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Justiça afasta Pablo Melo, vereador e filho do pre…

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Ramiro Brites

A Polícia Civil cumpriu na quarta-feira, 13, mandado de busca e apreensão no gabinete e na casa do vereador de Porto Alegre Pablo Melo (MDB), afastado de suas funções legislativas por 180 dias por decisão judicial da 1ª Vara Estadual de Processo de Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro. Ele é filho do prefeito reeleito Sebastião Melo (MDB), que não é investigado no caso. Os agentes já cumpriram nesta semana doze mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Sul e em São Paulo e dois de prisão preventiva no âmbito da Operação Capa Dura, que apura irregularidades na Secretaria Municipal de Educação da capital gaúcha na compra de materiais didáticos.

Nas redes sociais, o prefeito disse esperar que a apresentação das “devidas provas, sejam céleres e façam justiça”. Antes de ter o filho afastado, Melo concedeu entrevista a VEJA e comentou a investigação em trecho que ainda não havia sido publicado. “O nosso jeito de governar é não botar a corrupção para debaixo do tapete”, afirmou. “Meu desejo é que tramite rapidamente, e que seja a secretária ou qualquer outro agente privado, ou público, que tenha feito besteira que vá para cadeia e que devolva o dinheiro”. Ele se referiu a Sônia Rosa, titular Secretaria da Educação entre os anos de 2022 e 2023, e presa preventivamente pela Polícia Civil em janeiro deste ano.

Imagem fora do domínio Abril

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Em relação à fase mais recente da operação, a Polícia Civil afirmou, em nota, que os afastados são suspeitos e que a medida “garante a integridade das investigações”. Além de Pablo Melo, a operação também mirou dois integrantes da Procuradoria-Geral do Município, um advogado e o vereador Alexandre Bobadra (PL).

Os investigadores querem entender a função de pessoas que estavam em uma reunião no gabinete do prefeito em julho de 2021, um encontro que teria fechado a negociação entre a Secretaria de Educação e a empresa que forneceu 500.000 livros didáticos e de literatura e 104 laboratórios de ciências e matemática por 43,2 milhões de reais. Os investigados podem responder por fraude licitatória, associação criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva e ativa.

Filho do prefeito teve candidatura indeferida

Eleito como vereador primeiro suplente em 2020, Pablo Melo assumiu uma cadeira na Câmara Municipal da capital gaúcha após Sebastião Melo nomear o vereador Cezar Schirmer (MDB) como secretário municipal de Planejamento e Assuntos Estratégicos. Ao tentar renovar o mandato, Pablo fez 3,9 mil votos, o que o elegeria, mas o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul indeferiu a candidatura do filho do prefeito de Porto Alegre.

A decisão unânime disse que o candidato violou o artigo 14 da Constituição, que veda a eleição de parentes próximos de chefes do Executivo no mesmo território de jurisdição. Segundo a legislação, parentes de até segundo grau de prefeitos não poderiam ser vereadores no mesmo município, assim como governadores não poderiam ter relação próxima com deputados e senadores. Nesta segunda-feira, o ministro André Mendonça, do Tribunal Superior Eleitoral, negou o recurso de Pablo em decisão monocrática. A defesa de Pablo deve entrar com um agravo regimental no TSE.





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POLÍTICA

CCJ do Senado analisa novo Código Eleitoral, com q…

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CCJ do Senado analisa novo Código Eleitoral, com q...

Nicholas Shores

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve analisar nesta quarta-feira o novo Código Eleitoral, que, no relatório de Marcelo Castro (MDB-PI), aparece com quase 900 artigos.

O projeto de lei complementar visa unificar e substituir:

  • o atual Código Eleitoral;
  • a Lei 6.091 de 1974, sobre o transporte gratuito de eleitores em zonas rurais;
  • a Lei da Inelegibilidade;
  • a Lei dos Partidos Políticos;
  • a Lei das Eleições; a
  • a Lei 9.709 de 1998, sobre plebiscito, referendo e iniciativa popular;
  • e a Lei 14.192 de 2021, sobre o combate à violência política contra a mulher.

Em um acordo político costurado no Senado, Castro incorporou a seu parecer trechos do projeto de lei que dilui prazos de punições da Lei da Ficha Limpa.

Um deles determina que nenhuma condenação de inelegibilidade poderá exceder oito anos de duração.

