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Keir Starmer discute preocupações de direitos humanos com Xi Jinping no G20 | Política
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Jessica Elgot in Rio de Janeiro
Keir Starmer levantou preocupações ao presidente chinês, Xi Jinping, sobre as sanções aos deputados e a deterioração do cidadão britânico e ativista pela democracia de Hong Kong, Jimmy Lai, na sua reunião com o líder no G20.
O primeiro-ministro do Reino Unido prometeu uma “forte relação entre o Reino Unido e a China”, mas disse que a dupla concordou que não deveria haver mais “surpresas” entre os dois países. Ele disse estar ansioso por uma reunião completa com seu homólogo chinês, Li Qiang, em Pequim ou Londres, o mais rápido possível.
Jornalistas britânicos foram retirados da reunião por autoridades chinesas quando Starmer levantou a situação de Lai, que está detido em Hong Kong.
No primeiro encontro entre o presidente chinês e um primeiro-ministro britânico em seis anos, Starmer também levantou a questão dos direitos humanos com Xi na sua reunião bilateral em the G20 in Rio de Janeiroincluindo as sanções a vários deputados conservadores, incluindo o antigo ministro da segurança Tom Tugendhat, o vice-presidente da Câmara dos Comuns, Nus Ghani, e o antigo líder conservador Iain Duncan Smith.
Starmer disse que a dupla reconheceu que deseja que “as relações sejam consistentes, duradouras, respeitosas e, como concordamos, evitem surpresas sempre que possível”.
“Uma relação forte entre o Reino Unido e a China é importante para ambos os nossos países e para a comunidade internacional em geral”, disse ele no início da reunião. “O Reino Unido será um ator previsível, consistente e soberano, comprometido com o Estado de direito.”
Ele propôs uma reunião bilateral completa com o primeiro-ministro Li em Pequim ou Londres e para o chanceler Raquel Reevespara se reunir com o seu homólogo He Lifeng, que deverá ter lugar em Pequim, em Janeiro.
“Estou entusiasmado que o meu chanceler se reúna com o vice-primeiro-ministro He para o próximo diálogo económico-financeiro no início do próximo ano para explorar mais projectos de investimento e condições de concorrência mais equitativas para ajudar os nossos negócios”, disse Starmer.
“Estou muito satisfeito que o meu secretário dos Negócios Estrangeiros e ministro dos Negócios Estrangeiros, Wang, se tenham reunido recentemente para discutir as respetivas preocupações, incluindo os direitos humanos e as sanções parlamentares, Taiwan, o Mar da China Meridional e o nosso interesse comum em Hong Kong. Estamos preocupados com os relatos da deterioração de Jimmy Lai.”
Numa mudança acentuada de tom em relação aos anos anteriores, Xi disse que Starmer estava a “consertar os alicerces” da economia do Reino Unido – ecoando o slogan do próprio primeiro-ministro. Ele disse que a dupla iria “abrir novos caminhos” no relacionamento.
“O mundo entrou num novo período marcado por turbulência e transformação”, disse Xi na reunião. “O novo governo do Reino Unido está a trabalhar para consertar as bases da economia e reconstruir a Grã-Bretanha e estabeleceu a visão da Grã-Bretanha reconectada. E a China está a aprofundar ainda mais a reforma em todos os sentidos para promover a modernização chinesa.”
Tugendhat e a ex-presidente do comitê de relações exteriores, Alicia Kearns, ambos proeminentes críticos conservadores da China, pediram a Starmer que aproveitasse a reunião para abordar com Xi a situação dos cidadãos do Reino Unido, incluindo Lai, o proprietário da mídia pró-democracia detido e julgado em Hong Kong. .
Nenhum primeiro-ministro britânico se encontrou com Xi desde que Theresa May visitou Pequim em 2018, no meio de um impulso comercial durante as negociações do Brexit, embora Boris Johnson tenha falado com o presidente chinês durante a pandemia.
Desde então, as relações esfriaram significativamente devido às ameaças cibernéticas, à repressão dos direitos humanos em Hong Kong e às sanções contra deputados britânicos.
Rishi Sunak tentou renovar as relações na cimeira do G20 em 2022, onde uma reunião bilateral foi planeada, mas cancelado devido a acontecimentos na Ucrânia. Mas os líderes conservadores brincaram em designar a China como uma ameaça à segurança britânica – uma linguagem mais forte do que a utilizada pelos EUA.
O secretário das Relações Exteriores, David Lammy, visitou a China no mês passado no primeiro sinal de que o novo governo trabalhista via a renovação de melhores laços como uma prioridade diplomática. Reeves, que se presume estar a assumir um papel de liderança na procura de novas oportunidades económicas com a China, irá para Pequim em Janeiro.
Starmer e Reeves têm procurado um descongelamento das relações com a segunda maior economia do mundo por motivos pragmáticos, sugerindo que o Reino Unido não pode alcançar as suas ambições de crescimento sem melhores condições com a China.
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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