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Médica faz cirurgia gratuita de catarata e glaucoma para crianças carentes no CE

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A homenagem para os 40 anos da esposa foi linda: o marido pagou a taxa de adoção de 40 animais de um abrigo para incentivar a adoção, nos Estados Unidos. - Foto: Wavy 10

Médica faz cirurgia gratuita de catarata e glaucoma para crianças carentes no CE

Esta médica brasileira, que faz cirurgia gratuita de catarata e glaucoma, já ajudou a transformar a vida de mais de mil crianças. Ela ajuda a devolver a visão a aos pequenos que vivem em situação de vulnerabilidade social.

Esse projeto social incrível, chamado Caviver, é da oftalmologista Islame Verçosa, de Fortaleza, no Ceará. Com apoio de uma equipe com vários profissionais ela leva saúde, alegria e esperança a jovens brasileiros carentes.

“A trajetória do Caviver traz histórias emocionantes que ressignificam, inclusive, nosso existir. As famílias são incansáveis e, mesmo com diferentes barreiras, conseguem transpor desafios e alcançar aquilo que tanto almejam para os próprios filhos”, disse a profissional em entrevista ao Diário do Nordeste.

Como começou

O Caviver nasceu durante a prática da profissão como médica.

Durante os atendimentos, Islane reparou que muitas crianças com problemas de visão poderiam ter uma boa chance de recuperação, elas só precisam de um tratamento adequado!

Foi então que, junto com o terapeuta ocupacional Jean Hipólito, nasceu o Caviver. Hoje, já são mais de 500 crianças atendidas por ano!

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Esperança para as famílias

E entre essas 500 histórias, está a da Sofia. A menina nasceu com catarata e microftalmia. No início, a família sofria muito por não ter tido contato visual com a bebê.

Mas a partir das mãos dos profissionais do Caviver, a pequena ganhou uma nova chance.

Depois da cirurgia, a mãe de Sofia foi às lágrimas. Ela agora consegue ter contato com a filha!

Esperança também para a família do pequeno Ruan, que tinha catarata em ambos os olhos. Mais uma vez a Caviver entrou em ação e renovou as esperanças do pequeno e da família.

Equipe multidisciplinar

E o atendimento não acaba depois da cirurgia. Além da consulta oftalmológica, os pequenos ficam em recuperação para reabilitação.

Durante o período, são atendidos por profissionais de áreas como Assistência Social e Psicologia. Toda a equipe é voluntária!

“Eles acompanham o tratamento de Habilitação e Reabilitação Visual até a alta da criança beneficiada. Os pequenos têm oportunidade de voltarem a enxergar e, com isso, terem uma vida com mais conexões, além de terem condições de melhor aprendizado, experiência sensorial e relação com o que está ao entorno”, disse Islane

Planos para expandir

Com o sucesso do projeto, a iniciativa vai se expandir para ajudar ainda mais crianças.

A sede fica localizada no bairro Meireles, em Fortaleza, e vai ganhar novos andares.

Além disso, um novo centro cirúrgico deve ser inaugurado em breve. Com isso, os serviços serão otimizados e o número de crianças atendidas vai aumentar.

Para a médica, o motivo de existir do projeto sempre se renova quando uma criança volta a enxergar.

“Após o tratamento, e até mesmo durante, as famílias se sentem agradecidas. As crianças pacientes já se sentem beneficiadas pela possibilidade de enxergarem. Aquilo que antes parecia impossível (por não se enxergar, por não se perceber) se torna uma atividade super agradável. A razão de nosso existir é colaborar para que os pequenos possam ver com os próprios olhos e, assim, serem protagonistas das próprias histórias. Das próprias vidas”, finalizou.

O garotinho Ruan foi um dos beneficiados pelo projeto. – Foto: Divulgação/Caviver

O Caviver ajuda mais de 500 crianças por ano e o projeto vai expandir mais ainda. - Foto: Divulgação/Caviver

O Caviver ajuda mais de 500 crianças por ano e o projeto vai expandir mais ainda. – Foto: Divulgação/Caviver





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Polônia aperta controles na fronteira com Bielo-Rússia – DW – 18/01/2025

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Polônia aperta controles na fronteira com Bielo-Rússia – DW – 18/01/2025

Blocos grossos de concreto bloqueiam a estrada de acesso à passagem da fronteira Polowce-Peschatka, no nordeste Polônia. Cada um pesa 1,7 toneladas. “Nem mesmo dois tanques conseguiram afastá-los”, diz um guarda de fronteira polaco, não sem orgulho.

