independência da Grã-Bretanha.
Não havia sinal de que a libertação de prisioneiros incluiria Aung San Suu Kyi, 79 anos, que tem sido mantida praticamente incomunicável pelos militares desde tomou o poder do seu governo eleito em 2021. Ela cumpre uma pena de 27 anos depois de ter sido condenada por uma série de processos com conotações políticas instaurados pelos militares.
Também não ficou imediatamente claro se os libertados incluiriam algum dos milhares de presos políticos detidos por se oporem ao regime militar desde o golpe militar.
A televisão estatal MRTV informou que o Sr. Gen Min Aung Hlaing, chefe do governo militar, concedeu anistias abrangendo 5.864 prisioneiros de Mianmar, bem como 180 estrangeiros que serão deportados, segundo a Associated Press.
A Reuters e a Agence France-Presse informaram que os 180 estrangeiros foram incluídos no número de 5.864.
Os estrangeiros a libertar podem incluir quatro pescadores tailandeses que foram detidos pela marinha de Myanmar no final de Novembro, depois de barcos de patrulha terem aberto fogo contra navios de pesca tailandeses em águas próximas da sua fronteira marítima no Mar de Andamão. O primeiro-ministro da Tailândia, Paetongtarn Shinawatradisse que espera que os quatro sejam libertados no dia da independência.
Os termos de libertação alertam que se os detidos libertados violarem a lei novamente, terão de cumprir o restante das suas penas originais, além de qualquer nova pena.
As libertações em massa de prisioneiros são comuns em feriados e outras ocasiões importantes em Mianmar. No ano passado, a junta anunciou a libertação de mais de 9.000 prisioneiros para assinalar o dia da independência.
Num relatório separado, a MRTV disse que Min Aung Hlaing comutou as penas de prisão perpétua de 144 prisioneiros para 15 anos de prisão. O relatório não forneceu detalhes sobre eles.
O relatório também afirmava que todos os outros prisioneiros teriam as suas penas reduzidas em um sexto, excepto aqueles condenados ao abrigo da Lei de Substâncias Explosivas, da Lei de Associações Ilegais, da Lei de Armas e da lei anti-terrorismo – todas leis que são frequentemente utilizadas contra militares adversários. regra.
Mianmar não divulgou muitos detalhes sobre a libertação dos prisioneiros, mas muitos foram detidos sob acusações relacionadas a protestos, incluindo a seção 505 (A) do código penal de Mianmar, que torna crime espalhar comentários que criem inquietação ou medo público ou divulguem informações falsas. notícias.
A libertação dos prisioneiros começou no sábado, mas pode levar alguns dias para ser concluída. Na prisão de Insein, na maior cidade do país, Yangon, que é conhecida há décadas por abrigar presos políticos, parentes dos presos se reuniram nos portões desde o início da manhã.
A tomada do poder pelos militares em 2021 encontrou uma resistência não violenta massiva, que desde então se tornou uma luta armada generalizada. A junta disse que irá realizar eleições este ano, mas o plano foi amplamente condenado por grupos de oposição como uma farsa.
De acordo com a Associação de Assistência aos Prisioneiros Políticos, uma organização de monitorização dos direitos, 28.096 pessoas foram presas sob acusações políticas desde a tomada do poder pelo exército.
Dos detidos, 21.499 pessoas ainda estavam detidas até sexta-feira, informou a associação. Pelo menos 6.106 civis foram mortos pelas forças de segurança no mesmo período, disse o grupo. Sua contagem não inclui todas as baixas em combate.
Myanmar tornou-se uma colónia britânica no final do século XIX e recuperou a sua independência em 4 de janeiro de 1948.
A cerimónia anual do Dia da Independência, realizada na capital fortemente vigiada, Naypyidaw, na manhã de sábado, contou com cerca de 500 participantes governamentais e militares.
Um discurso de Min Aung Hlaing, que não esteve presente no evento, foi proferido pelo vice-chefe do exército, Soe Win, que reiterou o apelo da junta a dezenas de grupos armados de minorias étnicas que têm lutado contra ela nos últimos quatro anos para que baixem as armas. e “resolver a questão política através de meios pacíficos”.
Com Associated Press, Agence France-Presse e Reuters
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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