POLÍTICA
VÍDEO DO DOUTOR BABA: alcançou mais de 219 mil visualizações, 9.500 compartilhamentos no Facebook
PUBLICADO
7 anos atrásem
Entrega de escola orçada em mais de R$ 3 milhões está atrasada há mais de dois anos e obras estão paradas no interior do Acre
Uma escola que deveria ter sido entregue em julho de 2015 e obras paradas há mais de dois anos. É assim que está a situação da escola 15 de Julho, em Tarauacá. Orçada em R$ 3.471.442,29, a construção da escola está abandonada e sem previsão para ser retomada.
O ex-prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno, explica que as obras foram paralisadas por falta de repasse do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que garantiu o recurso. Ele diz também que entregou a obra já paralisada para a nova gestão em 2016 e não sabe como está a situação da escola.
“O FNDE libera o recurso de acordo com a medição, que é a obra já feita com o atestamento do engenheiro deles. Acontece que, com a crise que se instalou no país durante a nossa gestão, eles não estavam liberando recurso, mesmo com as medições no sistema. Então, nós entregamos a obra parada para a nova gestão e eu não sei dizer como está a partir daí”, explica.
Já a atual gestora do município, Marilete Vitorino, explica que, além dos recursos serem disponibilizados conforme a medição, ainda houve problemas com a empresa responsável pela obra.
“O problema da escola foi com a empresa que parou a obra há alguns anos e não tem recurso pra continuar o serviço. E o pagamento é conforme a medição. O caso já está com o jurídico, que já notificou a empresa e, provavelmente, o contrato será cancelado e haverá uma nova licitação”, destaca.
Damasceno disse ainda que durante a gestão dele, estavam previstas a construção de 9 escolas. Duas delas, na zona urbana, foram concluídas, e as demais, na zona rural, ficaram pendentes por causa do repasse dos recursos.
Marilete reforçou que ainda há obras pendentes e a situação deve ser analisada pela equipe atual. “Estamos analisando bem a situação. Há outras escolas na mesma situação, paralisadas há mais de 2 anos”, explica.
O médico Rosaldo Aguiar explica que mora em Feijó, mas também faz atendimentos em Tarauacá, e sempre que vai para o município passa pela obra abandonada. Aguiar diz estar indignado com a situação.
“Eu sempre passo ali pela escola e quis saber o motivo de estar daquele jeito. Pela informação que eu tenho, deveria ser uma escola modelo, com quadra coberta e até piscina, mas está lá o prédio abandonado. É dinheiro público e está lá abandonado”, reclama.
Aguiar chegou a publicar um vídeo nas redes sociais mostrando a situação da escola. O médico diz que estudou em uma escola no Seringal Santa Luzia e não tinha bancos para se sentar. No vídeo, ele explica que é preciso valorizar a educação.
“Saibam que eu não sou professor, mas estudei em uma escola distante no rio Tarauacá que nem banco para sentar nós tínhamos, era só pobreza, dificuldade e tudo. Eu sou médico por causa do professor que me educou e minha família que me ajudou”, finaliza o médico no vídeo.
Com informações do G1/AC
Relacionado
VOCÊ PODE GOSTAR
POLÍTICA
Os números que acendem o sinal de pânico para Boulos
PUBLICADO
4 horas atrásem
14 de outubro de 2024 Matheus Leitão
O campo progressista precisará fazer muito mais do que tem feito para ganhar a prefeitura de São Paulo, a cidade mais rica do país. A relevância política de ter o prefeito de São Paulo é aumentar a capacidade de influenciar a eleição nacional em 2026, uma vez que o gestor estará à frente de um eleitorado relevante para a definição do próximo presidente da República.
A derrota no primeiro turno de Pablo Marçal (PRTB) – principal e mais lamentável revelação da campanha deste ano — mostra que o candidato ainda é um vento passageiro e não uma tendência que irá ombrear com o bolsonarismo. A predominância dos políticos cuja plataforma tem base no conservadorismo e no moralismo, no entanto, essa sim é uma tendência cada vez mais consolidada.
O candidato do campo progressista, Guilherme Boulos (PSOL), ainda não capturou integralmente o apoio dos eleitores de Lula, que teve a maior parte dos votos paulistanos em 2022. Além disso, Boulos tem alta rejeição do eleitorado local. Essa incapacidade de converter o apoio de Lula em votos demonstra a dificuldade que a esquerda terá para virar o jogo.
Outra preocupação para Boulos é a incapacidade de também trazer para si os votos que foram dados a Tábata Amaral (PSB), que declarou apoio a ele. Muitos eleitores de Tábata já indicam preferência por Ricardo Nunes (MDB), que busca se reeleger como representante do campo conservador.
Uma das vantagens de Nunes, inclusive, é o mesmo ponto de dificuldade de Boulos: obter o apoio de eleitores que votaram em adversários no primeiro turno. Mais de 80% dos eleitores de Marçal redirecionaram o voto, segundo as pesquisas, para Nunes – mesmo sem o apoio do ex-coach.
Em suma: com poucos indecisos e pouco tempo de campanha pela frente, Boulos tem cada vez menos chance de virar o jogo.
