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Kamala Harris e Donald Trump em “estados indecisos” para consolidar a sua base e convencer os indecisos
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As eleições americanas vistas de Bruxelas: uma certa preocupação, mas a garantia da UE de estar “muito melhor preparada” do que em 2016
A Agência France-Presse oferece um resumo muito detalhado da atmosfera em Bruxelas, onde os países europeus ficariam aliviados com uma vitória de Kamala Harris, mas estão a preparar-se – aconteça o que acontecer – para mudanças profundas e duradouras na sua relação com os Estados Unidos.
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Com Kamala Harris, os países europeus sentem-se em terreno familiar, mesmo que “não sabemos muito sobre seus planos de política externa”explica um diplomata da NATO. Mas um possível regresso de Donald Trump à Casa Branca paralisa-os. “Há uma forma de paralisia do lado europeu, face à imensidão do desafio”julga Martin Quencez, especialista em defesa do Fundo Marshall Alemão dos Estados Unidos, em Paris.
Todos ainda se lembram das ameaças lançadas em fevereiro pelo bilionário americano: se não pagar mais, enfrente a ameaça russa. Já tentaram responder antecipadamente, aumentando o nível das suas despesas militares para 2% do seu PIB para vários deles. Existem agora 23 dos 32 membros da OTAN, em comparação com 3 há dez anos.
Mas também sabem que terão que fazer mais, independentemente de quem vencer no dia 5 de novembro. O candidato republicano não é, de longe, o primeiro presidente americano a apelar a uma melhor partilha do fardo. “Existe uma forma Trumpiana de dizer as coisas, ele comunica assim, mas a mensagem sobre a necessidade de a Europa fazer mais é perfeitamente legítima”resume um diplomata.
- Apoio à Ucrânia
Se muitos responsáveis da Aliança esperam evitar um confronto com Trump, os receios europeus estão claramente a crescer quando se trata de considerar o futuro do apoio ocidental à Ucrânia. O ex-presidente que sonha com um regresso triunfante a Washington já ameaçou várias vezes pôr fim à ajuda militar americana a Kiev, prometendo acabar com esta guerra em vinte e quatro horas, mantendo-se evasivo sobre como o conseguir.
Após dois anos e meio de compromissos repetidos, a União Europeia (UE) poderá não ter outra escolha senão assumir o controlo. Mas sua testa poderia rachar rapidamente. “As capitais europeias correm o risco de aumentar a pressão sobre Kiev para abrir negociações com Moscovo, contra a vontade dos próprios ucranianos”alerta o deputado Raphaël Glucksmann. No momento, é principalmente uma atitude de esperar para ver que domina. “Tentamos continuar a fazer o que estamos a fazer do nosso lado, esse é o sentimento dominante na NATO”explica um diplomata da Aliança.
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No que diz respeito ao comércio, a UE acredita que desta vez estará mais bem equipada para a luta se o magnata do imobiliário regressar à Casa Branca. “A UE está muito melhor preparada para uma nova administração Trump”garante um diplomata em Bruxelas.
Uma lista de produtos americanos que poderão ser alvo de represálias está, por exemplo, na sua mesa, mas diplomatas e responsáveis europeus insistem na sua utilização apenas como último recurso. “Ninguém em Bruxelas procura uma escalada”garante um deles.
O primeiro teste ocorrerá em Março, quando expirar a trégua no comércio de aço entre os Estados Unidos e a UE. Em 2018, Donald Trump aumentou o nível dos direitos aduaneiros sobre o aço e o alumínio de vários países, incluindo os da UE. Joe Biden manteve este nível, mas isentou a UE durante um período de transição que terminará, portanto, em março. Os europeus temem que o bilionário americano imponha impostos ainda mais elevados. E, embora não acreditem que a sua rival democrata, Kamala Harris, seja particularmente benevolente, esperam uma negociação “de boa fé” sobre este assunto, de acordo com um diplomata da UE.
Com a presidência de Kamala Harris, “haverá vontade de continuar a procurar áreas de cooperação, para tentar evitar conflitos desnecessários”Juíza Greta Peisch, ex-assessora jurídica do Gabinete do Representante Comercial Americano.
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Curso de Medicina Veterinária da Ufac promove 4ª edição do Universo VET — Universidade Federal do Acre
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29 de novembro de 2025As escolas da rede municipal realizam visitas guiadas aos espaços temáticos montados especialmente para o evento. A programação inclui dois planetários, salas ambientadas, mostras de esqueletos de animais, estudos de células, exposição de animais de fazenda, jogos educativos e outras atividades voltadas à popularização da ciência.
A pró-reitora de Inovação e Tecnologia, Almecina Balbino, acompanhou o evento. “O Universo VET evidencia três pilares fundamentais: pesquisa, que é a base do que fazemos; extensão, que leva o conhecimento para além dos muros da Ufac; e inovação, essencial para o avanço das áreas científicas”, afirmou. “Tecnologias como robótica e inteligência artificial mostram como a inovação transforma nossa capacidade de pesquisa e ensino.”
A coordenadora do Universo VET, professora Tamyres Izarelly, destacou o caráter formativo e extensionista da iniciativa. “Estamos na quarta edição e conseguimos atender à comunidade interna e externa, que está bastante engajada no projeto”, afirmou. “Todo o curso de Medicina Veterinária participa, além de colaboradores da Química, Engenharia Elétrica e outras áreas que abraçaram o projeto para complementá-lo.”
