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Membro da Mancha estava no RJ e não em briga, diz defesa – 04/11/2024 – Cotidiano

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A defesa do operador de máquinas Henrique Moreira Lelis, 34, procurado pela polícia após ser identificado como suspeito pela investigação que apura uma emboscada da Mancha Alviverde contra torcedores cruzeirenses da Máfia Azul, negou que seu cliente tenha participado da confusão que resultou na morte do motoboy José Victor Miranda, 30.

A briga ocorreu no final da madrugada de domingo (27) na rodovia Fernão Dias, na altura da cidade de Mairiporã, na Grande São Paulo. Um outro torcedor do time mineiro segue internado em estado grave no Hospital de Franco da Rocha.

Segundo o advogado Arlei da Costa, do escritório AC Criminal, Lelis estava a mais de 400 km do local do crime. A defesa culpa um erro no reconhecimento facial como fator para colocar o palmeirense entre os participantes da confusão.

Em nota, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) nega que Lelis tenha sido identificado por meio de reconhecimento facial. “A identificação é resultado do trabalho de investigação e inteligência realizado pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva. Juntamente com outros envolvidos no caso, ele teve a prisão decretada pela Justiça e é procurado pela equipe da especializada.”

Lelis é o único homem negro dos oito membros da Mancha com prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça.

Policiais civis tentaram cumprir a ordem de prisão na sexta-feira (1º), mas não o localizaram. Segundo as investigações, ele mora em uma cidade na Grande São Paulo. Já o advogado afirmou que ele reside no Rio de Janeiro.

A Folha teve acesso a um relatório de investigação que traz duas fotos de Lelis. Uma obtida através das redes sociais e uma outra de um frame de vídeo no local da confusão.

Assim como o advogado Gilberto Quintanilha, que atua na defesa de outros quatro torcedores, Costa diz não ter tido acesso ao inquérito, que tramita sob sigilo. Ele afirma que o juiz negou o acesso na manhã desta segunda por ainda terem buscas a serem realizadas.

“Independente do que a polícia tenha apresentado contra meu cliente, tenho provas documentais que o tiram do local dos fatos”, disse Costa para a Folha.

Para ele, o erro na identificação expõe as limitações do uso da tecnologia pelas forças de segurança e coloca em risco a integridade física do trabalhador.

“As poucas informações que temos são as noticiadas pela imprensa, e o que consta é que houve o reconhecimento facial de Henrique por meio de fotos no local, e isso é uma violação aos direitos fundamentais do meu cliente, pois é fruto de um erro”, afirma.

Dos oito torcedores com a prisão decretada, apenas um foi preso. Ele foi localizado na sexta na Freguesia do Ó, na zona norte da capital.

‘Não tem como ele estar no local dos fatos’, diz advogado

De acordo com Costa, Lelis se mudou para o Rio de Janeiro em 2012 para trabalhar. Há cerca de um mês a empresa para a qual colabora o enviou para executar serviços em Goiânia.

Lelis retornou para o RJ no sábado, ou seja, um dia antes da briga na rodovia Fernão Dias. Lelis, conforme Costa, desembarcou no aeroporto Santos Dumont por volta das 22h45. Ele então tomou um táxi de uma empresa parceira a qual ele trabalha e chegou em casa às 23h56.

Segundo a defesa, a distância entre a residência de Lelis e o ponto da briga é de 425 km, que poderia ser percorrida em 5h50 de carro. “A briga foi por volta das 5h. Ele não conseguiria chegar.”


Costa afirmou ter um vídeo em que Lelis e a esposa estão em um comércio no Rio de Janeiro às 12h26 de domingo.

Conforme o advogado, a empresa de táxi enviou uma declaração em que confirma o transporte de Lelis do aeroporto até a casa dele.

“Juntei documentos e peticionei no processo. Um exercício simples de lógica, não tem como ele estar no local dos fatos. Vou levar para a Drade os originais do cartão de embarque e o relatório da empresa de táxi com todo o trajeto que ele fez. Vou entregar o celular dele”, disse Costa.

O advogado pediu à Justiça a revogação da prisão temporária.

Ainda conforme as apurações, Lelis, conhecido como Ditão Mancha, se envolveu em uma briga em 2011 no cruzamento da avenida Henrique Schaumann e rua Teodoro Sampaio. Um outro torcedor procurado também esteve presente na confusão. Naquele dia houve um jogo entre Corinthians e Palmeiras no Pacaembu.