Muito arame farpado foi esticado entre as barreiras de concreto. Atrás há um caminho estreito que serpenteia ao longo de uma cerca de 5,5 metros (18 pés) de altura. As câmeras, sensores de calor, cabos subterrâneos – tudo é muito moderno. Oficialmente, ninguém pode mais cruzar a fronteira aqui. O posto de controle está fechado desde o verão de 2023.

Guardas de fronteira armados ao longo de uma cerca metálica com arame farpado
Os guardas de fronteira esperam que mais pessoas comecem a chegar na primavera, quando o tempo esquentaImagem: Alexandra von Nahmen/DW

Uma cerca fronteiriça de 186 km

A Polónia reagiu ao número crescente de pessoas que tentam atravessar a sua fronteira com Bielorrússiadesde agosto de 2021, construindo uma cerca com sistema de vigilância eletrônica que se estende por 186 quilômetros (116 milhas).

Migrantes e refugiados acredita-se que tenham sido encorajados e apoiados pelo regime na capital bielorrussa, Minsk, um dos parceiros mais próximos da Rússia.

“A maior ameaça que enfrentamos aqui atualmente é a migração irregular orquestrada pela Bielorrússia”, disse o coronel Andrzej Stasiulewicz, vice-comandante da Divisão da Guarda de Fronteira de Podlaski. Explicou que as pessoas chegavam legalmente à Bielorrússia vindas do Afeganistão, da Síria ou do Iraque e eram depois levadas para a fronteira com a Polónia por 8.000 a 12.000 dólares (cerca de 7.775 a 11.650 euros).

Stasiulewicz usou vídeos de vigilância para mostrar à DW como isso funciona na prática. Um deles mostrava um oficial bielorrusso deixando um grupo de pessoas à noite, diretamente na fronteira, num local onde só há arame farpado. Mas existe um rio que forma uma fronteira natural entre a Polónia e a Bielorrússia.

Outro vídeo mostrou pessoas do lado bielorrusso da fronteira atirando pedras e queimando galhos na cerca fronteiriça. “A Bielorrússia quer que a situação piore”, disse Stasiulewicz. “Queremos desescalar.”

Um soldado observa a fronteira com a Bielorrússia
O exército polaco também foi destacado para a fronteira com a BielorrússiaImagem: Alexandra von Nahmen/DW

Ativistas de direitos humanos criticam zona tampão

A cerca está ajudando? Sim, disseram os guardas de fronteira polacos em Polowce. Elogiaram também a zona tampão criada na região fronteiriça. O objectivo é evitar que os traficantes de seres humanos se aproximem da fronteira e recolham migrantes em pontos de encontro acordados.

Organizações de direitos humanos criticaram a zona tampãodizendo que também dificulta o acesso às pessoas que pode estar preso na floresta por motivos de lesão ou doença e que necessitem de assistência médica.

Houve repetidas tentativas de serrar seções da cerca. O Brigadeiro General Robert Bagan, comandante-chefe da Guarda de Fronteira Polonesa, pegou uma pequena serra fina que havia sido confiscada na fronteira e explicou que se fossem usados ​​dispositivos maiores movidos a bateria, a cerca poderia ser cortada em seis a oito minutos.

No ano passado, quase 30 mil pessoas tentaram atravessar a fronteira da Bielorrússia para a Polónia, apesar da modernização em curso das barreiras e vedações.

Segundo dados oficiais, mais de 2.685 pessoas solicitaram asilo. Foi criado um centro em Polowce para processar os pedidos. Há uma pequena família lá com uma área de recreação para as crianças. Mas a maioria dos que chegam aqui são homens que viajam sozinhos.

