POLÍTICA
Lula desiste de ir a São Paulo para ajudar Boulos…

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12 meses atrásem
Ramiro Brites
O presidente Lula não vai mais a São Paulo para um último ato de campanha com Guilherme Boulos (PSOL) antes do segundo turno das eleições municipais. Uma caminhada vai ocorrer na manhã de sábado, 26, na Avenida Paulista, aos moldes do ato feito na véspera do primeiro turno, mas dessa vez sem a presença do presidente. Segundo o ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, todos os ministros de São Paulo devem participar do ato, como, Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, Luiz Marinho, do Trabalho, e Fernando Haddad, da Fazenda.
Lula caiu no banheiro no último sábado e machucou a região da nuca. Segundo o Palácio do Planalto, a decisão de não ir a capital paulista não tem relação com o quadro clínico. O petista decidiu passar o seu aniversário de 79 anos, no próximo domingo, em Brasília. Por recomendação médica, o presidente não pôde viajar à Rússia, onde participaria presencialmente da reunião da Cúpula dos Brics. A restrição clínica, porém, era apenas para viagens longas, o que não impediria a ida a São Paulo.
A campanha de Boulos havia programado mudar a agenda para um ato sem deslocamento, em um bairro estratégico. Havia a expectativa de um comício em Heliópolis, na Zona Sul da capital paulista. Agora, há possibilidade de que o presidente faça uma live na véspera do segundo turno, mas a participação online na reta final das eleições ainda não está confirmada.
Sem viajar a São Paulo, Lula também se exime de votar, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Em seu berço político, o PT não conseguiu levar seu candidato Luiz Fernando Teixeira para o segundo turno. Na cidade, as eleições são disputadas pelo vice-prefeito Marcelo Lima (Podemos) e o deputado Alex Manente (Cidadania).
Despachos do Alvorada
O presidente despachou durante essa semana no Palácio do Alvorada. Na residência oficial da Presidência, ele participou inclusive de uma reunião dos Brics. No entanto, na sexta-feira, 25, o presidente deve voltar ao Planalto. A presença do petista está prevista para um ato de celebração do acordo entre a mineradora Vale e as vítimas do desastre de Brumadinho.
Também na sexta-feira, Lula deve passar mais uma vez por exames para acompanhar os desdobramentos do ferimento na cabeça. Na terça-feira, após passar por uma bateria de testes clínicos, um boletim médico disse que “O exame de imagem está estável em comparação ao anterior, com a programação de realizar novo exame de controle em 72h. Encontra-se apto a exercer sua rotina de trabalho”, disse o boletim médico.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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6 meses atrásem
5 de maio de 2025
Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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