POLÍTICA
Mano Brown não votou no primeiro turno das eleiçõe…

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12 meses atrásem
Ricardo Chapola
Um dos apoiadores mais simbólicos de Lula e do PT dentro da classe artística, o rapper Mano Brown, líder do grupo Racionais MC’s, deixou de participar do primeiro turno das eleições municipais. Eleitor de São Paulo, Brown viajou a trabalho para os Estados Unidos e não retornou a tempo para votar.
Na capital paulista, com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) disputará o segundo turno contra Guilherme Boulos (PSOL), nome apoiado pelos petistas. Pessoas próximas ao rapper contaram que Brown se manteve distante do cenário político por estar se dedicando ao novo disco que será lançado em breve.
A ida ao segundo turno está longe de ser uma vitória para o candidato de Lula nas eleições de São Paulo. Além de quase ter perdido a vaga para Pablo Marçal (PRTB), Boulos também perdeu terreno para seus adversários em regiões onde a esquerda tradicionalmente tinha a maioria de votos, a exemplo de bairros do extremo sul da cidade e na zona leste.
O ex-líder do MTST obteve 29,07% dos votos na primeira etapa da votação. Nunes, por sua vez, teve 29,48%. Marçal ficou em terceiro lugar. A tarefa para a esquerda deve ser igualmente árdua no segundo turno. Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 10, Ricardo Nunes aparece na liderança da corrida pelo Executivo paulista. O emedebista conta com 55% das intenções de voto, 22 pontos percentuais à frente de Boulos, que tem 33%.
“Volta para a base”
Os resultados eleitorais colhidos pela esquerda em São Paulo refletem as falhas do PT já criticadas por Mano Brown durante as eleições presidenciais de 2018, vencidas por Jair Bolsonaro. Na época, o partido lançou a candidatura de Fernando Haddad à presidência da República, já que Lula estava preso, condenado por corrupção durante a Operação Lava-Jato. Nessa época, o rapper participou de um evento de campanha no Rio de Janeiro.
Ao lado de Haddad e de Guilherme Boulos, Brown fez duras críticas ao PT, sugerindo que a sigla tinha perdido contato com sua base nas periferias. “Falar bem do PT para a torcida do PT é fácil. Tem uma multidão que não está aqui que precisa ser conquistada. Não tem motivo para comemorar”, afirmou o líder do Racionais MC’s. O alerta continua valendo.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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5 meses atrásem
5 de maio de 2025
Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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