Onde você está? Desaparecido entre a Bielorrússia e a Polónia

Para ver este vídeo, ative o JavaScript e considere atualizar para um navegador que suporta vídeo HTML5

As resistências são ‘cruéis e perigosas’

Organizações como a Amnistia Internacional acusaram as autoridades polacas de violarem o direitos humanos dos refugiados e migrantes e criticaram as “resistências” para a Bielorrússia.

“É cruel, perigoso e obviamente ilegal empurrar as pessoas de volta para florestas densas em temperaturas congelantes”, disse Ruth Tanner, vice-diretora do Escritório Regional da Amnistia Internacional para a Europa, à DW. Ela disse que a Polónia era obrigada, ao abrigo do direito internacional, a examinar os casos de todas as pessoas individualmente.

O governo polaco e os guardas de fronteira no nordeste da Polónia rejeitaram as críticas. “Defina com mais precisão o que são os retrocessos”, disse Maciej Duszczyk, do Ministério do Interior polaco.

Quando pressionado, o Brigadeiro General Bagan disse à DW que todos os guardas de fronteira eram obrigados a perguntar às pessoas que entravam no país se estavam solicitando asilo. “Mas se as pessoas disserem ‘não’ porque não querem ficar na Polónia, então nós aceitamo-las de volta.”

Explicou que foram libertados de volta ao território bielorrusso através de uma porta na cerca da fronteira e disse que não havia outra maneira. Ele disse que tinha sido impossível cooperar com as autoridades da Bielorrússia já há anos.

Ele disse que aqueles que foram mandados de volta tentaram novamente “mais cedo ou mais tarde, desde que houvesse dinheiro suficiente”. Salientou que os fundos e o clima foram factores decisivos, afirmando que o número de pessoas que tentam atravessar a fronteira provavelmente aumentará novamente a partir de Março, quando o tempo esquentar.

Este artigo foi traduzido do alemão.



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Haddad sinaliza boas notícias em entrevista – 18/01/2025 – Samuel Pessôa

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Haddad sinaliza boas notícias em entrevista - 18/01/2025 - Samuel Pessôa

Na sexta-feira passada o ministro Fernando Haddad concedeu longa entrevista para a CNN.

O ministro foi bem. Teve muita paciência e respondeu a todas as questões em longos 70 minutos de entrevista.

Defendeu muito bem a agenda de reformas da Receita: a reforma dos impostos indiretos, cuja legislação complementar foi sancionada pelo presidente na quinta-feira (16) passada. Defendeu também as diversas medidas de combate ao planejamento tributário e a reforma do Imposto de Renda, que será enviada ainda no primeiro semestre ao Congresso.

Como em geral os petistas fazem, o ministro enfatizou a herança maldita na política fiscal. Não parece ser justo com Paulo Guedes, que passou o bastão com gasto primário e dívida pública —ambos como proporção do PIB— menores do que em dezembro 2018.

O mau humor do mercado deve-se a três fatores: 1) a regra de indexação do salário mínimo; 2) a regra de indexação do gasto mínimo constitucional em saúde e educação; e 3) a constatação, muito ruim, de que em 2024 a economia teve que operar com juros muito maiores do que se imaginava no final de 2023. Nenhum desses três fatos constituem herança de Temer ou Bolsonaro.

A reindexação do salário mínimo real e dos mínimos constitucionais foi decisão do presidente Lula. Ele é o único responsável. E o problema é que essas regras tornam a política fiscal insustentável. Elas estão associadas ao crescimento do gasto ao longo do tempo e não ao nível do gasto em um momento do tempo. Indexar o gasto mínimo constitucional com saúde e educação na evolução da receita corrente líquida é ainda mais grave se o ajuste fiscal desenhado pelo ministro prioriza crescimento da receita.

O ministro enfatizou muito o erro de previsão do mercado em relação ao crescimento econômico. O mercado previa em dezembro de 2022 que o crescimento seria de 2% para o acumulado no biênio de 2023 e 2024 e foi 7%. Houve um erro de 5 pontos percentuais.

O que o ministro não notou e os jornalistas não lembraram a ele é que, por consistência, a dívida pública como proporção do PIB deveria ter sido revista para menor em 3,5 pontos percentuais.

