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Lille sobe ao pódio, Montpellier oferece um despertar inesperado contra o Mônaco

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5 meses atrásem

O terceiro lugar vai para o Lille, lamentos para o Nice. Depois de um primeiro período ruim, o Lille reverteu completamente o rumo de uma partida entre candidatos europeus, sexta-feira, 17 de janeiro, para vencer o Nice (2 a 1) no Stade Pierre-Mauroy e subir ao pódio da Ligue 1, nas 18e dia.
Os Mastiffs aproveitaram a surpreendente derrota do Mônaco em Montpellier (2-1) no início da noite para assumir o terceiro lugar (32 pontos) e ultrapassar o adversário da noite (5e com 30 pontos), bem como o clube do Principado (4e com 31 pontos). Com este resultado, a equipa de Bruno Genésio amplia a invencibilidade para 21 jogos em todas as competições, um recorde na história do clube.
Depois de um início de 2025 medíocre, com dois empates frente ao Nantes e depois em Auxerre, o Lille retomou a sua marcha em frente numa semana, nomeadamente obtendo a qualificação para os oitavos-de-final da Coupe de France, em Marselha, no final de um encontro de alto nível. Já podem voar, com a bagagem cheia de confiança, para o Liverpool, que não será um luxo desafiar, em Anfield, uma das melhores equipas do mundo, na noite de terça-feira, na Liga dos Campeões.
A vitória de sexta-feira à noite sobre o Nice, no entanto, demorou a tomar forma. Nos confins dos subúrbios de Lille, com a cobertura fechada para a ocasião, os homens de Bruno Genesio falharam completamente durante os primeiros quarenta e cinco minutos, contrariados pelo plano de jogo eficaz de Franck Haise. O ex-técnico do clube rival, Lens, obviamente pediu aos seus atacantes que dificultassem ao máximo a recuperação dos defesas do Lille, que se contentaram com passes longos em vão.
Muitas vezes, a equipa do Norte foi dividida em duas, jogando sem ritmo ou inspiração. Por outro lado, os Niçois assumiram esta partida de alto risco pela direita, com Gaëtan Laborde obrigando Lucas Chevalier a fazer uma defesa magnífica no terceiro minuto de jogo, após outra boa defesa (13).e), o guarda-redes do Lille cometeu uma rara falta com a mão, ao deitar-se para tentar interceptar uma bola centrada por Jonathan Clauss, que acabou por cair aos pés de Sofiane Diop, marcador (0-1, 29e). Tanguy Ndombele até quase duplicou o marcador, mas o seu desarme acertou na trave após canto (45+2).
Bela vítima da sua “falta de regularidade”
Nice havia perdido a chance. No segundo ato, os Mastiffs mostraram as suas presas, arriscando mais nos passes e nas corridas, nomeadamente graças à entrada em jogo de Osame Sahraoui. Em quinze minutos, o LOSCa inverteu a tendência, empatando através de Hakon Haraldsson após a sua primeira grande jogada colectiva, e uma boa fixação de Jonathan David, um passador como o de Marselha apesar de não ter sido marcador (1-1, 48e).
Quinze minutos depois, Bafodé Diakité foi oportunista para receber um lançamento muito involuntário de Jonathan Clauss na sequência de um canto (2-1, 63e). O Lille apenas tremeu durante uma tentativa perdida de Melvin Bard após uma bela jogada de Evann Guessand (87e).
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“Não é totalmente nova esta falta de regularidade”analisou Franck Haise. “Para estar no topo, se você quer estar no topo – todos nós temos essa ambição, pelo menos é a minha – você tem que ser regular, claro durante a temporada, mas também extremamente regular em uma partida. E você não pode ter um primeiro período onde você está no controle, onde você tem quatro, cinco, seis chances claras e depois um segundo que não é mais muito”.lamentou o treinador do Nice.
Depois de várias oportunidades perdidas nesta temporada, o LOSC finalmente consegue entrar entre os três primeiros do campeonato. E espera terminar a temporada lá melhor que o ano anterior, que terminou no pé do pódio.
A surpresa de Montpellier
Quem teria acreditado? Nem mesmo os próprios torcedores do Montpellier. O último colocado do campeonato finalmente acordou e se deu um pouco de esperança ao vencer, um pouco mais cedo na noite, em casa, contra o Mônaco.
Eliminada na Coupe de France pelo Le Puy, clube da quarta divisão, e depois derrotada por Lyon e Angers em casa, a equipa de Jean-Louis Gasset respondeu ao apelo do seu treinador redescobrindo algumas virtudes mentais.
“Houve uma revolta. Depois do jogo com o Angers, fomos enterrados um pouco rapidamente”comentou Gasset, falando de«explorar» contra os monegascos que, no entanto, estão sem resultados há dois meses.
Este início é bem-vindo para os Héraultais, dois meses depois da última vitória, frente ao Brest (3-1). Graças a esta terceira vitória da temporada, o Montpellier volta ao mesmo nível do Le Havre mas permanece temporariamente na última posição, devido a um pior saldo de golos (-25 contra -23 do Le Havre, que viaja para Reims no domingo).
Vingativo após a eliminação na Coupe de France na terça-feira em Reims durante a semana, o Mônaco começou bem a partida e colocou o Montpellier sob pressão durante os primeiros vinte minutos. O goleiro do Hérault, Benjamin Lecomte, capitão por um dia, fez milagres diante de Eliesse Ben Seghir (2e17e) ou em uma cabeçada de Mohammed Salisu (15e), antes de ser surpreendido por uma recuperação de Thilo Kehrer no próximo poste à meia hora (0-1, 31ºe).
Mônaco não está mais avançando
Organizado em torno de um bloco baixo, o Montpellier apostou nos contra-ataques, mas nem Mousa Tamari (25e), ni Wahbi Khazri (35e) venceu o duelo contra o Radoslaw Majecki, iniciado após uma ausência de um mês. Mais agressiva após o intervalo, a equipe de Jean-Louis Gasset desperdiçou a primeira oportunidade de Khazri (51e), antes de Tamari atormentar a defesa monegasca com sua velocidade. Aos 54e minuto, o internacional jordaniano empatou ao interceptar um passe para trás de Kassoum Ouattara para o goleiro Majecki (1-1, 54e).
A oito minutos do final, Tamari, novamente servido por Arnaud Nordin, marcou o segundo golo ao enganar Majecki com um remate ao poste mais próximo (2-1). E ofereceu a vitória da esperança ao Montpellier.
Os monegascos já não avançam. Depois de vencer apenas uma das últimas oito partidas em todas as competições, o time se prepara para enfrentar o inglês Aston Villa, na terça-feira, pela Liga dos Campeões, com confiança na maré baixa.
O mundo com AFP
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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