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Lula ironiza postura de deputado evangélico ‘ex-bo…

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Lucas Mathias

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ironizou a postura do deputado federal Otoni de Paula (MDB), dois dias depois de sancionar, em cerimônia com o parlamentar, o Dia Nacional da Música Gospel. Em entrevista à Rádio Metrópole, da Bahia, nesta quinta-feira, 17, Lula disse que Otoni reconheceu seus feitos em governos anteriores pelos evangélicos, mas preferiu votar no seu adversário nas eleições de 2022. “Fiquei com vontade de perguntar, se você sabe disso, por que votou no Bolsonaro?”, questionou o mandatário. 

Ferrenho defensor do bolsonarismo durante o mandato do ex-presidente, Otoni de Paula foi vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara e chegou a ter seus perfis nas redes sociais suspensos em 2021, em meio a uma investigação por incitar violência contra as instituições para o feriado de 7 de setembro. Nos últimos anos, no entanto, o parlamentar teve mudança brusca de postura. Hoje, se diz um “ex-bolsonarista”. 

A participação na cerimônia no Palácio do Planalto, na terça-feira, 15, ao lado de Lula, contudo, surpreendeu membros da Bancada Evangélica, que criticaram a postura do parlamentar. Para Lula, o ato junto de Otoni, que orou pelo presidente, “teve uma repercussão muito boa para mim e muito ruim para ele, porque os bolsonaristas estão triturando ele”. 

“Deu uma celeuma muito grande”, comentou Lula. “O deputado deu uma declaração dizendo que não votou em mim, que muitos evangélicos não votaram em mim, mas que reconhecia que tudo o que foi feito aos evangélicos, foi feito por mim. O Dia dos Evangélicos, a Lei do Silêncio que não deixei passar, a Lei do Pastor, ou seja: tudo fui eu que criei, para a Igreja Evangélica. Ele reconheceu isso. E fiquei com vontade de perguntar, se você sabe disso, por que votou no Bolsonaro?”, completou. 

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Ainda na terça-feira, em entrevista ao site “O Fuxico Gospel”, Otoni já havia defendido sua presença na cerimônia com o presidente. Ele ponderou que não será “ponte nenhuma” para estreitar os laços entre o PT e os evangélicos, pauta que tem se mostrado um dos principais obstáculos do partido nas últimas eleições. Mas disse que não vai se negar a orar por Lula

“Essa briga vou comprar. Aonde eu for, vou dizer: orem pelo Lula, orem pelo governo. Não sou daqueles que torcem para o avião cair, só porque não gostam do piloto. Eu estou no avião. (…) O crente que não consegue orar para uma autoridade constituída por Deus, é ele que está endemoniado. Esta nação não é de Bolsonaro, não é de Lula, do PL ou do PT, mas de Jesus Cristo”, disse o parlamentar. 



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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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