Como houve uma surpresa negativa nos juros, não houve essa revisão para menor na dívida pública em dezembro de 2024. A surpresa negativa nos juros é fruto de a surpresa de crescimento ter sido consequência de uma trajetória insustentável da economia: no biênio 2023-2024 o crescimento da demanda agregada foi maior do que a economia; as exportações líquidas caíram; a inflação de serviços cresceu e os salários se elevaram além do crescimento da produtividade do trabalho.

É a insustentabilidade da trajetória da economia que explica os juros maiores do que se imaginava.

Duas boas notícias. O ministro enfatizou que haverá uma desaceleração da economia no segundo semestre de 2025. Se Lula não entrar em modo pânico e deixar a política monetária fazer seu trabalho, será muito bom para o país.

Segunda, o ministro enfatizou que a política monetária funciona normalmente, e, nas entrelinhas, festejou a independência do Banco Central. Ótima notícia para o ministro de um partido que há alguns anos destruiu a candidatura de um adversário com a fake news de que BC independente retira a comida das mesas das famílias brasileiras.


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Brasileira é a primeira pesquisadora reconhecida pelo Centro Europeu de Pesquisas Nuclerares

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A Marinha está com inscrições abertas até 7 de março para o curso de formação para fuzileiros navais. Há vagas em vários locais do país. - Foto: Marinha

Patrícia Rebello Teles é uma pesquisadora brasileira que conquistou dois prêmios internacionais importantes, ligados ao trabalho de pesquisa que desenvolve. Detalhe, ela foi a primeira pesquisadora do país a receber duas premiações no CERN, o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares.

Em 2024 ela recebeu o CMS Awards e agora, em dezembro, ganhou o CMS Shift Leader, como líder na tomada de dados no CMS. Desde 2012, a brasileira pesquisa no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, o famoso LHC – Grande Colisor de Hádron, situado na fronteira entre Suíça e França.



Segundo Patrícia, seu trabalho é como se fosse “a de um capitão de navio”, onde ela é responsável pela aquisição e qualidade dos dados e CMS, além de pensar na segurança do time de plantonistas e das instalações da instituição.

Prêmios históricos

Patrícia conquistou importantíssimas premiações ligadas ao trabalho que desenvolve. Com o prêmio do CMS Awards, edição 2023, ela se tornou a primeira brasileira a ser laureada na instituição. Na época, ela comemorou bastante.

“Eu estou muito feliz e honrada de trazer esse prêmio pra o CBPF, depois de 12 anos de trabalhos significativos na colaboração CMS dedicados à instituição”, avaliou.

Já em dezembro, foi a vez do CMS Shift Leader. Também, a primeira brasileira a receber o reconhecimento no Centro Europeu. Segundo a premiação, o prêmio “reconhece indivíduos que fizeram contribuições excepcionais ao experimento CMS, honrando sua dedicação ao desempenho dos sub detectores CMS e, portanto, ao experimento CMS”.

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O projeto

Desde 2022, Patrícia atua com o pesquisador Gilvan Alves e coordena o projeto “Física de Íons Pesados e operação do Calorímetro Eletromagnético do CMS no LHC”, no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF).

O objetivo é entender as propriedades fundamentais da matéria sob condições extremas, como aquelas criadas nas colisões de íons pesadas.

Com o trabalho no CBPF, ela conseguiu trazer avanços significativos no CMS. “Em paralelo, ao melhorar o desempenho do ECAL, o projeto aumenta as capacidades do experimento CMS, permitindo medições mais precisas e novas descobertas em física de partículas”.

Referência para outras

Sendo a primeira brasileira a receber a premiação, ela quer se tornar referência para outras.

Patrícia também atua como incentivadora de mulheres cientistas e pesquisas, realizando ações de divulgação científica focada em mulheres alunos de escolas públicas estaduais do Rio de Janeiro.

Mulher, brasileira e premiada. Quanto orgulho!

A cientista também atua como divulgadora científica e quer inspirar outras mulheres. - Foto: Arquivo pessoal A cientista também atua como divulgadora científica e quer inspirar outras mulheres. – Foto: Arquivo pessoal//www.instagram.com/embed.js



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