Relacionado
POLÍTICA
Supremo dá mau exemplo para os tribunais inferiores
PUBLICADO
4 horas atrásem
14 de outubro de 2024rprangel2004@gmail.com (Ricardo Rangel)
Na terça passada, o youtuber Monark foi condenado a um ano de cadeia. Seu crime: chamou o ministro do Supremo Flavio Dino de “gordola”, “autoritário”, “bosta” e “tirânico”.
Na semana anterior, Felipe Neto, outro youtuber, foi condenado a pagar multa de 20 mil reais por chamar o deputado Arthur Lira de “excrementíssimo”.
Na última sexta, a CCJ da Câmara aprovou um “pacote anti-STF”, que, entre outras coisas, limita decisões monocráticas, amplia os cenários em que um ministro pode sofrer impeachment e permite ao Congresso revogar decisões do Supremo.
Os episódios estão íntima e tristemente relacionados.
Xingar autoridade é direito fundamental do cidadão em qualquer democracia saudável. “É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”, diz o item IV do artigo 5º, cláusula pétrea da Constituição Federal.
Mas os juízes que julgaram Monark e Neto não estão nem aí para a Constituição. Não surpreende que seja assim. O STF é a régua pela qual as cortes inferiores medem suas próprias decisões: se o Supremo cala quem o critica, como vem acontecendo, por que juízes de primeira instância não poderiam (e deveriam) calar quem critica outras autoridades?
Ainda que em parte desproporcional, é até inconstitucional, a reação da CCJ tampouco deve surpreender: se o Supremo passa do limite, é de se esperar que isso desperte alguma reação no Parlamento. A escalada do confronto entre Supremo e Congresso é prejudicial não só aos dois Poderes diretamente envolvidos, mas à democracia brasileira como um todo.
O golpe planejado por Jair Bolsonaro falhou, ele está inelegível e a caminho de ser condenado na Justiça Comum. Bolsonaro deixou de ser uma ameaça às liberdades democráticas — hoje, quem as ameaça é o próprio Judiciário.
É hora de o Supremo retomar a cautela e a tolerância que sempre o caracterizaram. É hora de parar de dar mau exemplo para os tribunais inferiores.
(Por Ricardo Rangel em 14/10/2024)
Relacionado
POLÍTICA
O governador da esquerda que pode comemorar os res…
PUBLICADO
5 horas atrásem
14 de outubro de 2024Ludmilla de Lima
Enquanto a esquerda lambe as feridas, tentando contabilizar os poucos municípios conquistados no primeiro turno das eleições, o governador do Maranhão, Carlos Brandão, comemora a a vitória em 157 das 217 prefeituras em disputa no estado. O resultado tem certa contabilidade criativa, já que Brandão, do PSB, considera os triunfos de partidos que compõem sua base aliada, que inclui até o PL de Jair Bolsonaro. Mas o Maranhão é mesmo um dos poucos lugares onde as duas principais forças antagonistas da política nacional se aproximaram.
Apesar do número expressivo de aliados eleitos no estado, Brandão amarga a derrota na capital: em São Luís, o prefeito Eduardo Braide (PSD) se reelegeu com folga (69%) no primeiro turno, deixando para trás o candidato do governador, Duarte Júnior (PSB). A capital maranhense foi a única do país onde se viu o PT, do presidente Lula, e o PL, de Bolsonaro, numa mesma chapa, a de Duarte. Este obteve apenas 22% dos votos válidos.
Olhos no Senado em 2026
Outros partidos com representantes que compõem a frente inusitada citada por Braide são MDB e União Brasil. Brandão tenta suceder Flávio Dino – ex-governador e agora ministro do STF – como grande força política no Maranhão. O atual governador, inclusive, vem se distanciando de Dino desde que passou a comandar o Palácio dos Leões, sede do executivo. De acordo com aliados, Brandão, ex-vice de Dino, se diferencia do ministro ao abrir diálogo para além da esquerda.
Como já foi reeleito, Brandão, agora, analisa em 2026 disputar uma vaga ao Senado ou permanecer no governo do estado até o último dia. Se deixasse a cadeira, seu vice, Felipe Camarão (PT), assumiria o lugar. Mas o petista hoje é próximo do grande adversário político do governador, que é o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB). O parlamentar busca ser o herdeiro do ministro do Supremo no estado.
Nos bastidores, a derrota do irmão de Jerry, João Haroldo, a prefeito de Colinas, e de sua irmã, Régia Barroso, para vereadora na mesma cidade, é comemorada pela base do governador. Colinas é cidade de Jerry e também de Brandão. A VEJA, o governador comentou os cálculos desta eleição dizendo que sempre colocou “o municipalismo acima de qualquer formato ideológico” e que é a favor da construção de “pontes”. “Muralhas, jamais”, completou Brandão.
Relacionado
PESQUISE AQUI
MAIS LIDAS
- MUNDO6 dias ago
Acompanhe a cotação do dólar e a sessão da Bolsa hoje (9) – 09/10/2024 – Mercado
- MUNDO5 dias ago
Exame com ‘Fora Dilma’ ilustra guerra entre governo e médicos
- POLÍTICA6 dias ago
Bancada do agro quer derrubar trechos de decreto “…
- POLÍTICA6 dias ago
Google: Governo dos EUA propõe divisão em várias empresas – 09/10/2024 – Tec