O advogado confirmou a participação na confusão, mas, conforme ele, Lelis não foi chamado para retornar à delegacia.

A SSP diz que Lelis foi encaminhado na época para a delegacia, onde prestou depoimento e foi qualificado como uma das partes de ocorrência de lesão corporal, associação criminosa e incitação a tumulto. “Após a autoridade policial ouvir todas as partes envolvidas, incluindo vítimas e testemunhas, ele foi liberado sem indiciamento.”

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Após racismo em shopping, estudantes fazem manifestação com dança em SP; vídeo

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Esse cãozinho bastante ferido pediu socorro em uma delegacia no Recife (PE), com um chicote de moto no pescoço dele. Foi atendido na hora. Foto: PRF

Estudantes do Colégio Equipe, em São Paulo, fizeram uma manifestação contra um caso de racismo no Shopping Pátio Higienópolis. Com danças, músicas e jograis, eles pediram justiça contra o preconceito sofrido por dois adolescentes pretos. Racistas não passarão!

Isaque e Giovana, alunos da escola, foram abordados por um segurança enquanto esperavam na fila da praça de alimentação. Eles estavam acompanhados de uma colega branca, que foi abordada pela segurança e questionada se os amigos a “incomodavam”.

Nesta terça-feira (23), estudantes, professores, familiares e movimentos sociais tomaram as ruas da região próxima ao shopping. Ao som de Ilê Aiyê, música de Paulo Camafeu, as crianças deram um show e mostraram que o preconceito não tem vez!

Ato de resistência

A resposta ao caso de racismo veio uma semana depois. Com o apoio de diversos movimentos, os estudantes organizaram a manifestação potente e simbólica.

Eles caminharam pelas ruas e avenidas da região até o Shopping. Lá, leram um manifesto emocionado, que foi repetido em jogral.

Dentro e fora do estabelecimento, o recado foi bem claro: basta de racismo! “Abaixo o racismo! Justiça para Isaque e Giovana”, disse o Colégio Equipe em uma postagem nas redes.

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Histórico de discriminação

Não foi a primeira vez que estudantes pretos do Colégio Equipe enfrentaram preconceito no Pátio Higienópolis.

Em 2022, outro aluno foi seguido por um segurança dentro de uma loja.

A escola afirmou que tentou dialogar com o shopping na época, mas sem sucesso.

Desta vez, a resposta foi outra: “Ao final, convidamos a direção do shopping para uma reunião no Colégio Equipe. A advogada que recebeu os representantes se comprometeu a encaminhar e responder ao convite.”

Internet apoia

Postado na internet, o vídeo do protesto teve milhares de visualizações e recebeu apoio dos internautas.

“Parabéns escola! Parabéns alunos! Me emocionei aqui! Fiquei até com vontade de mudar meu filho de escola”, disse a ativista Luisa Mell.

Outro exaltou o exemplo de cidadania dos pequenos.

“Cidadania na prática! Que orgulho de toda a equipe e pais. Que orgulho desses alunos que foram solidários. Incrível!”.

O racismo tem que acabar!

Veja como foi a manifestação dos estudantes:

O recado foi certeiro: não passarão!

Uma verdadeira festa da democracia:



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Cai preço dos seguros dos carros mais vendidos no Brasil; Top 10

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O garoto João, de 10 anos, fez um verdadeiro discurso de capitão emocionante para incentivar o time, que perdia partida de futebol em Aparecida de Goiás. - Foto: @caboverdetop/Instagra

Notícia boa para o consumidor. Enquanto tudo sobe, cai o preço dos seguros dos carros mais vendidos no Brasil. É o que revela um novo estudo divulgado esta semana.

Conduzida pela Agger, plataforma especializada no setor de seguros, a pesquisa mostrou que o custo médio para proteger os dez veículos com maior volume de vendas no país teve redução de 5,4%. Os dados foram analisados entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025.

Dentre os modelos avaliados, o Renault Kwid se destacou ao apresentar a maior diminuição no valor, com queda de 12,5%. A queda nos preços reflete uma série de fatores, desde o perfil dos condutores até as estratégias adotadas pelas seguradoras para se manterem competitivas.

Carros com maiores descontos

Entre os modelos analisados, vários apresentaram queda no valor das apólices. Veja os destaques:

  • Renault Kwid: queda de 12,5%
  • Volkswagen T-Cross: queda de 11,22%
  • Honda HR-V: queda de 8,29%
  • Fiat Argo: queda de 7,73%
  • Fiat Mobi: queda de 6,06%
  • Hyundai Creta: queda de 5,88%
  • Volkswagen Polo: queda de 1,27%
  • Chevrolet Onix: queda de 0,43%

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Impacto para motoristas

Para quem está pensando em contratar ou renovar o seguro, a notícia é animadora.