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Além disso, o senador emedebista também propõe a regulação da “auditoria informática eleitoral” dos códigos-fonte, softwares e dos sistemas eletrônicos de votação, apuração e totalização dos votos.

Segundo Castro, o tema ganhou a “maior relevância em face do recente debate político-institucional que envolveu a auditabilidade das urnas eletrônicas e a rejeição, em agosto de 2021, pela Câmara dos Deputados, da chamada ‘PEC do voto impresso’”.

O projeto estabelece como entidades fiscalizadoras:

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  • os partidos políticos, federações e coligações;
  • o Ministério Público;
  • o Congresso Nacional;
  • a Ordem dos Advogados do Brasil;
  • e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Também determina que os departamentos de tecnologia da informática de universidades e as entidades privadas brasileiras, sem fins lucrativos, “com notória atuação e objeto estatutário relacionado à defesa da democracia, à fiscalização, à transparência eleitoral e da gestão pública, ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia” que quiserem atuar nessa fiscalização deverão se credenciar junto ao TSE.



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PGR pede ao STF prisão de sobrinho de Bolsonaro qu…

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PGR pede ao STF prisão de sobrinho de Bolsonaro qu...

Meire Kusumoto

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu nesta terça-feira, 1°, ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão de Leonardo Rodrigues de Jesus, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro. O pedido será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes.

Léo Índio, como é conhecido, fugiu para a Argentina após virar réu no Supremo pelo envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O julgamento foi realizado no mês passado pela Primeira Turma da Corte.

Na manifestação enviada ao STF, Gonet afirmou que o sobrinho de Bolsonaro violou as medidas cautelares que deveria cumprir ao responder ao processo em liberdade.

“Ao se evadir para a Argentina, Leonardo Rodrigues de Jesus deliberadamente descumpriu medida cautelar alternativa à prisão, a evidenciar sua insuficiência, o descaso com a aplicação da lei penal e desrespeito às decisões emanadas pelo Supremo Tribunal Federal”, afirmou o procurador.

Na semana passada, Léo Índio deu uma entrevista para a Rádio Massa FM, de Cascavel (PR), e confirmou que está no país vizinho há 20 dias porque tem medo de ser preso.

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Conforme a acusação, ele participou dos atos de 8 de janeiro e fez publicações nas redes sociais durante as invasões.

Com a decisão que o tornou réu, o sobrinho de Bolsonaro vai responder pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado da União.

Durante o julgamento da denúncia, a defesa negou que Léo Índio tenha cometido crimes e defendeu a rejeição da denúncia. Na semana passada, os advogados confirmaram a fuga.

(Agência Brasil)



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Câmara aprova Guarda Municipal armada no Rio

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Câmara aprova Guarda Municipal armada no Rio

Valentina Rocha

A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou, em 1ª discussão, na tarde desta terça-feira, 01, em sessão extraordinária, a proposta de emenda à Lei Orgânica (PELOM 23/2018), que autoriza o uso de arma de fogo pela Guarda Municipal para realizar ações de policiamento ostensivo.

O projeto, apresentado pelo vereador Dr. Gilberto (SDD) e outros 20 coautores, prevê que os agentes deverão receber treinamento específico e poderão utilizar também armas de menor potencial ofensivo. A nova proposta é um substitutivo de um Projeto de Emenda à Lei Orgânica protocolado em 2018, que já havia entrado em pauta 23 vezes mas não chegou a ser votado.

“Nós estamos passando por um momento muito crítico em termos de segurança pública e, creio eu, que qualquer força de segurança que venha somar com certeza vai melhorar muito a qualidade de vida do cidadão carioca”, afirmou o vereador Dr. Gilberto (SDD).

As bancadas do PSOL e do PT votaram contra. A líder do PSOL, Thais Ferreira (PSOL), criticou a proposta no plenário: “O projeto de armamento da guarda municipal no Rio de Janeiro ou em qualquer outro lugar, diante do colapso de segurança pública que a gente vive, é apenas populismo punitivista”.

Paes recuou no projeto

A sessão ocorre depois do atual prefeito Eduardo Paes (PSD) retirar sua proposta, que previa a transformação da Guarda na Força de Segurança Municipal e sugeria a criação de um grupamento de elite, a Força de Segurança Armada – formado por guardas e agentes com contrato temporário de até seis anos, ponto importante de divergência entre os vereadores e a prefeitura.



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