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Khvicha Kvaratskhelia, o extremo georgiano que colocou o Nápoles de pé, foi transferido para o PSG

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A Ligue 1 tem mais um jogador de futebol georgiano na sua pequena diáspora. O mais prestigiado deles junta-se aos seus compatriotas Zuriko Davitashvili e Georges Mikautadze, irmãos inimigos de Saint-Etienne e Lyon. Aos 23 anos, Khvicha Kvaratskhelia foi transferido, Sexta-feira, 17 de janeiro, no Paris Saint-Germain. O PSG anunciou a novidade às 22h15 nas redes sociais. A estrela do SSC Nápoles assinou contrato com o clube da capital até junho de 2029. De acordo com A equipeo valor da transação rondaria os 70 milhões de euros, excluindo bónus.
Quinta-feira à noite, em um vídeo longo, “muito sentimental”publicado em sua conta do Instagramo georgiano não economizou “nos violinos” para se despedir do povo napolitano. Vimo-lo, com a mulher, a caminhar uma última vez, debaixo de chuva, pelo relvado do estádio Diego-Armando-Maradona. Também deu uma última olhada na Baía de Nápoles e tocou longamente a bola esculpida colocada na estátua do ídolo argentino, seu mais glorioso antecessor. “É difícil, mas é hora de dizer adeus. Desejo-lhe sucesso para esta cidade, para este povo, para o scudettoe o título de campeão da Itália »ele disse.
Apelidado de “Kvaradona” na cidade do sul da Itália, o que o tornou o sucessor do ícone argentino Diego Maradona desde que ele trouxe de volta o scudetto (título de campeão italiano) no “Napoli” em 2023, o neo-parisiense é um atacante talentoso, que joga na ala esquerda, de onde sabe marcar e distribuir assistências. Tudo isto com os dois pés, pois, tal como o seu novo companheiro na outra ala do PSG, Ousmane Dembélé, é ambidestro.
Um atacante talentoso
Durante a temporada 2022-2023, aquela de sua chegada à Itália e da primeira coroação napolitana desde 1990 e da era Maradona, o atacante georgiano marcou 12 gols e ofereceu 13 assistências aos seus parceiros. Antes de ser – logicamente – eleito o melhor jogador da Série A, o campeonato italiano. No mesmo ano, foi eleito o melhor jogador jovem da Liga dos Campeões.
Depois de duas temporadas aos pés do Vesúvio, Khvicha Kvaratskhelia queria ir para outro lugar. No verão de 2024, ele já sonhava com o PSG. « (Eu) pediu para sair do clube »confirmou seu técnico, Antonio Conte, no sábado, 11 de janeiro, em entrevista coletiva. Ele relatou « (no) grande decepção » com a ideia de perder “um jogador importante” que ele vinha tentando, há seis meses, “fazer você se sentir no centro do projeto” Napolitano.
Treinado no Dínamo Tbilisi, assim como seu compatriota Davitashvili – que marcou uma soberba cobrança de falta contra o PSG no domingo, 12 de janeiro – este talentoso atacante teve grande participação na grande primeira campanha internacional de sua seleção durante a Euro 2024. Frente em Portugal por Cristiano Ronaldo, na terceira decisiva jogo da primeira rodada, “Kvara” marcou o primeiro gol da vitória (2-0) que impulsionou a Geórgia para as oitavas de final. Na Alemanha, foi então eliminado pelos futuros campeões europeus espanhóis (1-4).
Herdeiro digno no jogo do “Brasil Soviético”
Internacional desde os 18 anos, em 2019, Khvicha Kvaratskhelia encarna o renascimento do futebol georgiano, brilhante durante a era soviética, mas em declínio durante décadas. Até poucos anos atrás, lutadores, judocas e jogadores de rugby – que se espalharam pelo rugby profissional francês – eram os únicos a fazer brilhar as cores do país em escala internacional.
Foi também na Rússia – no Lokomotiv Moscovo, depois no Rubin Kazan – que o agora ex-napolitano se exilou, entre 2019 e 2022, para atingir um marco. Durante a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, o extremo voltou correndo para seu país natal, passando três meses na costa do Mar Negro, no Dinamo Batumi.
Desde a independência da Geórgia, o clube fundador do fenómeno, o Dinamo Tbilisi, conquistou dezanove títulos da liga. Mas, apesar de um estádio com 55 mil lugares e da formação de excelentes jogadores, os anos prósperos do período soviético parecem distantes. Em 1964 e 1978, a seleção georgiana tornou-se um dos três clubes de repúblicas socialistas além da Rússia – com o Ararat Yerevan para a Arménia e o Dínamo Minsk para a Bielorrússia – a vencer o campeonato da URSS.
Em 1981, Tbilisi até ganhou uma Taça dos Campeões Europeus, a agora extinta Taça das Taças. “No Ocidente, fomos levados por um time soviético clássico, como os clubes de Moscou. Surpreendemos a todos porque jogamos de forma diferente. Fomos apelidados de “Brasil Soviético””lembrou o ex-goleiro do clube, Otar Gabelia, recebido por O Mundo em 2018, à margem da Copa do Mundo da Rússia. Com o apelido em homenagem ao gênio do futebol argentino, “Kvaradona” tornou-se um digno herdeiro desta tradição virtuosa do futebol caucasiano, com sotaque sul-americano. Se ele mantiver o seu nível em Paris, o público no Parc des Princes deverá rapidamente ser conquistado pelos seus arabescos.
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Evento no PZ para estudantes do Ifac difunde espécies botânicas — Universidade Federal do Acre