Com os valores mais baixos, fica mais fácil encontrar um plano acessível e que tenha boa cobertura.

Segundo Gabriel Ronacher, CEO da Agger, “é essencial que os motoristas busquem a orientação de corretores especializados para garantir a melhor cobertura e custo-benefício”, disse em entrevista à Tupi FM.

Impacto nos preços

De acordo com o estudo publicado pela Agger, quatro fatores explicam o motivo dos preços de um seguro.

O histórico do motorista é o principal. Quem não se envolve em acidentes tende a pagar menos.

A idade e o valor do carro também interferem. Veículos mais caros ou com peças difíceis de achar têm seguros mais altos.

Proprietários que moram em regiões com mais roubos ou colisões também tendem a pagar mais.

Por último, o perfil do consumidor, como idade, gênero e até mesmo hábitos de direção.

O Renault Kwid teve uma redução de mais de 12% no preço do seguro. - Foto: Divulgação O Renault Kwid teve uma redução de mais de 12% no preço do seguro. – Foto: Divulgação



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Estudantes de Medicina terão de fazer nova prova tipo “Exame da OAB”; entenda

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O garoto João, de 10 anos, fez um verdadeiro discurso de capitão emocionante para incentivar o time, que perdia partida de futebol em Aparecida de Goiás. - Foto: @caboverdetop/Instagra

A partir de agora, é como com os bacharéis de Direito: se formou, será submetido a uma avaliação específica para verificar os  conhecimentos. Os estudantes de medicina terão de obrigatoriamente fazer uma prova, no último ano do curso, tipo exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

O exame já será aplicado, em outubro de 2025, e mais de 42 mil alunos devem ser avaliados. Será um exame nacional e anual. Porém, diferentemente do que ocorre no Direito, o resultado não será uma exigência para o exercício da profissão. O Ministério da Educação (MEC) lançou o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) para avaliar a formação dos profissionais no país.

Para os ministros Camilo Santana (Educação) e Alexandre Padilha (Saúde), o exame vai elevar a qualidade da formação dos médicos no Brasil, assim como reforçar a humanização no tratamento dos pacientes.

Como vai funcionar

A nota poderá servir como meio de ingresso em programas de residência médica de acesso direto. A prova será anual. O exame vai verificar se os estudantes adquiriram as competências e habilidades exigidas para o exercício prático e efetivo da profissão.

Também há a expectativa de que, a partir dos resultados, seja possível aperfeiçoar os cursos já existentes, elevando a qualidade oferecida no país. Outra meta é unificar a avaliação para o ingresso na residência médica.

Há, ainda, a previsão de preparar os futuros médicos para o atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde). Os médicos já formados, que tiverem interesse, poderão participar do processo seletivo de programas de residência médica de acesso direto.

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O que os resultados vão mudar

Os resultados poderão ser utilizados para acesso a programas de residência médica. Caberá ao estudante decidir se quer que a nota seja aplicada para a escolha do local onde fará residência.

A estimativa é de que 42 mil estudantes, no último ano do curso de Medicina, façam o exame. No total são 300 cursos no país, com aplicação das provas em 200 municípios.

O exame será conduzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em colaboração com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Segundo as autoridades, a ideia é unificar as matrizes de referência e os instrumentos de avaliação no âmbito do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) para os cursos e a prova objetiva de acesso direto do Exame Nacional de Residência (Enare).

Como fazer as inscrições

Os interessados deverão se inscrever a partir de julho. O exame é obrigatório para todos os estudantes concluintes de cursos de graduação em Medicina.

A aplicação da prova está prevista para outubro e a divulgação dos resultados individuais para dezembro.

Para utilizar os resultados do Enamed para o Exame Nacional de Residência, é necessário se inscrever no Enare e pagar uma taxa de inscrição (exceto casos de isenção previstos em edital).

Os estudantes que farão o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes e que não pretendem utilizar os resultados da prova para ingressar na residência, pelo Enare, estarão isentos de taxa, segundo o MEC.

O exame será aplicado, em outubro de 2025, e cerca de 42 mil estudantes devem fazer a prova. Foto: Agência Brasil O exame será aplicado, em outubro de 2025, e cerca de 42 mil estudantes devem fazer a prova. Foto: Agência Brasil



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