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Lidia Thorpe desafiadora após o Senado censurar seu protesto contra o rei Charles: ‘Farei de novo’ | Política australiana

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7 meses atrásem
Josh Butler
Lidia Thorpe rasgou uma cópia impressa da moção do Senado censurando o seu protesto contra o rei Carlos, prometendo “farei isso de novo” e que não estava preocupada com a repreensão parlamentar.
O senador independente foi censurado pelo Trabalhismo e pela Coalizão na segunda-feira, assim como Festa da Austrália Unida senador Ralph Babet depois de postar um tweet contendo vários insultos ofensivos.
Ambos os senadores culparam os atrasos nos voos de Melbourne por não estarem na Câmara ou por não terem falado em sua defesa no momento das inesperadas moções de censura, que Thorpe disse terem sido apresentadas sem aviso prévio. Ela alegou que só recebeu a notificação da moção contra ela na manhã de segunda-feira, quando embarcava em um avião para Canberra.
“Se o rei colonizador vier ao meu país novamente, ao nosso país, então farei isso de novo”, disse Thorpe.
“Foi-me negado o meu direito de estar naquela câmara enquanto todos os outros votavam para me encerrar.”
O Senado aprovou uma moção de censura por 46-12 contra Thorpe por sua interrupção de uma recepção para o rei Charlesonde ela gritou “você cometeu genocídio contra nosso povo” e “você não é nosso rei”.
Babet comemorou na semana passada a vitória eleitoral de Trump nos EUA com uma postagem nas redes sociais usando termos racistas e ofensivos.
O líder do governo no Senado e ministro das Relações Exteriores, Penny Wongdisse que o governo moveu “relutantemente” ambas as moções de censura, acusando Thorpe e Babet de buscar atenção com “ações e manobras destinadas a criar tempestades nas redes sociais”.
“Estas são ações que procuram incitar a indignação e o descontentamento, na verdade para melhorar os seus próprios perfis, e isto faz parte de uma tendência que vemos internacionalmente, mas, francamente, não precisamos aqui na Austrália”, disse Wong.
Ela disse que ambas as moções tratavam dos “padrões de respeito” esperados dos senadores.
O texto das moções de censura criticava o “protesto desrespeitoso e perturbador de Thorpe, e apelava a que Babet fosse censurado “pelo seu uso inflamatório do discurso de ódio, concebido para gerar divisão em seu próprio benefício político”.
A moção de censura de Thorpe também dizia que o Senado “não considera apropriado que o Senador Thorpe represente o Senado como membro de qualquer delegação durante a vida deste parlamento”.
O Coalizão O líder do Senado, Simon Birmingham, disse que a oposição apoiou ambas as moções. Mas o senador nacional Matt Canavan, que chamou Babet de “companheiro”, disse que se opôs a ambas as moções porque nenhum dos senadores teve oportunidade de falar, chamando-o de “tribunal canguru”.
após a promoção do boletim informativo
Thorpe chegou depois que sua moção de censura foi aprovada, interrompendo o debate sobre a censura de Babet.
“Por que não tive permissão para estar aqui?” Thorpe podia ser ouvido gritando.
Numa conferência de imprensa, Thorpe afirmou que só foi informada da censura iminente na manhã de segunda-feira, a caminho de Canberra. Ela alegou que pediu que a moção fosse adiada até que ela pudesse chegar.
Wong, abordando as preocupações de Canavan anteriormente, disse que a maioria dos senadores conseguiu chegar à câmara a tempo para a abertura do parlamento na manhã de segunda-feira, e disse que Thorpe e Babet teriam a oportunidade de falar no final do dia.
“Eles não se importam com o que eu disse, é como eu disse. Eles precisam se verificar”, disse Thorpe.
“Eu não sou de ser fechado… você ainda tem três anos e meio de mim.”
Thorpe rasgou uma cópia impressa da moção de censura contra ela, dizendo que ela “a usaria para acender”.
Em uma declaração ao Guardian Australia, Babet também criticou a moção contra ele.
“A esquerda autoritária radical ficou ofendida por um tweet que não mencionou, direcionou ou fez referência a qualquer indivíduo. Talvez eles devessem ter considerado censurar meus colegas que, regular e consistentemente, direcionam abusos e críticas a outras pessoas e à nossa grande nação”, disse Babet.
“A indignação seletiva e a hipocrisia da extrema esquerda são muito mais ofensivas para o público em geral do que o meu simples tweet.”
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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