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Kane foi o jogador que definiu uma época, mas essa coisa seguiu seu curso | Harry Kane

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Barney Ronay at Wembley

Houve um momento estranhamente doloroso aos 87 minutos em Wembley, quando Harry Kane foi marcado à baliza com a oportunidade de marcar o segundo golo da noite, ainda mais sensível pelo facto de parecer tão desesperadamente interessado em fazer exactamente isso com a Inglaterra já a vencer por 5-0.

Foi principalmente de partir o coração por causa da maneira como Kane se abaixou para pisar no acelerador e simplesmente não encontrou nada, um homem de repente correndo para trás no tempo, com sinos de vento tilintando. A finalização foi apressada e muito próxima do goleiro. Kane acabou de cara no chão. Ele não parou, passando e apontando e conduzindo esse time de novatos até o apito final. Talvez ele possa usar seu top Bobby Charlton da próxima vez e ainda assim cumprir todos os pênaltis.

Ou talvez não. O tempo chama todos no final, e aqui havia algo presente abaixo do zumbido da multidão toda vez que Kane pegava a bola e parecia estar visivelmente reorganizando as pernas, como um cavalo de pantomima partindo a trote, o rangido do badalo , o toque daquele sino distante.

Este jogo será lembrado como a despedida de Carsley. O gestor interino é claramente uma coisa boa, um homem de empresa, mas também ousado nas suas escolhas e encorajadoramente implacável. Inglaterra ganharam alguns jovens jogadores brilhantes. Mais significativamente, eles também abandonaram a ideia de que estavam condenados a carregar Kane como um peso imóvel, sempre presente de jogo para jogo, como um estandarte de batalha decadente.

Com base nessas evidências, além do doloroso espetáculo do verão, é hora de se refrescar. A Inglaterra estabeleceu como meta vencer uma Copa do Mundo dentro de dois anos. Eles não vão fazer isso com um centroavante que basicamente não consegue mais se mover. Essa coisa certamente seguiu seu curso.

Como isso vai acontecer? A semana passada trouxe um Kane mais agressivo, lançando bombas da verdade na frente dos microfones do rádio. Embora, curiosamente, antes deste jogo houvesse diferentes abordagens sobre o que aconteceria a seguir. Kane deixou claro que é muito bom amigo do novo gerente que é, caso houvesse alguma dúvida, um amigo pessoal próximo, evocando um vago sim-ela-é-de-uma-escola-diferente-você-não-conheceria- a vibração dela.

Carsley, por outro lado, falou fleumamente sobre “dar opções a Thomas”, com um elemento de mensagem da Guerra Fria. A saída de Kane contra a Grécia é um claro presente para o seu sucessor.

Ele teve a chance de defender sua posição desde o início, o que fazia sentido tático contra adversários que se esperava que a Inglaterra dominasse territorialmente. Foi, porém, uma abertura realmente terrível. Wembley estava frio e ainda no início do jogo. As primeiras notas do pré-jogo God Save the King atraíram um enorme ruído monótono do lado irlandês, acompanhado por um ruído monótono ainda maior de todos os três lados da Inglaterra, que pode, pensando bem, ter sido apenas mais God Save the King.

Harry Kane controla a bola entre Liam Scales e Nathan Collins contra a República da Irlanda. Fotografia: Tom Jenkins/The Guardian

Kane não fez nada por 15 minutos. Então ele não fez mais nada. A menos que seja especificamente indicado o contrário, é seguro presumir que Kane não fez nada durante todo o semestre. Em vez disso, ele bebeu calmamente, carregando consigo aquele ar de autoridade majestosa, como um prefeito cerimonial de uma cidade com uma corrente de ouro no pescoço, indo parar perto da exibição de abobrinha vencedora para o jornal local.

Por um tempo, a Inglaterra pensou em jogar a bola com cuidado entre seus segmentos interligados. Seria tentador chamar esse clássico e suave entretenimento de domingo à noite de Heartbeat with a ball. Exceto que coisas realmente aconteceram no Heartbeat. Conor Gallagher pelo menos correu com um senso de propósito condenado à hora de exercícios no pátio da prisão.

O placar ainda estava 0 a 0 no intervalo, momento em que o detalhamento de Kane dizia: 11 toques, zero chutes, dribles, cruzamentos, desarmes ou cabeceios vencidos. Ele definitivamente estava lá fora. Assim como os pousos na Lua, temos imagens. Mas este era Kane como uma ausência, um fantasma na máquina, caindo entre os números.

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Kane ajudou a abrir o jogo aos 10 minutos do segundo tempo, caindo fundo e produzindo um belo passe para Jude Bellingham, que fez uma bela corrida diagonal atrás da cobertura irlandesa, e então se viu derrubado quando Liam Scales estendeu uma perna. Um segundo cartão amarelo provocou uma marcha dolorosa.

Kane cobrou o pênalti. Três minutos depois, o 2-0 foi graças ao remate de Anthony Gordon. Três minutos depois, estava 3 a 0, com uma finalização de Gallagher. E agora a noite havia se transformado em um exercício de jogo de salão para adivinhar quem poderia marcar o próximo gol (respostas: Jarrod Bowen e Taylor Harwood-Bellis).

E assim a Inglaterra tem promoção garantida de Liga das Nações Grupo B, o que é uma coisa. Duas questões se apresentam. Por que Thomas Tuchel não estava aqui? O que ele poderia estar fazendo que tivesse precedência? Brunch sem fundo o dia todo? Período de recuperação do transplante capilar? Dia da maratona do Chacal?

Além disso, é claro que agora existe o enigma de Kane, que realmente não deveria ser um enigma para ninguém com um par de olhos. Este jogo é cruel. Ele vai dar uma mordida no final.