Ela também reforçou o compromisso da universidade com a democratização do conhecimento. “Nosso objetivo é proporcionar um dia diferente, com aprendizado, diversão, jogos e experiências que muitos estudantes não têm a oportunidade de vivenciar em sala de aula”, disse. “A extensão é um dos pilares da universidade, e é ela que move nossas ações aqui.”
A programação do Universo VET segue ao longo do dia, com atividades interativas para estudantes e visitantes.
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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre
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27 de novembro de 2025Doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte) apresentaram, na última quarta-feira, 19, propostas para o primeiro Plano de Prevenção e Ações de Combate a Incêndios voltado ao campus sede e ao Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (Ufac). A atividade foi realizada na sala ambiente do PZ, como resultado da disciplina “Fundamentos de Geoinformação e Representação Gráfica para a Análise Ambiental”, ministrada pelo professor Rodrigo Serrano.
Entre os produtos apresentados estão o Mapa de Risco de Fogo, com análise de vegetação, áreas urbanas e tráfego humano, e o Mapa de Rotas e Pontos de Água, com trilhas de evacuação e açudes úteis no combate ao fogo.
O Parque Zoobotânico abriga 345 espécies florestais e 402 de fauna silvestre. As medidas visam garantir a segurança da área, que integra o patrimônio ambiental da universidade.
“É importante registrar essa iniciativa acadêmica voltada à proteção do Campus Sede e do PZ”, disse Harley Araújo da Silva, coordenador do Parque Zoobotânico. Ele destacou “a sensibilidade do professor Rodrigo Serrano ao propor o desenvolvimento do trabalho em uma área da própria universidade, permitindo que os doutorandos apliquem conhecimentos técnicos de forma concreta e contribuam diretamente para a gestão e segurança” do espaço.
Participaram da atividade os doutorandos Alessandro, Francisco Bezerra, Moisés, Norma, Daniela Silva Tamwing Aguilar, David Pedroza Guimarães, Luana Alencar de Lima, Richarlly da Costa Silva e Rodrigo da Gama de Santana. A equipe contou com apoio dos servidores Nilson Alves Brilhante, Plínio Carlos Mitoso e Francisco Félix Amaral.
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Ufac sedia 10ª edição do Seminário de Integração do PGEDA — Universidade Federal do Acre
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27 de novembro de 2025Coordenadora geral da Rede Educanorte, a professora Fátima Matos, da Universidade Federal do Pará (UFPA), destacou que o seminário tem como objetivo avaliar as atividades realizadas no semestre e planejar os próximos passos. “A cada semestre, realizamos o seminário em um dos polos do programa. Aqui em Rio Branco, estamos conhecendo de perto a dinâmica do polo da Ufac, aproximando a gestão da Rede da reitoria local e permitindo que professores, coordenadores e alunos compartilhem experiências”, explicou. Para ela, cada edição contribui para consolidar o programa. “É uma forma de dizer à sociedade que temos um doutorado potente em Educação. Cada visita fortalece os polos e amplia o impacto do programa em nossas cidades e na região Norte.”
Durante a cerimônia, o professor Mark Clark Assen de Carvalho, coordenador do polo Rio Branco, reforçou o papel da Ufac na Rede. “Em 2022, nos credenciamos com sete docentes e passamos a ser um polo. Hoje somos dez professores, sendo dois do Campus Floresta, e temos 27 doutorandos em andamento e mais 13 aprovados no edital de 2025. Isso representa um avanço importante na qualificação de pesquisadores da região”, afirmou.
Mark Clark explicou ainda que o seminário é um espaço estratégico. “Esse encontro é uma prática da Rede, realizado semestralmente, para avaliação das atividades e planejamento do que será desenvolvido no próximo quadriênio. A nossa expectativa é ampliar o conceito na Avaliação Quadrienal da Capes, pois esse modelo de doutorado em rede é único no país e tem impacto relevante na formação docente da região norte”, pontuou.
Representando a reitora Guida Aquino, o diretor de pós-graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg), Lisandro Juno Soares, destacou o compromisso institucional com os programas em rede. “A Ufac tem se esforçado para estruturar tanto seus programas próprios quanto os consorciados. O Educanorte mostra que é possível, mesmo com limitações orçamentárias, fortalecer a pós-graduação, utilizando estratégias como captação de recursos por emendas parlamentares e parcerias com agências de fomento”, disse.
Lisandro também ressaltou os impactos sociais do programa. “Esses doutores e doutoras retornam às suas comunidades, fortalecem redes de ensino e inspiram novas gerações a seguir na pesquisa. É uma formação que também gera impacto social e econômico.”
A coordenadora regional da Rede Educanorte, professora Ney Cristina Monteiro, da Universidade Federal do Pará (UFPA), lembrou o esforço coletivo na criação do programa e reforçou o protagonismo da região norte. “O PGEDA é hoje o maior programa de pós-graduação da UFPA em número de docentes e discentes. Desde 2020, já formamos mais de 100 doutores. É um orgulho fazer parte dessa rede, que nasceu de uma mobilização conjunta das universidades amazônicas e que precisa ser fortalecida com melhores condições de funcionamento”, afirmou.
Participou também da mesa de abertura o vice-reitor da Ufac, Josimar Batista Ferreira.
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