POLÍTICA
Líder da oposição no Senado elogia Mendonça por vo…

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7 meses atrásem

Gustavo Maia
O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição ao governo Lula no Senado, divulgou uma nota pública há pouco sobre a decisão do STF de rejeitar, nesta quinta-feira, arguições de impedimento apresentadas pelas defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro e do general Walter Braga Netto contra os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin para julgar a denúncia contra eles e mais 32 pessoas por golpe de estado e outros crimes.
Além de manifestar “indignação” com o resultado do julgamento, o parlamentar elogiou André Mendonça por ter sido o único a reconhecer o impedimento de Moraes e Dino. O texto não cita, no entanto, Kassio Nunes Marques, que também foi indicado ao Supremo por Bolsonaro, mas votou contra os pedidos.
“O plenário do STF perdeu uma oportunidade fundamental de reforçar os princípios da imparcialidade e do devido processo legal, pilares do Estado Democrático de Direito. Ao não reconhecer a necessidade de afastamento dos ministros citados, a Suprema Corte fragiliza a confiança da sociedade na Justiça e desperdiça a chance de demonstrar isenção e compromisso com as garantias fundamentais”, escreveu Marinho.
Para o senador, que foi ministro do governo Bolsonaro, a decisão “mais adequada ao interesse institucional do STF e ao fortalecimento da credibilidade do Judiciário teria sido o reconhecimento do impedimento, independentemente da convicção pessoal dos ministros acerca de sua isenção”. “Como bem expressa a célebre máxima: ‘À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta’”, complementou.
Na sequência, ele exaltou o único voto vencido do julgamento:
“Ainda que a maioria dos ministros tenha votado pela manutenção dos magistrados no caso, é necessário reconhecer a posição firme e coerente do ministro André Mendonça, que apontou o impedimento do ministro Alexandre de Moraes por sua condição de suposta vítima na ação, bem como do ministro Flávio Dino, que possui ação penal em curso contra Bolsonaro”,
“O Brasil precisa restaurar a confiança na imparcialidade do Poder Judiciário para garantir o pleno funcionamento de sua democracia”, concluiu o senador.
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Matheus Leitão
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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social)
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Felipe Barbosa
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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5 meses atrásem
5 de maio de 2025
Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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