Kane tem sido o jogador definidor desta era de sucesso. Mas esta equipa precisa de nova energia e Tuchel tem agora uma oportunidade muito clara de fazer essa mudança. Hora, por favor, hora.



Leia Mais: The Guardian

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Ufac apresenta delegação que vai para os Jubs 2025 — Universidade Federal do Acre

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Ufac apresenta delegação que vai para os Jubs 2025 — Universidade Federal do Acre

A Ufac, por meio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (Proex) e em parceria com a Federação do Desporto Universitário Acreano (FDUA), apresentou oficialmente a delegação que representará a instituição nos Jogos Universitários Brasileiros (Jubs) de 2025. O grupo, formado por cerca de 70 estudantes-atletas e técnicos voluntários, foi apresentado em cerimônia realizada na quadra do Sesi neste sábado, 27.

A equipe, que competirá no maior evento de desporto universitário da América Latina, levará as cores da Ufac e do Acre em diversas modalidades: handebol, voleibol, xadrez, taekwondo, basquete, cheerleading, futsal e a modalidade eletrônica Free Fire. A edição deste ano dos jogos ocorrerá em Natal, no Rio Grande do Norte, entre 5 e 19 de outubro, e deve reunir mais de 6.500 atletas de todo o país.

A abertura do evento ficou por conta da apresentação da bateria Kamboteria, da Associação Atlética Acadêmica de Medicina da Ufac, a Sinistra. Sob o comando da mestra Alexia de Albuquerque, o grupo animou os presentes com o som de tamborins, chocalhos, agogôs, repiques e caixas.

Em um dos momentos mais simbólicos da solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, entregou as bandeiras do Acre e da universidade aos atletas. Em sua fala, ela destacou o orgulho e a confiança depositada na delegação.

“Este é um momento de grande alegria para a nossa universidade. Ver a dedicação e o talento de nossos estudantes-atletas nos enche de orgulho. Vocês não estão apenas indo competir; estão levando o nome da Ufac e a força do nosso estado para todo o Brasil”, disse a reitora, que complementou: “O esporte universitário é uma ferramenta poderosa de formação, que ensina sobre disciplina, trabalho em equipe e superação”.

A cerimônia contou ainda com a apresentação do time de cheerleading, que empolgou os presentes com suas acrobacias, e foi encerrada com um jogo amistoso de vôlei.

Compuseram o dispositivo de honra do evento o deputado federal e representante da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), José Adriano Ribeiro; o deputado estadual Eduardo Ribeiro; o vereador de Rio Branco Samir Bestene; o vice-presidente da Federação do Desporto Universitário do Acre, Sandro Melo; o pró-reitor de Extensão, Carlos Paula de Moraes; a diretora de Arte, Cultura e Integração Comunitária, Lya Beiruth; o coordenador do Centro de Referência Paralímpico e Dirigente Oficial da Delegação da Ufac nos Jubs 2025, Jader de Andrade Bezerra; e o presidente da Liga das Atléticas da Ufac, Max William da Silva Pedrosa.

 



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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Graduação da Ufac realizou a solenidade de abertura da 3ª Jornada das Profissões. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 26, no Teatro Universitário, campus-sede, e reuniu estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Estado, com o objetivo de aproximá-los da universidade e auxiliá-los na escolha de uma carreira. A abertura contou com apresentação cultural do palhaço Microbinho e exibição do vídeo institucional da Ufac.

A programação prevê a participação de cerca de 3 mil alunos durante todo o dia, vindos de 20 escolas, entre elas o Ifac e o Colégio de Aplicação da Ufac. Ao longo da jornada, os jovens conhecem os 53 cursos de graduação da instituição, além de laboratórios, espaços culturais e de pesquisa, como o Museu de Paleontologia, o Parque Zoobotânico e o Complexo da Medicina Veterinária.


Na abertura, a reitora Guida Aquino destacou a importância do encontro para os estudantes e para a instituição. Segundo ela, a energia da juventude renova o compromisso da universidade com sua missão. “Vocês são a razão de existir dessa universidade”, disse. “Tenho certeza de que muitos dos que estão aqui hoje ingressarão em 2026 na Ufac. Aproveitem este momento, conheçam os cursos e escolham aquilo que os fará felizes.”

A reitora também ressaltou a trajetória do evento, que chega à 3ª edição consolidado, e agradeceu as parcerias institucionais que possibilitam sua realização, como a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). “Sozinho ninguém faz nada, mas juntos somos mais fortes; é assim que a Ufac tem crescido, firmando-se como referência no ensino superior da Amazônia”, afirmou.
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou a proposta da jornada e o esforço coletivo envolvido na organização. “Nosso objetivo é mostrar os cursos de graduação da Ufac e ajudar esses jovens a identificarem áreas de afinidade que possam orientar suas escolhas profissionais. Muitos acreditam que a universidade é paga, então esse é também um momento de reforçar que se trata de uma instituição pública e gratuita.”

Entre os estudantes presentes estava Ana Luiza Souza de Oliveira, do 3º ano da Escola Boa União, que participou pela primeira vez da jornada. Ela contou estar animada com a experiência. “Quero ver de perto como funcionam as profissões, entender melhor cada uma. Tenho vontade de fazer Psicologia, mas também penso em Enfermagem. É uma oportunidade para tirar dúvidas.”


Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli da Silva Roca; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; além de diretores da universidade e representantes da SEE.



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Enanpoll — Universidade Federal do Acre

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publicado:
26/09/2025 14h57,


última modificação:
26/09/2025 14h58

1 a 3 de outubro de 2025



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