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Mapeando ataques dos EUA ao Iêmen | Notícias interativas

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Mapeando ataques dos EUA ao Iêmen | Notícias interativas

Pelo menos 40 ataques aéreos dos EUA no Iêmen mataram pelo menos 32 pessoas e feriram 101, a maioria delas mulheres e crianças.

Os ataques aéreos dos Estados Unidos ao Iêmen mataram pelo menos 32 pessoas e feriram 101, a maioria delas mulheres e crianças. Os ataques começaram no sábado e se estenderam até as primeiras horas do domingo.

O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou uma série de ataques em larga escala aos rebeldes houthis do Iêmen depois que o grupo ameaçou retomar ataques em navios ligados a israelenses no Mar Vermelho em resposta a O bloqueio em andamento de Israel de Gaza.

Até agora, houve 40 ataques relatados, a maioria deles visando a província de Saada, ao norte da capital Sanaa.

Segundo a mídia iemenita, as forças americanas lançaram ataques aos seguintes locais:

  • Pegar – Cerca de 12 ataques foram relatados em Saada. Uma greve em uma central de energia na cidade de Dahyan causou um blecaute, de acordo com a Al Masirah TV. Dahyan é conhecido como um ponto de encontro frequente para Abdel-Malik Al-Houthi, o líder recluso dos houthis.
  • Governoria do IBB – O ataque mais mortal ocorreu no distrito de Kahza, na província do IBB, onde os aviões de guerra dos EUA visavam dois edifícios residenciais, matando pelo menos 15 pessoas, segundo a mídia houthi.
  • Sanaa – Na capital, foram relatados pelo menos oito ataques, incluindo um que atingiu uma área residencial, matando pelo menos 15 pessoas e ferindo outras nove. “As explosões foram violentas e sacudiram o bairro como um terremoto”, disse Abdullah Yahia, morador da capital iemenita, falando à Reuters.
  • ALVIGAÇÃO DE AL BAYDA também enfrentou oito ataques, enquanto os ataques aéreos atingiram Al-Majzah em MaribAssim, Resp em Dhamare o distrito de Main no A província de Hajjah.
  • Taiz – No sudoeste do Iêmen, as greves também visavam locais militares houthis em Taiz, segundo duas testemunhas locais.

Quem são os houthis?

O Houthistambém conhecido como Ansar Allah (apoiadores de Deus), são um grupo rebelde Isso controla a maioria dos Iêmen, incluindo a capital, Sanaa e algumas das áreas ocidentais e norte próximas à Arábia Saudita.

Os houthis surgiram nos anos 90, mas ganharam destaque em 2014, quando o grupo se rebelou contra o governo do Iêmen, fazendo com que ele deixasse o cargo e provocando uma crise humanitária incapacitante.

O grupo passou anos, com o apoio do Irã, lutando contra uma coalizão militar liderada pela Arábia Saudita. Analistas dizem que o grupo xiita não deve ser visto como um procurador iraniano. Tem sua própria base, seus próprios interesses – e suas próprias ambições.

Os houthis controlam as regiões do noroeste do Iêmen, incluindo a capital Sanaa, enquanto o governo iemenita controla o sul e o leste, com Aden atuando como sua capital temporária.

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(Al Jazeera)

Por que os EUA estão atacando o Iêmen?

Os ataques vêm depois que o grupo rebelde iemenita ameaçou retomar os ataques a navios ligados a Israel no Mar Vermelho sobre O bloqueio total de Israel da Strip Gaza, que agora está em sua terceira semana.

No entanto, os houthis ainda não atacaram nenhum navio, apesar de ameaçar fazê -lo na semana passada.

Desde novembro de 2023, os houthis lançaram vários ataques a navios na costa do Iêmen. O grupo afirma que esses ataques são um ato de solidariedade com os palestinos em meio à guerra de Israel contra Gaza.

Um porta -voz do Pentágono relatou que, desde 2023, os houthis atacaram navios de guerra dos EUA 174 vezes e navios comerciais 145 vezes.

O Comando Central dos EUA, que supervisiona as operações americanas no Oriente Médio, descreveu as greves de sábado como o “início de uma ofensiva em larga escala em todo o Iêmen”. Segundo as autoridades, os ataques foram parcialmente realizados por caças do porta -aviões de Harry S Truman estacionados no Mar Vermelho.

Durante a administração anterior do presidente dos EUA, Joe Biden, os EUA e o Reino Unido realizaram vários Ataques a regiões controladas por houthi do Iêmen, alegando que eles estavam mirando mísseis anti-navio. Israel também tem diversos ocasiões atacado Infraestrutura do Iêmen, incluindo o Aeroporto Internacional de Sanaa, portos marítimos e usinas.

Esta imagem tirada do vídeo fornecido pela Marinha dos EUA mostra uma aeronave lançada do USS Harry S. Truman no Mar Vermelho antes dos ataques aéreos em Sanaa, Iêmen, sábado, 15 de março de 2025. (Marinha dos EUA via AP)
Uma aeronave lançada do USS Harry S Truman no Mar Vermelho antes dos ataques aéreos em Sanaa em 15 de março de 2025 (Marinha dos EUA via AP)

Por que o Mar Vermelho é importante?

O Mar Vermelho é uma rota comercial marítima estrategicamente vital, com 12 % do comércio global passando por suas águas.

O Canal de Suez e o Estreito de Bab al-Mandeb são pontos de estrangulamento cruciais para remessas de energia do Golfo, facilitando o transporte de 12 % do petróleo total transmitido por mar e 8 % do comércio de gás natural liquefeito do mundo (LNG).

Em 2023, apenas o Estreito de Bab al-Mandeb lidava com 8,8 milhões de barris por dia (DBP) de petróleo e 4,1 bilhões de pés cúbicos por dia (cf/d) de GNL, tornando essencial para a segurança energética global e a estabilidade econômica.

A principal alternativa à rota do Mar Vermelho é navegar pelo Cabo da Boa Esperança na ponta sul da África. Esse desvio é significativamente mais longo e mais caro para o comércio global, especialmente para remessas de energia do Golfo para a Europa e a América do Norte.

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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