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20 de agosto de 2025
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da Ufac realizou a abertura do Floresta em Evidência, nesta quarta-feira, 20, no auditório da Associação dos Docentes (Adufac). O projeto de extensão segue até quinta-feira, 21, desenvolvido pelo Herbário do Parque Zoobotânico (PZ) da Ufac em parceria com o Instituto Federal do Acre (Ifac) e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A iniciativa tem como público-alvo estudantes do campus Transacreana do Ifac.
O projeto busca difundir conhecimentos teóricos e práticos sobre coleta, identificação e preservação de espécies botânicas, contribuindo para valorização da biodiversidade amazônica e fortalecimento da pesquisa científica na região.
Representando a Proex, a professora Keiti Roseani Mendes Pereira enfatizou a importância da extensão universitária como espaço de democratização do conhecimento. “A extensão nos permite sair dos muros da universidade e alcançar a sociedade.”
O coordenador do PZ, Harley Araújo, destacou a contribuição do parque para a conservação ambiental e a formação de profissionais. “A documentação botânica está diretamente ligada à conservação. O PZ é uma unidade integradora da universidade que abriga mais de 400 espécies de animais e mais de 340 espécies florestais nativas.”
A professora do Ifac, Rosana Cavalcante, lembrou que a articulação entre instituições é fundamental para consolidar a pesquisa no Acre. “Ninguém faz ciência sozinho. Esse curso é fruto de parcerias e amizades acadêmicas que nos permitem avançar. Para mim, voltar à Ufac nesse contexto é motivo de grande emoção.”
A pesquisadora Viviane Stern ressaltou a relevância da etnobotânica como campo de estudo voltado para a interação entre pessoas e plantas. “A Amazônia é enorme e diversa; conhecer essa relação entre comunidades e a floresta é essencial para compreender e preservar. Estou muito feliz com a recepção e em poder colaborar com esse trabalho em parceria com a Ufac e o Ifac.”
O evento contou ainda com a palestra da professora Andréa Rocha (Ufac), que abordou o tema “Justiça Climática e Produção Acadêmica na Amazônia”.
Nesta quarta-feira, à tarde, no PZ, ocorre a parte teórica do minicurso “Coleta e Herborização: Apoiando a Documentação da Sociobiodiversidade na Amazônia”. Na quinta-feira, 21, será realizada a etapa prática do curso, também no PZ, encerrando o evento.
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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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19 de agosto de 2025
A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.
A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.
Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.
O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.
A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.
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Professora da Ufac é nomeada membro afiliada da ABC — Universidade Federal do Acre

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18 de agosto de 2025
A professora da Ufac, Simone Reis, foi nomeada membro afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na terça-feira (5), em cerimônia realizada na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém (PA). A escolha reconhece sua trajetória acadêmica e a pesquisa de pós-doutorado desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, com foco em biodiversidade, ecologia e conservação.
A ABC busca estimular a continuidade do trabalho científico de seus membros, promover a pesquisa nacional e difundir a ciência. Todos os anos, cinco jovens cientistas são indicados e eleitos por membros titulares para integrar a categoria de membros afiliados, criada em 2007 para reconhecer e incentivar novos talentos na ciência brasileira.
“Nunca imaginei estar nesse time e fiquei muito surpresa por isso. Espero contribuir com pesquisas científicas, parcerias internacionais e discussões ecológicas junto à ABC”, disse a professora Simone Reis.
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